20/10/2016
“Prévia do PIB” cai quase 1% em agosto. É a “retomada”!
por Fernando Brito
Já tive oportunidade de mostrar aqui que a redução em 0,25% da Taxa Selic significava um nada, porque os juros reais permaneciam nos mesmos patamares.
E duvido tanto que a “baixa” da inflação ou a aprovação, em primeiro turno, do garroteamento dos gastos públicos tenham sido os motivos para a decisão, anunciada ontem à noite, de reduzir numa migalha a taxa de juros.
A razão, mesmo, foi divulgada hoje (e, é claro, já era ontem do conhecimento da direção do BC): a queda brutal na atividade econômica revelada pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), que é considerado uma espécie de “prévia” do PIB.
Caiu 0,91%.
Diz o Valor:
No ano, o IBC-Br, o indicador que
tenta antecipar a tendência do desempenho do Produto Interno Bruto
(PIB), aponta redução de 4,98% sem ajuste (sazonal) e queda de
5,42% com ajuste. Nos 12 meses encerrados em agosto, a retração foi de
5,48% – e queda de 5,6% no dado ajustado. Devido às revisões frequentes,
os dados acumulados em 12 meses costumam ser mais estáveis que os
mensais.
A economia precisa ser estimulada a sair deste poço.
Mas não existe nada de civilizado no rentismo brasileiro.
Tanto que, para ele, o corte essencial é na Educação, na Saúde, nos aposentados.
Morram as pessoas, viva o dinheiro!
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