segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Contraponto 14.668 - " Wanderley Guilherme ao 247: 'Marina é inviável' "

Em sua avaliação, o "fator emocional" dessas eleições, resultado da tragédia que matou o candidato do PSB, Eduardo Campos, e do oportunismo seletivo da mídia, deixou a disputa irracional. Não fossem esses fatos, diz ele, o tucano Aécio Neves, que perdeu a segunda posição para Marina nas pesquisas, se afirmaria como o "representante consistente" da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. "E não seria uma carta fora do baralho", avalia.

O cientista político diz que a campanha de Marina Silva "propaga a tese de que os problemas do país decorrem da competição entre o PT e o PSDB, cuja superação pela vitória de uma terceira sigla teria potencial para, por si só, encaminhar de forma benéfica todas as soluções que a competição tradicional impede". Segundo ele, trata-se de um "equívoco de diagnóstico (se é que a candidata e seus assessores acreditam de verdade nele)".

Questionado se lembra de outro pleito em que a mídia teve um comportamento "tão parcial", ele responde: "O jornalismo político brasileiro se aproveita exaustivamente das condições institucionais vigentes. Umas são de extrema relevância para a democracia – a liberdade de opinião e de expressar preferência política, por exemplo – outras deixam os cidadãos desarmados face a crimes catalogados nos códigos mas de julgamento e reparação ineficazes. Esse é um dado a ser levado em conta nos cálculos eleitorais, não para formar hipóteses sobre o que aconteceria caso o mundo fosse diferente. Não se dispôs a alterar as regras antes. Agora é contar com elas".

Leia a íntegra da entrevista em Wanderley Guilherme: "Proposta de Marina é autofágica, inviável"
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