02/07/2013
Os trabalhadores entram em cena
por Altamiro Borges
Dirigentes das principais centrais sindicais brasileiras se reuniram nesta segunda-feira (1) para acertar os detalhes do Dia Nacional de Luta com Greves e Mobilizações, marcado para 11 de julho. No bojo dos protestos de rua que agitam o país, os trabalhadores entram em cena de forma organizada para apresentar sua pauta de reivindicações e para disputar os rumos do movimento.
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O ato unitário está sendo organizado
pela CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas e
CSB. Ele também conta com o apoio dos movimentos sociais, como a UNE e o
MST.
Entre as iniciativas previstas para 11 de julho, os metalúrgicos do ABC paulista pretendem paralisar as principais fábricas e ocupar a Via Anchieta. Metroviários e condutores de ônibus também discutem a possibilidade de greves parciais. As centrais sindicais ainda estudam as condições para a realização de uma grande passeata na Avenida Paulista, no centro de São Paulo.
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Entre as iniciativas previstas para 11 de julho, os metalúrgicos do ABC paulista pretendem paralisar as principais fábricas e ocupar a Via Anchieta. Metroviários e condutores de ônibus também discutem a possibilidade de greves parciais. As centrais sindicais ainda estudam as condições para a realização de uma grande passeata na Avenida Paulista, no centro de São Paulo.
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Nos outros estados, os
sindicatos também têm concentrado as suas energias na preparação do Dia
Nacional de Greves e Mobilizações. Panfletagens diárias e assembleias de
inúmeras categorias já estão agendadas para criar o clima do protesto.
Por iniciativa da Agência Sindical, nesta quarta-feira (3), na sede do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, haverá uma reunião dos assessores de imprensa de várias entidades para organizar a cobertura do protesto. Blogueiros e jornalistas da mídia alternativa também foram convidados. “O objetivo é garantir o máximo de informações sobre as mobilizações sindicais, fazendo o contraponto ao conservadorismo da grande mídia”, explica João Franzin.
A pauta unitária das centrais sindicais para o Dia Nacional de Greves e Mobilizações inclui as seguintes reivindicações:
- contra o PL 4330, da “terceirização”, que retira direitos dos trabalhadores brasileiros e precariza ainda mais as relações de trabalho no Brasil; esse projeto precisa ser varrido imediatamente da pauta do Congresso Nacional;
- que as reduções de tarifa do transporte não sejam acompanhadas de qualquer corte dos gastos sociais;
- 10% do orçamento da União para a saúde pública;
- 10% do PIB para a educação pública, “verbas públicas só para o setor público”;
- fim do fator previdenciário;
- redução da Jornada de Trabalho para 40 horas sem redução de salários;
- reforma agrária;
- suspensão dos Leilões de Petróleo.
Por iniciativa da Agência Sindical, nesta quarta-feira (3), na sede do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, haverá uma reunião dos assessores de imprensa de várias entidades para organizar a cobertura do protesto. Blogueiros e jornalistas da mídia alternativa também foram convidados. “O objetivo é garantir o máximo de informações sobre as mobilizações sindicais, fazendo o contraponto ao conservadorismo da grande mídia”, explica João Franzin.
A pauta unitária das centrais sindicais para o Dia Nacional de Greves e Mobilizações inclui as seguintes reivindicações:
- contra o PL 4330, da “terceirização”, que retira direitos dos trabalhadores brasileiros e precariza ainda mais as relações de trabalho no Brasil; esse projeto precisa ser varrido imediatamente da pauta do Congresso Nacional;
- que as reduções de tarifa do transporte não sejam acompanhadas de qualquer corte dos gastos sociais;
- 10% do orçamento da União para a saúde pública;
- 10% do PIB para a educação pública, “verbas públicas só para o setor público”;
- fim do fator previdenciário;
- redução da Jornada de Trabalho para 40 horas sem redução de salários;
- reforma agrária;
- suspensão dos Leilões de Petróleo.
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