terça-feira, 24 de novembro de 2015

Contraponto 18.240 - "Polícia Federal deflagra nova fase da Operação Zelotes"



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24/11/2015 

 

Polícia Federal deflagra nova fase da Operação Zelotes

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Vamos ver como a nossa mídia irá noticiar esta nova fase da Operação Zelotes.

A Operação Zelotes foi deflagrada no início de 2015 para apurar um esquema criminoso de sonegação fiscal que provocou um prejuízo de R$ 21 bilhões aos cofres públicos, dinheiro que poderia aliviar o ajuste fiscal e tirar o país da crise, mas que a imprensa conseguiu transformar em mais uma investigação sobre um filho do ex-presidente Lula. Quem perdeu os últimos textos publicados pelo Cafezinho sobre a Zelotes, pode acessá-los aqui, aqui e aqui.

Abaixo reportagem da Agência Brasil. 

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Polícia Federal deflagra nova fase da Operação Zelotes

por André Richter, na Agência Brasil

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A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (24) mais uma fase da Operação Zelotes, que investiga a manipulação de julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Ministério da Fazenda. Nesta fase, a PF prendeu o consultor Francisco Mirto Florêncio da Silva e cumpriu um mandado de busca e apreensão em São Paulo e outro de prisão domiciliar.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Brasília. Por determinação do juiz Vallisney de Souza Oliveira, foi mantida a prisão dos advogados Mauro Marcondes Machado e Cristina Mautoni Marcondes Machado, sócios de uma empresa de consultoria investigada na Zelotes. Eles estão presos desde o mês passado, quando foram detidos em outra fase da operação. Mirto é sócio de uma empresa de consultoria em Brasília e teria ligação com a Marcondes Machado.

De acordo com as investigações, a manutenção das prisões se justifica porque há indícios de que os três envolvidos investigaram clandestinamente um procurador do Ministério Público Federal (MPF) que atua nas investigações.

As primeiras fases da Zelotes investigaram a manipulação de julgamentos do Carf. A PF estima que foram desviados mais de R$ 19 bilhões. No entanto, durante o desenrolar das investigações, a polícia e o Ministério Público Federal (MPF) encontraram indícios de uma suposta negociação na edição de três medidas provisórias (MPs) que beneficiaram empresas do setor automobilístico.

edição Nádia Franco
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