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16/03/2014
Veja reforça campanha para manter Zé Dirceu preso
Do Diário do Centro do Mundo - 14 de Março de 2014 às 21:43
"Políticos com privilégios. Mas, desta vez, na
cadeia"; com esta chamada, a revista Veja, da Editora Abril, anuncia sua
próxima capa sobre José Dirceu, que está preso há quatro meses em
regime fechado, embora tenha sido condenado ao semiaberto; análise de
seu pedido de trabalho vem sendo protelada pela Vara de Execuções Penais
do Distrito Federal e a reportagem de Veja será mais um instrumento
para que o juiz Bruno Ribeiro não lhe conceda este direito; há rumores
até de que Dirceu poderá ser mandado para um presídio de segurança
máxima; neste fim de semana, ele completará 68 anos atrás das grades
247 – Preso em
regime fechado há quatro meses na Papuda, embora tenha sido condenado ao
semiaberto e recentemente inocentado da acusação de formação de
quadrilha, o ex-ministro José Dirceu vem tendo direitos elementares
subtraídos pelo Poder Judiciário.
Até agora, de todos os condenados da Ação Penal 470, apenas ele não teve seu pedido de trabalho externo avaliado pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. A análise do pedido vem sendo protelada pelo juiz Bruno Ribeiro, colocado no comando da execução penal por influência direta de Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal.
Embora o Ministério Público tenha recomendado a aceitação do pedido de trabalho, ele não foi avaliado em razão de uma suspeita levantada por uma matéria de jornal – a de que Dirceu teria usado um celular na prisão – que já foi desmentida por uma sindicância interna.
Como não há mais argumentos para mantê-lo preso, eis que surge um novo empurrão da imprensa. E que vem justamente da Marginal Pinheiros, sede da Editora Abril, onde se edita a revista Veja.
A capa desta semana traz uma reportagem sobre a vida de Dirceu na cadeia. E a chamada já colocada no Facebook, que será também espalhada em outdoors, diz: “Políticos com privilégios. Mas, desta vez, na cadeia”.
Ou seja: Veja reforça, novamente, sua campanha para que Dirceu seja mantido atrás das grades – mesmo que isso contrarie o que foi decidido pela maioria dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal.
No Brasil de hoje, como notícias impressas são o bastante para subtrair direitos, provavelmente Dirceu será mantido por mais tempo preso – neste domingo, ele completará 68 anos atrás das grades.
Há rumores em Brasília dando conta de que a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal também planeja transferi-lo para um presídio de segurança máxima.
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Até agora, de todos os condenados da Ação Penal 470, apenas ele não teve seu pedido de trabalho externo avaliado pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. A análise do pedido vem sendo protelada pelo juiz Bruno Ribeiro, colocado no comando da execução penal por influência direta de Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal.
Embora o Ministério Público tenha recomendado a aceitação do pedido de trabalho, ele não foi avaliado em razão de uma suspeita levantada por uma matéria de jornal – a de que Dirceu teria usado um celular na prisão – que já foi desmentida por uma sindicância interna.
Como não há mais argumentos para mantê-lo preso, eis que surge um novo empurrão da imprensa. E que vem justamente da Marginal Pinheiros, sede da Editora Abril, onde se edita a revista Veja.
A capa desta semana traz uma reportagem sobre a vida de Dirceu na cadeia. E a chamada já colocada no Facebook, que será também espalhada em outdoors, diz: “Políticos com privilégios. Mas, desta vez, na cadeia”.
Ou seja: Veja reforça, novamente, sua campanha para que Dirceu seja mantido atrás das grades – mesmo que isso contrarie o que foi decidido pela maioria dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal.
No Brasil de hoje, como notícias impressas são o bastante para subtrair direitos, provavelmente Dirceu será mantido por mais tempo preso – neste domingo, ele completará 68 anos atrás das grades.
Há rumores em Brasília dando conta de que a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal também planeja transferi-lo para um presídio de segurança máxima.
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