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29/10/2016
Moro diz que Brasil pode não sobreviver à delação da Odebrecht
Brasil 247 - 28/10/2016
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Juiz da Lava Jato teria feito o seguinte comentário a um
interlocutor de Brasília, segundo a revista Veja: "Pela extensão da
colaboração, haverá turbulência grande. Espero que o Brasil sobreviva";
trechos da delação já incriminaram o ministro das Relações Exteriores,
José Serra, que segundo executivos recebeu R$ 23 milhões em propina da
empreiteira por meio de uma conta na Suíça, e o governador Geraldo
Alckmin (PSDB), que teria recebido doações de campanha em troca da
participação da construtora nas obras do Rodoanel, em São Paulo
247 - O juiz federal Sérgio Moro, que cuida dos processos da Lava Jato em primeira instância, teria feito o seguinte comentário a um interlocutor de Brasília, de acordo com a revista Veja dessa semana: "Pela extensão da colaboração, haverá turbulência grande. Espero que o Brasil sobreviva".
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Trechos da delação já incriminaram o ministro das Relações Exteriores, José Serra, que segundo executivos recebeu R$ 23 milhões em propina da empreiteira por meio de uma conta na Suíça.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi outro cacique tucano citado na delação, como beneficiário de doações de campanha em troca da participação da construtora nas obras do Rodoanel, em São Paulo.
Ele seria o "Santo", codinome registrado em planilha da Odebrecht.
Segundo a delação, Temer pediu, em uma reunião com Marcelo Odebrecht realizada no Palácio do Jaburu, R$ 10 milhões para seu partido. Parte do dinheiro teria sido entregue em dinheiro ao atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
O acordo da empreiteira com o Ministério Público Federal deve ser fechado nos próximos dias e promete abalar todos os corredores de Brasília.
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