28/05/2016
Cientistas políticos renegam FHC em evento em Nova York
.
A consagração internacional de FHC como golpista e fâmulo da plutocracia. Por Paulo Nogueira
FHC viveu o bastante — 85 anos até aqui — para ver sua consagração
internacional como golpista. E em Nova York, a capital do mundo.
Clap, clap, clap. De pé. Para os responsáveis pelo reconhecimento.
FHC fora convidado para participar de um encontro de cientistas políticos para debater a tão ameaçada democracia na América Latina.
É um mistério o que passou pela cabeça dos organizadores ao chamar o decano do presente golpe no Brasil. É como chamar Alexandre Frota para debater educação. Mas foi brilhante a reação dos cientistas políticos que sabem perfeitamente o papel imundo que FHC representou na trama plutocrata que colocou Temer no Planalto.
Eles prontamente se insurgiram. Diante da insistência da organização em manter FHC, avisaram que respeitavam a decisão. Mas, diante dela, alertaram que iriam comparecer de preto ao seminário em protesto contra um convite tão acintosamente equivocado.
FHC fez o que sempre fez em situações complicadas. Primeiro, se acoelhou. Fugiu da reunião. Depois, produziu uma nota que é sua alma: cínica, hipócrita, mentirosa. Nela, evocou o passado. Disse que foi perseguido pelo golpe de 1964 e coisas do gênero. Acontece que ninguém está falando de 1964, e sim de 2016. Rechaçou que houve golpe com o argumento de que o STF monitorou o impeachment.
Ora, ora, ora. Depois de gravações de conversas que expuseram brutalmente a participação do STF na derrubada de Dilma, ele tem a ousadia de citar os eminentes magistrados? Entre estes se destaca, com seu golpismo explícito, Gilmar Mendes, que foi colocado no STF exatamente por FHC.
Apenas para registro, em 1964 o STF também abençoou o golpe.
Se passado valesse, Lacerda — o maior golpista da história da República — poderia, ao estilo de FHC, dizer que foi integrante do Partido Comunista na juventude para tentar ser absolvido pelo papel vergonhoso que desempenhou repetidamente contra a democracia e a favor dos ricos.
Seja o que for que FHC tenha feito num passado remoto, tudo já foi incinerado pelo que ele é, e não de hoje.
É, numa palavra, um fâmulo da plutocracia.
Lacerda desandou quando passou a falar, demagogicamente, em corrupção para atacar governos progressistas como o de Getúlio e o de Jango. Há quantos anos FHC faz exatamente o mesmo?
Em sua descomunal vaidade, FHC tem a pretensão de ser conhecido — e respeitado — como um homem de esquerda. Ele sabe que cientistas políticos de direita são universalmente desprezados.
Mas ele não é mais que isso: um reacionário, um direitista, um golpista da pior espécie.
Seu julgamento perante a história já foi feito em vida, e ele foi condenado com desonra.
O símbolo disso foram as camisas pretas em Nova York em repúdio a ele.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Clap, clap, clap. De pé. Para os responsáveis pelo reconhecimento.
FHC fora convidado para participar de um encontro de cientistas políticos para debater a tão ameaçada democracia na América Latina.
É um mistério o que passou pela cabeça dos organizadores ao chamar o decano do presente golpe no Brasil. É como chamar Alexandre Frota para debater educação. Mas foi brilhante a reação dos cientistas políticos que sabem perfeitamente o papel imundo que FHC representou na trama plutocrata que colocou Temer no Planalto.
Eles prontamente se insurgiram. Diante da insistência da organização em manter FHC, avisaram que respeitavam a decisão. Mas, diante dela, alertaram que iriam comparecer de preto ao seminário em protesto contra um convite tão acintosamente equivocado.
FHC fez o que sempre fez em situações complicadas. Primeiro, se acoelhou. Fugiu da reunião. Depois, produziu uma nota que é sua alma: cínica, hipócrita, mentirosa. Nela, evocou o passado. Disse que foi perseguido pelo golpe de 1964 e coisas do gênero. Acontece que ninguém está falando de 1964, e sim de 2016. Rechaçou que houve golpe com o argumento de que o STF monitorou o impeachment.
Ora, ora, ora. Depois de gravações de conversas que expuseram brutalmente a participação do STF na derrubada de Dilma, ele tem a ousadia de citar os eminentes magistrados? Entre estes se destaca, com seu golpismo explícito, Gilmar Mendes, que foi colocado no STF exatamente por FHC.
Apenas para registro, em 1964 o STF também abençoou o golpe.
Se passado valesse, Lacerda — o maior golpista da história da República — poderia, ao estilo de FHC, dizer que foi integrante do Partido Comunista na juventude para tentar ser absolvido pelo papel vergonhoso que desempenhou repetidamente contra a democracia e a favor dos ricos.
Seja o que for que FHC tenha feito num passado remoto, tudo já foi incinerado pelo que ele é, e não de hoje.
É, numa palavra, um fâmulo da plutocracia.
Lacerda desandou quando passou a falar, demagogicamente, em corrupção para atacar governos progressistas como o de Getúlio e o de Jango. Há quantos anos FHC faz exatamente o mesmo?
Em sua descomunal vaidade, FHC tem a pretensão de ser conhecido — e respeitado — como um homem de esquerda. Ele sabe que cientistas políticos de direita são universalmente desprezados.
Mas ele não é mais que isso: um reacionário, um direitista, um golpista da pior espécie.
Seu julgamento perante a história já foi feito em vida, e ele foi condenado com desonra.
O símbolo disso foram as camisas pretas em Nova York em repúdio a ele.
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