02/10/2009
por Luiz Carlos Azenha| Publicado em 02 de outubro de 2009 às 00:13
Atualizado em 02 de outubro de 2009 às 02:23
Atualizado em 02 de outubro de 2009 às 02:23
Nos próximos dias saberemos qual a postura das empresas jornalísticas que tiveram acesso aos dados que comprovavam o vazamento das provas do ENEM.
Sabemos, por exemplo, que o jornal O Estado de S. Paulo notificou o Ministério da Educação, dando ciência de que tinha dados comprovando o crime.
O portal R7, da Record, para a qual trabalho, divulgou o áudio da conversa do repórter com um dos homens que ofereciam o material por 500 mil reais.
É importante que os repórteres que tiveram contato com os "vazadores" não caiam na besteira de alegar sigilo de fonte quando forem chamados a depor pela Polícia Federal.
Vai ser mole chegar à origem do vazamento, desde que os repórteres colaborem com a polícia.
E não há nenhum motivo para que não o façam.
Trata-se de um crime. E auferir lucro com o resultado de um crime é, igualmente, criminoso.
O maior incentivo para o mercado paralelo de dossiês e para a arapongagem ilegal no Brasil é justamente essa expectativa de que se pode ganhar dinheiro com o produto dela.
Aqui você pode ouvir a conversa entre o repórter do R7 e um dos vendedores do material à mídia, que se diz funcionário público
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