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12/07/2016
Alvo de uma intensa campanha midiática durante o processo de
impeachment, e vendida para a opinião pública como a empresa mais
endividada do mundo, a Petrobras agora é a bola da vez nos mercados; o
motivo: o que antes era dívida cada vez mais é produção; nos últimos
meses, a estatal tem batido recordes de extração no pré-sal, num momento
de recuperação dos preços do petróleo; retomada da companhia tornará
ainda mais polêmica a promessa do interino Michel Temer de abrir para
empresas estrangeiras a exploração da sexta maior reserva de petróleo do
mundo, que é o pré-sal
12/07/2016
Antes “quebrada”, Petrobras vira bola da vez
Brasil 247 - 12 de Julho de 2016 às 07:19
Esse discurso, no
entanto, atendia a uma finalidade política: vender a tese de que os
governos do PT haviam arruinado a maior empresa brasileira, com o
chamado "petrolão".
Aos poucos, porém, o noticiário sobre a companhia começa a mudar. Os jornais informa que a empresa fechou
o segundo trimestre com alta de 7,7%, ante os três primeiros meses do
ano. Com o resultado, a petroleira caminha "em direção à meta" de
atingir 2,145 milhões de barris ao dia em 2016, segundo destacou a
diretora de exploração e produção da empresa, Solange Guedes.
O motivo para o
crescimento é simples. O que antes era dívida cada vez mais se converte
em aumento de produção. Os investimentos, sobretudo no pré-sal, de onde a
empresa extrai mais de 50% de sua produção, começaram a amadurecer.
Com isso, as ações da companhia, que já dobraram de preço desde o momento mais agudo da crise política, podem subir ainda mais. Os
ganhos acumulados das ações ordinárias da companhia foram de 116,75%
desde a mínima do ano, atingida no dia 11 de fevereiro. Somente desde o
começo de junho, a alta é de 25,83%.
Leia, abaixo, informativo da Petrobras sobre sua produção em junho:
Batemos recorde mensal de produção em junho
Nossa produção total de
petróleo e gás natural, em junho, foi de 2,90 milhões de barris de óleo
equivalente por dia (boed), o que representa um recorde mensal.
Superamos a marca alcançada em agosto de 2015, de 2,88 milhões boed.
Este valor de junho foi 2% acima do volume produzido em maio (2,83 milhões boed), dos quais 2,70 milhões boed foram produzidos no Brasil e 200 mil boed no exterior.
Nossa produção total de
petróleo e gás natural no Brasil (2,70 milhões boed) também representa
um recorde mensal. Ultrapassamos a marca anterior de 2,69 milhões boed de agosto de 2015.
A produção média apenas
de petróleo, em junho, foi de 2,3 milhões de barris por dia (bpd), 2%
acima do volume produzido no mês anterior, que foi de 2,24 milhões bpd.
Desse total, 2,2 milhões bpd foram produzidos no Brasil e 100 mil bpd no
exterior.
O volume de petróleo
produzido em junho no Brasil é a terceira maior média mensal que já
registramos.
Esse crescimento deve-se, principalmente, à entrada de novos poços conectados aos FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Itaguaí, no campo de Lula, nas áreas de Lula Alto e Iracema, respectivamente.
Esse crescimento deve-se, principalmente, à entrada de novos poços conectados aos FPSOs Cidade de Maricá e Cidade de Itaguaí, no campo de Lula, nas áreas de Lula Alto e Iracema, respectivamente.
Produção no pré-sal aumenta 8% em relação a maio e atinge novos recordes
A produção de petróleo e gás natural que operamos na camada pré-sal, em junho, cresceu 8% em relação ao mês anterior e bateu novo recorde mensal, ao alcançar o volume de 1,24 milhão boed.
Também foi recorde a
produção de petróleo, em junho, que operamos junto com parceiros nessa
província. Foi atingida a média de 999 mil bpd, com aumento de 8% em
relação ao mês anterior. Outro recorde alcançado foi o diário, no
último dia 30 de junho, com a produção de 1,087 milhão de barris.
Produção de gás natural
A nossa produção de gás
natural no país, excluído o volume liquefeito, foi de 78,8 milhões
m³/dia, 3% acima do mês anterior (76,4 milhões m³/dia).
No exterior, nossa
produção média de gás natural foi de 17,2 milhões m³/d, 4% abaixo dos
17,9 milhões m³/d alcançados no mês anterior.
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