22/01/2017
Cancella: É proibido criticar Moro e Lava Jato, mas Parente entregar a Petrobras aos gringos, com auxílio do juiz, pode
Do Viomundo - 22 de janeiro de 2017 às 10h25
Pedro Parente, com auxílio de Moro, entrega Petrobrás a gringos.
Lava Jato, segundo a mídia, virou uma unanimidade nacional!
Isso é caçoar da inteligência dos brasileiros, talvez fazendo alusão ao escritor e dramaturgo Nelson Rodrigues que dizia que “Toda unanimidade é burra”.
Entretanto ,a sociedade já começa a enxergar a verdade e vai perceber que juiz Sérgio Moro pode até ser herói nacional, mas dos EUA.
Aliás, o governo americano o premiou e as suas principais revistas também, Time e Fortune, o exaltaram. Fizeram isso pelos excelentes serviços prestados ao povo americano, entre tantos:
1 — Moro chamou os procuradores americanos para investigar a Petrobras, legitimando a espionagem contra o Brasil;
2 — Os tribunais americanos estão de olho no petróleo brasileiro e querem destruir a Petrobras e contam com a ajuda incondicional da Lava Jato;
Eles assim defendem que a causa da queda das ações da Petrobras foi a corrupção. Mas isso é uma grande farsa, até porque as ações de petroleiras despencaram no mundo todo, não só no Brasil.
E Moro, colaborando com a tese deles, mandou os ladrões da Petrobras testemunharem nos tribunais americanos em favor dos gringos.
Moro, os americanos e o mundo sabem que a queda das ações foi uma tramoia dos EUA e da Arábia Saudita, quando aumentaram drasticamente a oferta de petróleo no mercado, fazendo com que o preço do barril do petróleo de US$ 140 fosse para US$ 30.
Os EUA fizeram isso para prejudicar os países produtores, como Rússia, Irã, Brasil e Venezuela. Parece que no Brasil funcionou.
3 — Lava Jato e a mídia, incansavelmente, trabalham para desmoralizar a Petrobras, com o intuito único e exclusivo de facilitar sua entrega aos americanos. A Lava Jato fornecia, como num reality show, diariamente, informações denegrindo a Petrobras e o governo Dilma, preparando terreno para o golpe e para a entrega de nossas riquezas. Assim a Globo concedeu a Moro o prêmio de “Homem que faz a diferença”.
4 — Nunca quiseram acabar com a corrupção, pois Moro só mostrou a corrupção nos governos do PT, de Lula e Dilma, na Petrobras. E não mostrou as barbáries cometidas pelos tucanos, isto porque eles fazem parte da panelinha dos que querem entregar nosso petróleo.
A corrupção no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, na Petrobras, jamais foi mostrada pela Lava Jato, nem com FHC reconhecendo em seu livro, Diários da Presidência, que havia corrupção em seu governo, na Petrobras. E, com certeza, era infinitamente maior do que no período de Lula e Dilma, só que eles não deixam investigar.
O Filho de FHC já foi citado em corrupção na Petrobras pelo ex-diretor da empresa, o preso Nestor Cerveró, e pelo operador do PMDB, Fernando Baiano. E Moro faz ouvido de Mercador!
5 — Agora o tucano Pedro Parente está fazendo um feirão com os ativos da Petrobras. Parece comercial de televisão “Parente ficou Doido”, pois entrega tudo — como vender petróleo do pré-sal do campo de Carcará, sem licitação, a preço de um refrigerante, quando o preço do petróleo no mercado internacional está acima de US$ 55 o barril. E a Lava Jato finge que não vê!
O golpe foi dado com a ajuda dos americanos no Brasil, mas a mídia e os golpistas não aceitam a palavra golpe, inclusive a ministra Rosa Weber interpelou a presidenta Dilma para explicar por que chamou o golpe de “Golpe”.
E, por ordem dos golpistas, não podemos nem falar de golpe e também não podemos fazer criticas nem ao juiz Sérgio Moro e nem à Lava Jato. Elogiar pode! Como se não bastasse o MPF não quer nem que a Polícia Federal faça críticas à Lava Jato.
Eu denunciei, em novembro de 2016, ao MPF, a omissão da Lava Jato em relação ao governo tucano de FHC e à gestão do Pedro Parente na Petrobrás.
Em dezembro fui intimado pelo MPF, atendendo a pedido do juiz Sérgio Moro, por possível crime contra honra do servidor público.
Três meses depois veio a resposta da minha denúncia mandando que eu reenviasse a denúncia seguindo um passo a passo lá deles.
Nem precisaria de denúncia, pois se estão destruindo o patrimônio público, já que envolve a Petrobras, creio que o MPF deveria agir de ofício. E o feirão continua de vento em popa!
No golpe militar, que durou 21 anos, proibiam também de falar ou escrever determinadas palavras e muitos textos teatrais e músicas foram censurados por isso.
No golpe de 2016 é proibido falar ou escrever a palavra golpe, bem como criticar o juiz Moro e a Lava Jato. Detalhe: destruir o país, pode!
Emanuel Cancella é da coordenação do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e autor do livro “A outra face de Sérgio Moro”.
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