quinta-feira, 20 de abril de 2017

Nº 21.269 - "Que apurem a "sociedade privada" entre Globo e Odebrecht nos anos FHC, diz advogado"


20/0422017


Que apurem a "sociedade privada" entre Globo e Odebrecht nos anos FHC, diz advogado


Jornal GGN - QUI, 20/04/2017 - 17:30ATUALIZADO EM 20/04/2017 - 17:35

Foto: Reprodução
Jornal GGN - O advogado Roberto Teixeira respondeu, em nota à imprensa, a reportagem de O Globo sobre elaboração de contratos fictícios com a empresa Odebrecht em torno do sítio de Atibaia. Segundo o defensor, o jornal mentiu para seus leitores, porque nem as delações sem provas de executivos da Odebrecht afirmam que existiu esse tipo de fraude.
Além disso, Teixeira disse que a Globo deveria explicar, por outro lado, que "sociedade privada" foi criada no governo FHC, em parceria com a Odebrecht para "quebrar o monopólio" do setor de telecomunicações em favor da emissora.
Segundo Teixeita, o assunto é tratado no depoimento de Emílio Odebrecht sobre FHC. No mínimo 12, ele teria dito: "(...) nós ajudamos a quebra do monopólio. Inclusive sobre a parte de telecomunicações, nós chegamos a montar uma sociedade privada, se não me engano três ou quatro empresas, uma delas era até a Globo (...) para buscar todas as informações e embasamento do que ocorria no mundo para que isso facilitasse aquilo que era decisão de governo (FHC) de quebra do monopólio de telecomunicações, de petróleo e outras coisas. (...) assuntos que nós acreditávamos e que eram prioridade para o governo (...).”
"A afirmação de Emílio Odebrecht pode, em tese, configurar a prática de um crime, e por isso deve ser esclarecida e investigada", disparou Teixeira.
Abaixo, a nota completa de Roberto Teixeira.
Repudio as ilações feitas sobre minha atuação como advogado na
defesa dos direitos e interesses do Sr. Fernando Bittar em relação a
um sítio na cidade de Atibaia (SP) e destaco, em especial, a reportagem
publicada por O Globo sob o título  “Advogado de Lula fez contrato
falso para ocultar sítio, diz delator”.
 Essa afirmação não corresponde sequer às versões unilaterais e sem
valor probatório dos delatores Alexandrino Alencar e Emyr Costa. Não
há nos depoimentos por eles prestados qualquer declaração de que eu
tenha feito um contrato falso.
 Minha atuação como advogado de Fernando Bittar seguiu exatamente os
mesmos padrões éticos e legais que observo há 47 anos no exercício
ininterrupto da profissão.
 Ao mesmo tempo em que mente para os seus leitores sobre a minha pessoa,
O Globo esconde a afirmação do delator Emílio Odebrecht de que o
grupo empresarial - do qual o jornal faz parte - teve uma sociedade
privada com o Grupo Odebrecht para facilitar decisões de governo no
período do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso.
  Diz o delator (minuto 12 do vídeo que trata do anexo sobre FHC):
  “(...) nós ajudamos a quebra do monopólio. Inclusive sobre a parte
de telecomunicações, nós chegamos a montar uma sociedade privada, se
não me engano três ou quatro empresas, uma delas era até a Globo
(...) para buscar todas as informações e embasamento do que ocorria no
mundo para que isso facilitasse aquilo que era decisão de governo (FHC)
de quebra do monopólio de telecomunicações, de petróleo e outras
coisas. (...) assuntos que nós acreditávamos e que eram prioridade
para o governo (...)”
 A afirmação de Emílio Odebrecht pode, em tese, configurar a prática
de um crime, e por isso deve ser esclarecida e investigada.

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