terça-feira, 30 de junho de 2015

Contraponto 17.123 - Por que o Cerra quer entregar logo à Chevron​

.
30/06/2015

Por que o Cerra quer 
entregar logo à Chevron​

Ele conta com o Renan, já que a tornozeleira ainda não chegou.


Conversa Afiada - 30/06/2015





O presidente do Senado, Renan Calheiros, aliou-se ao Padim Pade Cerra – um risco inimaginável … – e promoveu hoje, 30/06, uma sessão “temática” para analisar o projeto de entregar o pré-sal à Chevron.

Faz parte da promessa do Cerra à Chevron, segundo o insuspeito WikiLeaks.

O ato entreguista conta com o apoio do Aloysio 300 mil, que nega veementemente integrar a lista da UTC.

(Mas já a lista da Camargo, na Castelo… Ele, o Andrea Matarazzo e o Rola-Bosta, segundo a Conceição Lemes, essa eles não podem ignorar…)

O que explica essa sofreguidão do Cerra – entregar logo, antes das férias do Legislativo, antes do Natal…

Por que esse furor entreguista ?

Parece o Fernando Henrique !

Elementar, caro navegante.

O Cerra não tem mais esperanças de ser o candidato a Presidente em 2018.

(O Aecím ainda tem, enquanto o Teori não o chama para uma conversinha. Sim, porque da nova lista do Janot ele não fará parte. Como não fez da primeira…)

O Alckmin já comeu o Cerra pela borda.

Cerra não controla nem o partido, no estado dele.

O jeito é o Cerra sair para Governador de São Paulo, já que o Alckmin está no cargo desde Martim Afonso de Souza.

Cerra apoia Alckmin para Presidente.

Arruma uma meia dúzia de votos, na redação da Fel-lha (ver no ABC do C Af).

E, em troca, o Alckmin o apoiaria para Governador.

Toda a grana dos tucanos – e o que não falta é grana para tucano, não é isso, Ministro Gilmar ? – iria para o candidato a Presidente, claro.

Sobrariam os caraminguás para o Cerra.

Então, se ele entregar logo o pré-sal à Chevron, ele garantiria um apoio expressivo – absolutamente legal ! – das petrolíferas americanas à campanha a Governador de São Paulo.

Com o Cerra nada é por acaso.


Paulo Henrique Amorim


______________________________


PITACO DO ContrapontoPIG 


Agora o descarado furor entreguista do Serra - que tanto me intrigava - está devidamente explicado. 

Quer grana para chegar ao governo de SP. E o Brasil que se lixe!

Pulha!

_______________________________
.

Contraponto 17.122 - "A maioria dos senadores quer que o projeto entreguista de Serra sobre pré-sal seja votado com urgência. Confira como votou o seu"

.

30/06/2015


A maioria dos senadores quer que o projeto entreguista de Serra sobre pré-sal seja votado com urgência. Confira como votou o seu


Do Viomundo - publicado em 30 de junho de 2015 às 11:41
serra, ferraço, delcídio, aloysio, aécio
Contra o modelo de partilha, a favor da entrega do pré-sal brasileiro às petroleiras estrangeiras: José Serra (PSBB-SP), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Delcídio Amaral (PT-MS), Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG)
por Conceição Lemes
Em 22 de dezembro de 2010, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei 12.351, que ficou conhecida como a lei da partilha.
Ela estabelece a obrigatoriedade de a Petrobras ter participação de, no mínimo, 30% nos campos licitados e ser a exploradora única do pré-sal. Ela determina que a Petrobras é a responsável pela “condução e execução, direta ou indireta, de todas as atividades de exploração, avaliação, desenvolvimento, produção e desativação das instalações de exploração e produção”.
Há três projetos de tucanos tramitando no Congresso Nacional, que visam alterar essa lei, abrindo a exploração do pré-sal brasileiro para petrolíferas estrangeiras e derrubando a obrigatoriedade de contratar navios, plataformas, sondas no Brasil — o chamado conteúdo local.
Em 19 de março de 2015, o senador José Serra (PSDB-SP) apresentou um projeto para alterar a lei da partilha. Ele quer tirar da Petrobras o papel de operadora única do pré-sal bem como a obrigatoriedade de participação mínima de 30% nos campos licitados.
serra e pré-sal-002
A rigor, o projeto de Serra não poderia ser votado agora.
Porém, numa manobra regimental, ele colocou-o como contrabando em outro. Apensou o seu a um mais antigo já transitando no Senado: o PLS 400/2014, que trata de royalties.
Em seguida, articulou para que o projeto de royalties — por tabela, o seu também — fosse votado em regime de urgência no Senado.
Resultado: no dia 16 de junho, Serra conseguiu que o seu projeto entreguista fosse votado com urgência.
O placar do Senado registrou:  42 votos a favor da urgência e 17 contra.
A orientação do PT foi votar NÃO.
Já a recomendação do PSDB, PMDB, PDT, PPS, DEM, PR, PSB, PSD e PP era consagrar o SIM.
No PT, votaram como Serra queria, não seguindo a orientação do partido, os senadores Delcídio Amatal (MS), Wálter Pinheiro (BA) e José Pimentel (CE).
Os demais senadores do PT votaram NÃO, assim o do Psol e o do PCdoB.
Confira como votou o seu senador. 
Apensamento_Page_1
Apensamento_Page_2
“Em função da aprovação da urgência, o projeto do Serra agora está na pauta todos os dias”, alerta João Antônio de Moraes, diretor de Relações Internacionais da Federação Única dos Petroleiros (FUP). “Logo, pode ser votado a qualquer momento, inclusive hoje.”
“O debate da lei da partilha com a sociedade levou cinco anos”, atenta Moraes. “É um absurdo que se queira alterá-la, sem qualquer discussão, em alguns dias.”
“Essa pressa demasiada dos tucanos só tem uma explicação”, observa Moraes. “Entregar o nosso passaporte para melhor educação e saúde do povo brasileiro e a nossa soberania energética para as petroleiras estrangeiras, entre as quais a Chevron; a esta, especificamente, se comprometeu a alterar a lei da partilha.”
A única área do pré-sal  já leiloada é o Campo de Libra, na Bacia de Santos, em 2013.
“Se a Petrobras não fosse a operadora única do Campo de Libra, nós teríamos R$ 50 bilhões a menos para educação”, arremata João Antônio Moraes. “E R$ 250  bilhões a menos para o Estado brasileiro.”
 Leia também:
.

Contraponto 17.121 - "Na Casa Branca, repórter da Globo explicita como os patrões dela enxergam o Brasil, mas é rechaçada por Obama; veja o trecho"

.

30/06/2015


Na Casa Branca, repórter da Globo explicita como os patrões dela enxergam o Brasil, mas é rechaçada por Obama; veja o trecho


Do Viomundo - publicado em 30 de junho de 2015 às 18:48



sugerido por Conceição Oliveira

Nem Obama aguenta jornalismo vira-lata da Globo.

Jornalista da Globo News pergunta pra Dilma como ela reage sabendo que os EUA acham que o Brasil é uma força regional, não global. Obama pega o microfone: eu discordo, Brasil é um player global, o mundo precisa dele e o Brasil está na frente de todas as discussões.

*****

Obama: Encaramos o Brasil como um poder mundial e não regional

Presidenta Dilma Rousseff fez reunião de trabalho com colega norte-americano nesta terça. Para Obama, o Brasil é um parceiro indispensável na luta contra a fome e a pobreza

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou, em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (30), que o país norte-americano vê o Brasil como um poder mundial. A resposta foi dada a uma jornalista brasileira que havia afirmado que o Brasil era visto como um poder “regional”.

“Encaramos o Brasil como um poder mundial e não como regional”, respondeu Obama, acompanhado pela presidenta Dilma Rousseff.

“Os países eles passam por crises e dificuldades. O fato de passarem por crise e dificuldades não pode implicar em que haja qualquer diminuição do papel de um país. Até porque um país só é, de fato, um grande país se ele é capaz de superar as dificuldades”, disse Dilma, em defesa do papel do Brasil na liderança mundial.

Além disso, o presidente norte-americano ressaltou a importância do Brasil na luta contra a fome e a pobreza. Para ele, o Brasil é um “parceiro indispensável” nesta questão. Durante a visita, Dilma convidou Obama para as Olimpíadas de 2016, que acontecerão no Rio de Janeiro.

De acordo com a presidenta Dilma, Brasil e EUA estabeleceram, durante a visita dela ao país norte-americano, uma agenda bilateral em áreas como comércio, investimentos, mudança do clima, energia, educação, defesa, ciência, tecnologia e inovação.

“Reforçamos nosso diálogo sobre temas da agenda internacional, como o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, algo que é essencial para o mundo e para cada um dos nossos países, governança econômica e financeira, paz e segurança”, disse Dilma.

Também nesta terça, Dilma e Obama anunciaram o compromisso do governo brasileiro de, até 2030, recuperar 120 mil km² de florestas. Além disso, o termo assinado também prevê que o Brasil implemente políticas para eliminação do desmatamento ilegal.

“Nós queremos chegar no Brasil a desmatamento zero até 2030 – desmatamento [ilegal] zero até 2030. E também queremos virar a página e passarmos a ter uma política clara de reflorestamento. Isso é importantíssimo para o Brasil, tem a ver também com os nossos compromissos próprios que assumimos no Código Florestal”, explicou a presidenta.

Durante a visita aos Estados Unidos, a presidenta Dilma e Obama também entraram em acordo para facilitar a entrada de viajantes frequentes do Brasil, pelo Global Entry. Além disso, foi celebrado acordo para que a população brasileira que vive nos EUA tenha cobertura da previdência social.

Da Redação da Agência PT de Notícias

PS do Viomundo: É uma repórter que leva a sério o noticiário sobre o desastre que é o Brasil martelado diuturnamente pela emissora em que ela trabalha…


Leia também:


Veja a lista dos entreguistas que seguem José Serra no Senado

.

Contraponto 17.120 - "Wadih fura a bolha do golpe"

.

30/06/2015

Wadih fura a bolha do golpe



EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E CONTRA A ESPETACULARIZAÇÃO DA JUSTIÇA


Por Wadih Damous


29 DE JUNHO DE 2015 ÀS 10:25



Já está mais do que na hora de voltar a valer um velho adágio: juiz só fala nos autos. O papel de celebridade não é apropriado para quem veste toga


Os direitos fundamentais e as garantias individuais estabelecidas pela Constituição da República de 1988 estão sob grave e séria ameaça.

A chamada Operação Lava Jato desencadeou um pro e garantia das pessoas submetidas a procedimento investigativo, com claros contornos inquisitoriais.

A grande repercussão midiática do caso, quase sempre fruto de vazamentos seletivos e sem direito à defesa, irradia para todo o sistema de justiça um método perigoso e ilegal para a democracia, assentado, fundamentalmente, na espetacularização da justiça. Pouco importa, no caso, a decisão final com trânsito em julgado. Todos estão (pré) condenados, ainda que se prove o contrário.

O quadro é de total desrespeito e violação dos alicerces iluministas do processo e do direito penal. A condução da causa pelo juiz Sérgio Moro e o comportamento dos representantes do Ministério Público Federal – que já posaram de “Os Intocáveis” – e dos delegados da Polícia Federal fizeram com que este processo se tornasse um espetáculo político/midiático; verdadeiro vendaval repressivo e inquisitorial em pleno regime democrático.

E o direito à defesa, corolário e condição fundamental do devido processo legal, é cada vez mais cerceado. Comunicações entre acusado e advogado são interceptadas; arquivos dos advogados e suas estratégias de defesa são ilegalmente apreendidos e violados; audiências são conduzidas sem o devido respeito à defesa. Com isso, tenta-se convencer as pessoas de que o processo penal é um estorvo, pois o que importa é prender e condenar antes mesmo de julgar. É o que o processualista italiano Franco Cordero denomina de quadro mental paranoico do juiz, que, ao conduzir o processo, o faz sob o “primado da hipótese sobre os fatos” e passa a agir como voraz acusador.

O uso desmedido da prisão cautelar, encarcerando acusados primários, com endereço certo e sem fundamentação concreta, fere o princípio da presunção de inocência e reforça os alarmantes índices de encarceramento provisório no Brasil, na casa dos 40% do sistema penitenciário. O instituto da delação premiada, de questionável constitucionalidade, é utilizado como barganha e coação para a restituição da liberdade ilegalmente restringida dos acusados.

Tal quadro, para além de representar um acinte ao texto constitucional, notadamente no que toca ao devido processo legal e à ampla defesa, repercute em todo o sistema de justiça na medida em que a incessante repetição de atos violadores dos direitos dos acusados são noticiados e louvados como sinal de “eficiência” da prestação jurisdicional e como possível quebra na seletividade do sistema, ao se punir o “andar de cima”. Cria-se uma nova e enviesada concepção de justiça: já que fazemos com os pobres, façamos também com os ricos.

Nada mais ilusório, no entanto. Desrespeitar os direitos individuais de qualquer pessoa, sejam daqueles pertencentes às classes sociais mais privilegiadas ou dos já habituais destinatários do sistema penal – os pretos e/ou pobres – é ilegal e contribui para o retrocesso civilizatório.

O combate à corrupção ou a qualquer espécie de ilícito é obrigação da autoridade constituída – e merece de nós todo o apoio – mas deve se dar nos termos da Constituição e da Lei e com o respeito aos direitos e garantias fundamentais dos acusados, e o seu exercício não deve e não pode ser seletivo, mas abrangente. Escolher certos alvos – partidos e personalidades – e ignorar outros vicia o processo e torna-o ineficaz e injusto.

Não há bem jurídico superior aos princípios da presunção de inocência e do amplo direito de defesa que possa justificar a sua inobservância.

Os que anunciam desejar “refundar a República” devem se candidatar a cargos eletivos e se submeter ao crivo do sufrágio universal. Essa não é a função de juízes e de procuradores. Já está mais do que na hora de voltar a valer um velho adágio: juiz só fala nos autos. O papel de celebridade não é apropriado para quem veste toga.

.

Contraponto 17.119 - " 'Estamos a caminho de um verdadeiro fascismo patrocinado pela grande mídia' alerta Bandeira de Mello"

.

30/06/2015        

  

“Estamos a caminho de um verdadeiro fascismo patrocinado pela grande mídia” alerta Bandeira de Mello




Jurista critica força conservadora e diz que nunca se combateu corrupção como agora



Ninguém gosta de corrupção, destaca o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello. O escândalo criado com esta prática, contudo, travestida de novidade, é preocupante. Para Bandeira de Mello, estamos a caminho do verdadeiro fascismo, impulsionado pela chamada grande imprensa. Em conversa com o JB por telefone nesta segunda-feira (29), ele lembra que a corrupção nunca foi tão combatida neste país como agora, e que foi durante o governo de Fernando Henrique Cardoso que as estatais ganharam uma “autonomia sem sentido”, como um “alô aos corruptos e corruptores”. Em 1997, o governo editou a Lei n° 9.478/1997, que autorizou a Petrobras a se submeter ao regime de licitação simplificado.

“Está havendo um abuso em matéria de delação premiada, estão achando que isso é a salvação do mundo. Não é. Ninguém gosta de corrupção, não há quem goste. Eu detesto a corrupção”, comentou Bandeira de Mello, resgatando a ocasião em que apontou que estavam “entregando o galinheiro aos cuidados da raposa”, com a flexibilização da lei das licitações, durante o governo FHC.

Celso Bandeira de Mello:  "A imprensa tem feito um grande escândalo, como se a corrupção tivesse começado no governo do PT. Não é verdade"


Celso Bandeira de Mello:  “A imprensa tem feito um grande escândalo, como se a corrupção tivesse começado no governo do PT. Não é verdade”

De acordo com o jurista, o fato da corrupção estar sendo tratado como uma novidade escandalosa decorre do momento político. “A presidenta [Dilma Rousseff] ganhou as eleições e desgostou um segmento da sociedade grande, que são as forças conservadoras, e essas forças conservadoras controlam a imprensa. Então, a imprensa tem feito um grande escândalo, como se a corrupção tivesse começado no governo do PT. Não é verdade. Corrupção sempre teve, e nunca se combateu tanto a corrupção como agora.”

Em matéria publicada nesta segunda-feira na Folha de S. Paulo, Bandeira de Mello critica a Operação Lava Jato. “Eu critiquei (a Operação Lava Jato) a maneira de prender [os investigados] sem mais nem menos, vai prendendo. O que é isso?, Não é assim. Delação premiada não é isso”, explicou ao JB.



“Nós estamos, eu disse isso na entrevista que eu dei para a Folha, a caminho do verdadeiro fascismo, impulsionado pela imprensa, pela chamada grande imprensa, que é meia dúzia de proprietários dos meios de comunicação. Infelizmente, isso é verdade, eu digo isso com grande desgosto, mas é verdade.”

Para o jurista, esse fascismo se revela no desconhecimento do direito de garantias fundamentais que a humanidade levou séculos para obter. “E agora, a pessoa acha que prender corrupto ou supostamente corrupto é bom, pode fazer do jeito que quiser. Esse juiz gosta muito de mandar prender”, disse, completando que isto alimenta a demanda pelo espetáculo midiático. “O que agrada é pão e circo.”

Bandeira de Mello também reforçou sua análise de que, colocada a Olimpíada de 2016 no Rio em evidência, essa tendência à espetacularização deve esfriar. “A imprensa, esse segmento da imprensa, ela aproveita tudo aquilo que provoca o escândalo. (…) Quando alguém diz ‘olha, não é assim’, ela diz ‘mas não fui eu que inventei, isso aconteceu, eu estou só noticiando’. Se nós formos adotar como uma desculpa para todo tipo de notícia isso, a humanidade não teria progredido”, analisou Bandeira, completando que alguns poderiam responder a sua análise o acusando de ser a favor da corrupção ou de ter petista: “Mas eu também não me incomodo, eu não espero outro comportamento.”

.

Contraponto 17.118 - "Alô coxinhas! Petrobras vai investir mais de R$ 400 bilhões no Brasil"


.

30/06/2015


Alô coxinhas! Petrobras vai investir mais de R$ 400 bilhões no Brasil

ScreenHunter_5953 Jun. 30 03.44




Enquanto midiotas promovem atos fascistas contra ministros, repetindo mantras desprovidos de
qualquer sentido, como “destruíram a Petrobrás”, a vida segue em frente.

A Petrobrás está mais forte do que nunca.

A redução do preço do petróleo obrigou a estatal a rever seu programa de investimentos, ao invés de R$ 500 bilhões, investirá R$ 400 bilhões na economia brasileira.

Investimento de R$ 400 bilhões não é exatamente um valor condizente com uma empresa “destruída”, né?

Tchau, Moro, o seu golpe fica para sua próxima encarnação.

***

No blog da Petrobrás.

Plano de Negócios e Gestão prevê investimentos de US$ 130,3 bilhões para período de 2015 a 2019

29.Jun.2015

Nosso Conselho de Administração aprovou, no dia 26 de junho, o Plano de Negócios e Gestão 2015-2019. O plano prevê investimentos de US$ 130,3 bilhões para o período de 2015 a 2019. A carteira de investimentos prioriza projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal. Do total, 83% (US$ 108,6 bilhões) serão investidos na área de E&P. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural.

Os investimentos totais serão 37% menores quando comparados ao plano anterior e estão distribuídos conforme a tabela abaixo:

tabela1

O plano tem como objetivos fundamentais a redução do nosso endividamento e a geração de valor para os acionistas. A meta é o retorno dos níveis de endividamento ao seguinte enquadramento: alavancagem líquida, medida pela fórmula Endividamento líquido/ (endividamento líquido + patrimônio líquido), inferior a 40% até 2018 e a 35% até 2020, e endividamento líquido/Ebitda (sigla em inglês para resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) inferior a 3 vezes até 2018 e a 2,5 vezes até 2020.

Dentre as premissas consideradas no planejamento financeiro do plano, destacam-se:
• Preços dos derivados no Brasil com paridade de importação;
• Preço do Brent (médio): US$ 60/bbl em 2015 e US$ 70/bbl no período 2016-2019;
• Taxa de câmbio (média): conforme a tabela abaixo.

tabela2

O montante de desinvestimentos para o período entre 2015 e 2016 foi revisado para US$ 15,1 bilhões (sendo 30% na área de Exploração e Produção, 30% no Abastecimento e 40% no Gás e Energia). O plano também prevê esforços em reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando US$ 42,6 bilhões entre 2017 e 2018.

Desinvestimentos são comuns entre as grandes empresas de petróleo no mundo. Nos últimos anos, além de fusões e aquisições por parte das companhias privadas de petróleo, empresas asiáticas nacionais (conhecidas como NOCs – national oil companies) e empresas financeiras estão entre as que mais têm realizado aquisições de ativos.

Dos investimentos da área de E&P, 86% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 3% para suporte operacional. Serão destinados US$ 64,4 bilhões a novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% para o pré-sal. Na atividade de exploração no país, os investimentos estão concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco.

No Abastecimento, serão investidos US$ 12,8 bilhões, sendo 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima e 10% na Distribuição. O montante total inclui investimentos no Comperj para recepção e tratamento de gás, manutenção de equipamentos, dentre outros.

A área de Gás e Energia tem alocados US$ 6,3 bilhões, com destaque para os gasodutos de escoamento do gás do pré-sal e suas respectivas unidades de processamento (UPGNs).
Curva de Produção de Óleo e LGN e Gás Natural

As metas de produção de óleo, LGN (líquido de gás natural) e gás natural no Brasil foram atualizadas, refletindo postergação de projetos de menor maturidade ou atraso na entrega das unidades de produção, principalmente em função de limitações de fornecedores no Brasil.

tabela3


Planejamos alcançar uma produção total de óleo e gás (Brasil e internacional) de 3,7 milhões de boed em 2020, ano no qual estima-se que o pré-sal representará 66% da produção total de óleo no Brasil.

A redução dos nossos investimentos segue tendência mundial da indústria de petróleo e gás e está diretamente ligada à redução dos preços de petróleo no mercado mundial. Todas as empresas do setor – majors, empresas nacionais e independentes – têm previsão de reduzir investimentos em todas as áreas, inclusive na área de E&P. A média mundial de diminuição de investimentos no segmento de E&P este ano em relação a 2014 é de 20%.

O plano prevê a adoção de medidas de otimização e ganhos de produtividade para reduzir os gastos operacionais gerenciáveis (custos e despesas totais, excluindo-se a aquisição de matérias-primas).

Ações já identificadas demonstram que esse resultado pode ser alcançado por meio de maior eficiência na gestão de serviços contratados, racionalização das estruturas e reorganização dos negócios, otimização dos custos de pessoal e redução nos dispêndios de suprimento de insumos.

Vale destacar que estamos sujeitos a diversos fatores de risco que podem impactar adversamente nossas projeções de fluxo de caixa, tais como:

• Mudanças de variáveis de mercado, como preço do petróleo e taxa de câmbio;
• Operações de desinvestimentos e outras reestruturações de negócios, sujeitas às condições de mercado vigentes à época das transações;
• Alcance das metas de produção de petróleo e gás natural, em um cenário de dificuldades com fornecedores no Brasil.

Leia a íntegra em nosso site de Relacionamento com Investidor.


________________________________

PITACO DO ContrapontoPIG 

Ao contrário do que parece, a Petrobrás atravessa a melhor fase da sua história.

Dá pra entender as razões pelas quais o pulha do  Serra quer entregar o pre-sal a empresas estrangeiras ? 

________________________________
.

Contraponto 17.117 - "Governo Dilma ao Viomundo: Modelo de partilha será mantido e Petrobras seguirá como operadora única do pré-sal"

.

30/06/2015


Governo Dilma ao Viomundo: Modelo de partilha será mantido e Petrobras seguirá como operadora única do pré-sal


Do Viomundo - publicado em 29 de junho de 2015 às 22:03

Ipojuca
dilma 2
Dilma na inauguração do Navio André Rebouças, em 14 de maio de 2015: “A sociedade brasileira, o povo brasileiro tem direito a ter uma parte relativa à distribuição do petróleo, a parte do leão [a maior e melhor parte] fica com o povo e a sociedade brasileira”. Vídeo do discurso ao final da matéria

por Conceição Lemes

A qualquer momento, pode ser votado o projeto 131/2015, do senador José  Serra (PSDB-SP), que visa a retirada da Petrobras como operadora única do pré-sal. Numa manobra regimental, Serra conseguiu, primeiro, colocá-lo de contrabando num outro projeto – o 400/2014 –, que trata de royalties do petróleo. Depois, que  o projeto fosse votado em regime de urgência.

Nesse contexto, em 10 de junho, o senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo da presidenta Dilma no Senado, disse no plenário:
Com relação ao requerimento do Senador Serra, eu quero aqui dizer o seguinte: existem divergências no que diz respeito à Petrobras atuar como operadora exclusiva e ter 30%. Eu vou ser muito sincero, Presidente. Eu sou Líder do Governo, mas, como Senador da República e como engenheiro, eu vou confessar a V. Exª que esses 30% apareceram faltando uma semana, ou dez dias, para encaminhamento do projeto da partilha. Nem na Petrobras há consenso com relação ao operador exclusivo, e acho – mas esta é uma opinião pessoal como Senador, e não como Líder do Governo – fundamental a gente debater.
Pergunto a V. Exª, Sr. Presidente: quando a Petrobras está revisando o seu plano de negócios, quando o dinheiro está curto, quando a Petrobras está fazendo ajustes internos importantes, se vier um leilão, a Petrobras vai ter que entrar com 30% em todos os leilões? Será que nos blocos que vão ser leiloados, a Petrobras tem um interesse tão importante quanto outras petroleiras?

Na semana retrasada, em 16 de junho, contrariando a orientação do PT, Delcídio votou favoravelmente à urgência de votação do projeto do pré-sal de Serra.

Pois bem, considerando:

1) a postura do líder do governo no Senado;

2) que nesta semana será votado o projeto do senador José Serra;

3) que o ministro de Minas e Energia já disse que a Petrobras não deveria ser a operadora única do pré-sal;

4) o zum-zum de que a presidenta Dilma estaria fazendo vista grossa à postura de Delcídio, pois, no fundo, concordaria com a postura do senador petista de abrir o pré-sal às petroleiras internacionais.
Nós perguntamos então à Secretaria de Imprensa da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SIP/Secom-PR): Qual é hoje objetivamente a posição do governo Dilma em relação à participação da Petrobras no pré-sal? Por favor, detalhe-a.

A SIP/Secom respondeu ao Viomundo:

A Presidenta Dilma Rousseff reiteradas vezes defendeu o regime de partilha para o pré-sal.
Nos trechos selecionados, abaixo, estão algumas dessas declarações:

Trechos do discurso de posse do ministro Renato Janine em 6 de abril de 2015:
“Os recursos dos royalties e do fundo social do pré-sal vão viabilizar uma verdadeira revolução na educação brasileira, que se realizará nas próximas décadas, mas que vai começar, progressivamente, a partir de agora. Aproveito para reafirmar que o pré-sal não é mais uma promessa, é uma realidade. Hoje, já são extraídos mais de 660 mil barris/dia do pré-sal.”
“Não é coincidência que, à medida que cresce a produção do pré-sal, ressurjam, ainda, algumas vozes que defendem a modificação do marco regulatório que assegura ao povo brasileiro a posse de uma parte das riquezas. Nós não podemos nos iludir. O que está em disputa é a forma de exploração desse patrimônio e quem fica com a maior parte. Em última instância, quem fica com a maior parte, as centenas e centenas de bilhões de reais será a educação e a saúde do nosso país e é isso que está em questão quando olhamos a discussão, estritamente no caso do pré-sal, se o modelo é de partilha ou é de concessão. Se for de concessão, todos os benefícios de quem extrai petróleo fica para quem extrai. Se é de partilha, é dividido com o Estado. Daí provém o fundo social, o aumento do fundo social e também dos royalties.
Por isso, eu tenho certeza que a luta para recuperação da Petrobras, que está em curso – eu falo tanto a luta quanto a recuperação – é minha, é do meu governo, e eu tenho certeza interessa a todo o povo brasileiro. O que está em jogo nessa luta em defesa da Petrobras e do controle do pré-sal é nossa soberania, é o futuro do nosso país e da educação.”

Em 14 de maio de 2015, trecho do discurso de inauguração do Navio André Rebouças:


“a sociedade brasileira, o povo brasileiro tem direito a ter uma parte relativa à distribuição do petróleo, a parte do leão [a maior e melhor parte] fica com o povo e a sociedade brasileira”,
“Ninguém pode achar, em sã consciência, que é um grande peso para uma empresa ter acesso privilegiado aonde tem muito petróleo e de boa qualidade. Isso acontece com a Petrobras no caso do modelo de partilha que, do ponto de vista desse governo, será mantido”.

Atenciosamente,
SIP/Secom

Em português claro: o governo Dilma vai manter o modelo de partilha. Isso significa garantir a Petrobras como operadora única do pré-sal bem como bem como a obrigatoriedade de participação mínima de 30% nos campos licitados.




Leia também:



.

Contraponto 17.116 - "Partidos de esquerda e movimentos sociais se unem em defesa .do Brasil"

.
30/06/2015

Partidos de esquerda e movimentos sociais se unem em defesa .do Brasil


Portal Vermelho - 30/06/2015

Partidos de esquerda e movimentos sociais se unem em defesa do Brasil

Partidos de esquerda e movimentos sociais se unem em defesa do Brasil

Dirigentes do PCdoB, PT e Psol, representantes de movimentos sociais, como a UNE, o Movimento Sem Terra (MST) e as centrais sindicais criaram, no último sábado (27), em São Paulo (SP), o Grupo Brasil. Em articulação desde o fim do ano passado, o grupo pretende fortalecer os partidos de esquerda e os movimentos sociais no país
A ideia é defender as conquistas sociais e dar força e unidade popular aos partidos de esquerda. Assim, foi marcada uma próxima reunião para o dia 25 de julho, também na capital paulista. A política econômica será tema do primeiro debate, que discutirá também sobre os setores críticos da economia. Serão elaboradas também no encontro as diretrizes do grupo.

A iniciativa partiu de movimentos sociais e sindicatos e revela a preocupação das forças sociais e dos partidos, que mesmo com posições políticas diferentes, se uniram em torno da ideia de defesa de conquistas sociais, reformas estruturantes e a defesa da democracia.

Uma das propostas em discussão é realizar uma conferência nacional dos partidos de esquerda e dos movimentos sociais nos dias 5 e 6 de setembro deste ano, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Representando o PCdoB, o ex-presidente Renato Rabelo e a líder do partido na Câmara, deputada Jandira Fegahali estiveram no encontro. Para o Vermelho, Renato ressaltou que "diante da grande investida das forças conservadoras em nosso país, toda a luta que possa reforçar os pontos comuns das forças democráticas, populares e progressistas tem relevante papel político neste momento”.

“Esse esforço baseado na confiança mútua é um ponto de partida para a unidade de ação para o conjunto destas forças, condição decisiva para enfrentar a investida da direita e implementar nossa contraofensiva”, completou Renato Rabelo. 

Leia também:
Luciana Santos: Frente ampla propõe barrar complô golpista da direita 
lô golpista da direita

Contraponto 17.115 - " Melo: nada mais surpreende vindo de Aécio"

Contraponto 17.114 - " 'Estou 150% a disposição para ajudar Dilma', diz Lula a deputados e senadores do PT "


.

30/06/2015


“Estou 150% a disposição para ajudar Dilma”, diz Lula a deputados e senadores do PT


Instituto Lula - 29/06/2015 21:40 | Diogo





Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta segunda-feira (29) com as bancadas de deputados e senadores do Partido dos Trabalhadores em Brasília.


Na reunião, Lula e o presidente do PT, Rui Falcão, conversaram sobre como reforçar com as bancadas uma agenda para o partido na defesa do governo e de um projeto de desenvolvimento, inclusão social e aprofundamento da economia após o Congresso do PT em Salvador e após a aprovação do ajuste econômico no Legislativo.

Lula apontou o novo plano de concessões, o Plano Safra de financiamento da agricultura familiar e do agronegócio, o plano de reforma agrária para assentar famílias acampadas e o plano de apoio à exportação, recém-anunciados pela presidenta Dilma Rousseff, como avanços para uma agenda positiva do governo.

O ex-presidente também conversou com os parlamentares sobre a construção de uma agenda de viagens sua pelo país, para discutir a defesa e renovação do partido e a bandeira do Plano Nacional de Educação. O objetivo é que a educação nos governos do PT seja “medalha de ouro” e para que onde o partido é oposição, cobre a melhora do ensino.

Lula defendeu que cada senador e deputado assuma sua liderança e seja um porta-voz dos avanços e das boas notícias, fazendo o debate político, sem esperar neutralidade do noticiário da grande imprensa. “A gente não tem o direito de acreditar que a imprensa brasileira vai ser neutra”, disse Lula.



Contraponto 17.113 - "Aloysio Nunes não declarou ao TRE os 500 mil de doação da UTC que ele diz que recebeu"


30/06/2015




Aloysio Nunes não declarou ao TRE os 500 mil de doação da UTC que ele diz que recebeu


Do Amigos do Presidente Lula - segunda-feira, 29 de junho de 2015


Doação da UTC que senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) diz ser legal não consta do site do TSE



Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Aécio defendeu o ex-candidato a vice em sua chapa, e agora senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), disse que a doação de R$ 300 mil reais que Ricardo Pessoa, dono da UTC,  que deu para Aloysio,  foi para dar "alforria" a empreiteiros

O tucano Aloysio Nunes, também confirmou a delação de Ricardo Pessoa, afirmando que realmente recebeu, mas que ao contrário dos petistas, a doação dele era legitima e declarada ao TRE.Pois bem. O jornal do Brasil, foi conferir se a conversa de Aloysio era verdadeira e descobriu que não existe  nenhuma  doação declarada. Veja o texto
Estranha a doação ao senador Aloysio Nunes (PSDB), que foi vice de Aécio Neves na campanha eleitoral para a Presidência, feita pela UTC. Aloysio declara que a relação dele com a UTC é de amizade, e não de relações que permitissem qualquer pedido para proteger empreiteiros na Lava Jato.

De acordo com a reportagem da Veja, Aloysio recebeu  oficialmente R$ 300 mil, e outros R$ 200 mil em dinheiro vivo, segundo delação premiada de Ricardo Pessoa, da UTC. Aloysio confirma a doação "efetiva e legalmente arrecadada" de R$ 200 mil para a campanha ao Senado em 2010.

Este mesmo senador, que também foi vice de Orestes Quércia, não deve também ter participado nem tomado conhecimento, como vice, das várias denúncias feitas contra o governador Orestes Quércia, na época ligado a empreiteiras em construção de um prédio do governo do Estado.

E o mais estranho ainda é que o dinheiro não consta na prestação de contas publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Confira aqui  




_________________________________________________________________

Do Facebook Leandro Fortes compartilhou a foto de Jornal do Brasil.
19 h ·

ALÔ, SÉRGIO MORO!

E agora, qual é a desculpa para não pedir a prisão desse tucano fanfarrão?

Foto de Jornal do Brasil.

Doação da UTC que senador Aloysio Nunes ( ‪#‎PSDB‬ -SP) diz ser legal não consta do site do TSE http://jb.com.br/.eAkw

Estranha a doação ao senador Aloysio Nunes (PSDB), que foi vice de Aécio Neves na campanha eleitoral para a Presidência, feita pela UTC. Aloysio declara que a relação dele com a UTC é de amizade, e não de relações que permitissem qualquer pedido para proteger empreiteiros na ‪#‎LavaJato‬ 


. Imagem Marcelo Camargo/Agência Brasil




__________________________________________________________________________

PITACO DO ContrapontoPIG

O troglodita Aloysio - caladinho -  botou o dinheiro no buraco das calças.

_______________________________

.

Contraponto 17.112 " Ministro rebate Faustão: 'Somos o pais da esperança desde a eleição de Lula' "

.

30/06/2015 


Ministro rebate Faustão: "Somos o pais da esperança desde a eleição de Lula"


PortalMetropole - 29/06/2015


Ministro da Defesa rebateu declarações do apresentador e disse que o Brasil é o país da esperança desde 2002
Por Redação

Jaques Wagner, ministro da Defesa se manifestou pelas redes sociais para rebater comentário do apresentador Fausto Silva em seu último programa no qual ele afirmou que o Brasil é o país da desesperança e também foi rebatido pela convidada, Marieta Severo.

Segundo a publicação do Ministro, o apresentador fez uma declaração infeliz e disse não concordar com esse pessimismo de Faustão.

Na imagem, o ministro mostra duas estatísticas da ONU para o Brasil na redução da pobreza e da fome. Desde 2001, o Brasil reduziu 10,5% a taxa da extrema pobreza e cerca de 9% a taxa de desnutrição.

Confira a seguir a publicação:

Um dos apresentadores mais populares da TV brasileira traçou ontem um prognóstico sombrio a respeito do Brasil, afirmando em cadeia nacional que somos o "país da desesperança". Assim como a atriz Marieta Severo, convidada do programa, discordo veementemente desses juízos pessimistas. Sim, é verdade que passamos por um momento difícil na economia. Isso, no entanto, não pode apagar ou pôr em xeque as conquistas notáveis que este país conseguiu nos últimos anos. Em pouco mais de uma década, por exemplo, reduzimos drasticamente o número de desnutridos e de pessoas em situação de extrema pobreza. Exaltados por importantes instituições internacionais, como o FMI, a ONU e o Banco Mundial, tais avanços revelam como o Brasil foi capaz de elaborar e aplicar soluções eficazes e inovadoras para combater as desigualdades, tornando-se um exemplo para muitos países que todos os anos nos visitam interessados em aprender com a nossa experiência. Desde 2002, com a eleição de Lula, nos tornamos o país da esperança.


10
Curtiu?

.

Contraponto 17.111 - "Depois dos R$ 200 bilhões da China, é a vez do Tio Sam contribuir"


.

30/06/2015


Depois dos R$ 200 bilhões da China, é a vez do Tio Sam contribuir




A visita de Dilma Rousseff aos EUA veio em boa hora.

As imagens de Dilma e Obama juntos, confraternizando, produz efeitos políticos profundos no Brasil, sobretudo junto aos setores mais colonizados culturalmente.

A prova disso, ironicamente, pôde ser comprovada pela quantidade de manifestantes brasileiros (quatro!) na porta da Casa Branca protestando contra o… Foro de São Paulo.

No Brasil, sobretudo em São Paulo, germina um fascismo retardado, preso à polarização ideológica da guerra fria.

Certamente, esses coxinhas devem estar sofrendo, neste momento, algum tipo de curto circuito mental, vendo a presidenta conversar amigavelmente com a elite do capitalismo mundial.

Até mesmo o famigerado Rupert Murdoch veio conhecer a nossa presidenta: e confesso que não gostei muito da iniciativa. Dilma poderia ter escolhido melhor suas conversas, mas é a vida.

Para perplexidade da coxinhada, investidores e empresários americanos devem anunciar uma série de parcerias e investimentos no Brasil.

Depois da China chegar aqui prometendo investimentos superiores a R$ 200 bilhões, chegou a hora do Tio Sam mostrar que também sabe fingir ser um cara legal.

Vamos ver se os EUA vão sinalizar com alguma ajuda concreta, com alguma parceria que seja vantajosa para ambos os países.

Qualquer notícia positiva vinda dos investidores americanos, em relação ao Brasil, é um tijolo a menos no edifício de mentiras que a mídia brasileira construiu, em sua campanha sistemática para desinformar a sociedade, fazendo-a acreditar numa visão apocalíptica da nossa economia.

Enquanto setores irresponsáveis do Ministério Público e do Judiciário fazem de tudo para asfixiar a nossa economia, a presidenta Dilma tenta atrair novos investimentos ao Brasil, que gerem empregos e ajudem a sustentar o nosso crescimento.

.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Contraponto 17.110 - "O roteiro da sangria "




Tereza CruvinelOposição quer mais crise para conseguir remover Dilma

Se dependesse do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), a oposição apresentaria nesta segunda-feira, sob os ecos da delação premiada de Ricardo Pessoa, da UTC, um pedido de abertura de impeachment contra a presidente Dilma. Alegação: financiamento da campanha eleitoral com recursos derivado da corrupção na  Petrobrás. Não imposta que a doação de R$ 7,5 milhões pela UTC tenha sido legal e declarada, que a campanha de Aécio Neves tenha recebido R$ 8,3 milhões da mesma fonte e que Ricardo Pessoa tenha espalhado brasas sobre políticos de dez partidos e sobre alguns catões do TCU.

Caiado, entretanto, terá que conter sua ansiedade.  O alto comando da oposição, nas confabulações deste final de semana,  avaliou que ainda não é hora de tentar o golpe final.  Para que ele seja exitoso, no resumo de um deles, “Dilma ainda tem que sangrar mais, pelo menos até setembro/outubro”.   Se a Lava Jato continuar fazendo jorrar lama e a produzir espetáculos como o das prisões de empresários, mesmo violando ordenações jurídicas, se a mídia continuar costurando a narrativa do descalabro moral, se o Congresso seguir minando o ajuste fiscal, se a economia já combalida continuar piorando,  no final do terceiro  ou início do quarto trimestre deste ano  a situação estará em “ponto de bala” para o impeachment, um processo que exige povo da rua.

As manifestações já ocorridas, para estes pensadores da solução final, não demonstraram a consistência necessária.  Foram capitaneadas por movimentos de traço ideológico muito nítido, como os direitistas VempraRua e Movimento Brasil Livre. Um impeachment exige mobilizações mais espontâneas, mais fortes, mais amplas e menos partidarizadas, como as que marcaram o impeachment de Collor.  Mas com a economia piorando, elas podem voltar no segundo semestre com estas características.

Outro problema estaria na perspectiva de substituição de um governo petista por um do PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, que assumiria no lugar de Dilma. Itamar Franco, como vice de Collor, já havia deixado o PRN, estava sem partido e divergia publicamente do titular da Presidência.  Não é o caso de Temer, que pode ter uma boa imagem pessoal mas é a maior liderança do PMDB, partido que é rejeitado pelas vanguardas formadoras de opinião. E até agora, Temer  mantém-se comprometido com o governo Dilma, do qual é coordenador político.  Esta situação não favorece o impeachment. Não sinalizaria uma ruptura capaz de inspirar um grande movimento de massas.   A não ser, é claro, que se partisse para a criminalização da chapa Dilma-Temer, mas este seria um movimento mais complicado.  Afora as dificuldades jurídicas para incriminar o vice, que nada teve a ver com arrecadação de fundos de campanha, como ainda não se teriam passado dois anos de governo, haveria nova eleição presidencial. E esta hipótese, é claro, não teria o apoio do PMDB.

Mas tudo isso poderia mudar até o final do ano com uma continuada sangria do governo Dilma.  A substituição por Temer deixaria de ser vista como troca de seis por meia dúzia para soar como única saída.  Em resumo: com o país no fundo do poço e o povo na rua,  as condições políticas estariam criadas e  os entraves jurídicos seriam mais facilmente contornados. Como foi com Collor. Iriam para o segundo plano questões formais, como o fato de que as doações da UTC e de outras empreiteiras para a campanha de Dilma foram oficiais, tanto quanto as doações para outros partidos e campanhas, inclusive a de Aécio.

Então, o roteiro é este. Se Dilma e o PT saírem da letargia em que se encontram, têm algum tempo para tentar sair do labirinto. Mas isso exige disposição para o confronto, inclusive com os algozes de dentro do próprio Estado, como a Lava Jato do Juiz Moro e a Polícia Federal em que ninguém manda.  Pedalando sua bicicleta e elogiando as ações da PF Dilma não irá longe.



Tereza Cruvinel atua no jornalismo político desde 1980, com passagem por diferentes veículos. Entre 1986 e 2007, assinou a coluna “Panorama Político”, no Jornal O Globo, e foi comentarista da Globonews. Implantou a Empresa Brasil de Comunicação - EBC - e seu principal canal público, a TV Brasil, presidindo-a no período de 2007 a 2011. Encerrou o mandato e retornou ao colunismo político no Correio Braziliense (2012-2014). Atualmente, é comentarista da RedeTV e agora colunista associada ao Brasil 247. 


_____________________________

.
PITACO DO ContrapontoPIG

Dilma tem que trocar o ciclismo palaciano atual pela velocidade da Fórmula 1 nas ações, bem como substituir a atual fase de elogios à PF e a inação em relação ao PIG, pelo MMA da verdadeira luta pelo País.

Dilma também tem que substituir alguma peças do seu time por jogadores do tipo Ciro Gomes ou Roberto Requião saindo da defesa para o ataque antes que leve um gol do tipo morte súbita.


___________________________________

.

Contraponto 17.109 - "Golpe: a derrubada em marcha "

.
.
29/06/2015 


Golpe: a derrubada em marcha 


Dê-se a isso o nome que se quiser. Estamos em meio a um processo de derrubada do governo da Presidenta da República, Dilma Rousseff.



Carta Maior - 28/06/2015


reprodução



por: Joaquim Palhares - Diretor de redação 

Todos sabemos qual é a hora congelada no relógio da história brasileira neste momento.

Certamente não é hora de reiterar platitudes.

Ou de repetir lamentos, ainda que justos, pertinentes. Tampouco de replicar constatações.

Todas as constatações que de forma procedente apontam a cota de equívocos do governo e do PT na crise atual já foram feitas. Não será a sua reiteração que levará o partido assumi-las ou equaciona-las.

Os fatos caminham à frente das ideias: a história apertou o passo.

A dinâmica política assumiu a vertiginosa transparência de um confronto em campo aberto no país.

Trata-se de escolher um dos lados e tomar posição para o combate. Este que já começou e avança de forma acelerada.

É o seu desfecho que decidirá o aluvião das pendências, críticas, autocríticas, repactuações, concessões e escolhas estratégicas que vão modelar o passo seguinte do desenvolvimento brasileiro.

De um modo direto: o desfecho desse confronto vertiginoso reflete uma correlação de forças que se esgarçou e caminha para um novo ponto de coagulação na forma de um outro arranjo de poder.

Qual será esse ponto?

Depende do discernimento histórico, do sentido de urgência e da capacidade de articulação das forças progressistas nessa hora decisiva.

Estamos em meio a um processo de derrubada do governo democraticamente eleito da Presidenta da República, Dilma Rousseff.

Dê-se a isso o nome que se quiser.

Todos aqueles ensaiados pela direita latino-americana nos últimos anos:  golpe constitucional; derrubada parlamentar; golpe em câmera lenta. Ou as marcas de fantasia da mesma ofensiva, todas elas embrulhadas no rótulo de uma peculiar luta anticorrupção.

A singularidade dessa maratona ética é ter o PT como único grande alvo; Lula como meta antecipada, a mídia como juiz do domínio do fato e a consagração do financiamento empresarial como a nota de escárnio e desfaçatez a desnudar toda lógica do processo.

Tudo isso já foi dito pelos canais disponíveis, que não são muitos, e dentre os quais Carta Maior se inclui com muito orgulho.

Vive-se um adestramento da resignação brasileira para o desfecho golpista deflagrado no processo de reeleição de Lula, em 2005/2006, quando ficou claro que a direita brasileira não tinha capacidade de voltar ao poder pelas urnas.

Passo a passo vem sendo cumprido desde então o objetivo histórico a que se propôs a elite brasileira e internacional.

Trata-se de um objetivo ancorado em três metas:

a) desqualificar o Partido dos Trabalhadores e tornar suas lideranças sentenciadas e inelegíveis;

b) inviabilizar, levar ao impeachment o governo da Presidenta Dilma; e

c) desmontar e fazer regredir todos os avanços populares obtidos na organização da economia, do mercado de trabalho, das políticas públicas e sociais e da soberania geopolítica.

Em uma palavra: completar o trabalho iniciado no ciclo de governo do PSDB nos anos 90, com o desmonte do Estado, a regressão dos direitos sociais democráticos e a substituição desses direitos por serviços pagos, acessíveis a quem puder compra-los.
 

A crispação da escalada, agora aguda, valeu-se de um componente da correlação de forças intocado em todos esses anos naquele que talvez tenha sido o erro superlativo dos governos liderados pelo PT: a hegemonia do aparato comunicação nas mãos da direita brasileira.

Esse trunfo sabotou cada iniciativa do projeto progressista e coordenou o cerco que ora se fecha.

Alimentou, ademais, a disseminação do ódio na opinião pública, que se expressa na agressividade inaudita observada nas redes sociais desde a campanha de 2014.

É nessa estufa de preconceito e ódio de classe que brotam os esporos da ofensiva fascista, traduzida na escalada em curso.

Inclui-se nessa espiral as agressões públicas a ministros e ex-ministros de Estado, o ataque à reputação de lideranças progressistas e a de seus familiares, a onda de boatos e acusações infundadas contra o governo, as lideranças petistas e populares; enfim, o adestramento progressivo e diuturno do imaginário social para a aceitação passiva, ou engajada, da derrubada do governo da Presidenta Dilma.

Iludem-se os que confundem esse aluvião tóxico com a expressão da banalidade do mal.
É de luta de classes que estamos falando, não de Hannah Arendt.

É de intolerância fascista a pavimentar a derrubada de um governo escolhido por 54 milhões de brasileiros.

Os que pautaram o grito de ’escravo’ no desembarque dos cubanos engajados no ‘Mais Médicos’, agora conduzem o jogral que grita ‘corruptos e impeachment’.

Não sejamos ingênuos.

É curta a ponte que leva o ódio antipetista a se propagar em ódio anticomunista,  em intolerância religiosa e desta para a demonização da livre escolha sexual e daí para a higienização social.

Em nome do combate ao crime e à violência ultimam-se as providências legais para lotar penitenciárias com adolescentes pretos e pobres.

Quando uma sociedade simplesmente interna o seu futuro assim, em jaulas, qual futuro reserva a sua gente?

O futuro urdido no intercurso entre a intolerância fascista e a livre mobilidade dos capitais --cuja persistência impede qualquer projeto de desenvolvimento-- é o que a direita defende para o Brasil pós-PT, pós-Lula e pós-Dilma.
É esse o programa da derrubada em marcha do regime democrático brasileiro.

Não errará quem encontrar pontos de identidade com outras escaladas em curso na política latino-americana, marmorizada  de redes sociais, movimentos e  lideranças jovens treinados e financiados por fundações de extrema direita dos EUA. Os novos  braços privados da CIA e do Departamento de Estado.

O processo que ora avulta na caçada ao PT culminará com a caça a todo e qualquer desvio à norma de conduta que determina a subordinação esférica da sociedade à lógica rentista local e global.

Carta Maior nasceu como um espaço de reflexão da intelectualidade progressista brasileira.

Seu compromisso explícito com a construção da democracia social  torna-a um veículo imiscível com os valor que ordenam a derrubada em marcha do governo Dilma –em relação ao qual sustenta um apoio crítico claro e independente.

Elegemos uma prioridade diante das provas cruciais que nos impelem –os progressistas , democratas e nacionalistas sinceros—ao engajamento nesse divisor que se aproxima.

Exortamos os intelectuais a irem além do debate convencional.

Estamos propondo a incômoda operação de concretizar o geral no particular.

Trata-se de uma exortação à Universidade pública, para que ela volte a ser um ator do desenvolvimento. E não apenas um cronista da crise. Ou um coadjuvante do mercado.

Não basta mais produzir manifestos contra os golpistas.

É preciso afrontar o projeto de país embutido no golpe com um outro projeto.

E, sobretudo, com um outro método de escrutiná-lo .

Estamos exortando a universidade brasileira a se declarar uma trincheira em vigília permanente contra a derrubada do governo da Presidenta Dilma Rousseff.

E de fazê-lo transformando essa trincheira na rede da legalidade dos dias que correm.

Uma rede debruçada no debate do projeto de desenvolvimento que rompa os gargalos e as subordinações responsáveis pelo impasse atual.

E que transforme em práxis anti-golpista a costura das linhas de passagem do Brasil que somos, para o país que queremos ser.

O desafio de vida ou morte nesse momento consiste em restaurar a transparência dos dois campos em confronto na sociedade.

Na aparente neutralidade de certas iniciativas pulsa a rigidez feroz dos interesses estruturais que impulsionam a derrubada em marcha do governo.

A universidade pode, deve e precisa assumir a sua cota como um solvente, capaz de devolver à sociedade a clareza sobre as escolhas em confronto agudo nas horas que correm.

É essa urgência que CM quer compartilhar com a comunidade universitária, à qual se oferece como um canal de expressão democrático e progressista.

Mãos à obra.
.