sábado, 13 de setembro de 2014

Contraponto 14.767 - "Sob intenso bombardeio, Petrobras bate recordes "


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13/09/2014

 

Sob intenso bombardeio, Petrobras bate recordes 

 

Brasil 247 - 13 de Setembro de 2014 às 10:18

 

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Tema das capas de Istoé e Época, a Petrobras estará no centro do debate político até 5 de outubro, dia do primeiro turno; nas duas revistas, o foco é um suposto esquema de corrupção, que seria comparável ao chamado "mensalão"; no entanto, os números internos da companhia não param de surpreender positivamente; a produção atingiu 2,2 milhões de barris/dia, dos quais 532 mil já são provenientes do pré-sal.

247 - De hoje até 5 de outubro, data do primeiro turno das eleições presidenciais, a Petrobras estará sob intenso bombardeio. A empresa é o tema de capa das reportagens de duas revistas semanais – Istoé e Época – que tratam das acusações de corrupção envolvendo a estatal.

Na revista Istoé, a reportagem "No rastro do dinheiro da Propinobrás" (leia aqui) trata da delação premiada de Paulo Roberto Costa e menciona outros políticos que teriam sido supostamente beneficiados, como o governador cearense Cid Gomes e o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ).

Em Época, o depoimento de um advogado aponta suposto elo entre o escândalo atual, de Paulo Roberto Costa, e o chamado "mensalão" (leia aqui).

Até agora, no entanto, as acusações contra a Petrobras não atingiram a candidatura da presidente Dilma Rousseff, que voltou a subir nas pesquisas, retomando a condição de favorita.

Os números reais da empresa também têm trazido boas surpresas. O balanço de produção da companhia em agosto, divulgado ontem, apontam crescimento de 2,2% da produção. Ela já é de 2,2 milhões de barris/dia, dos quais 532 mil são provenientes do pré-sal.

Leia, abaixo, reportagem do portal Infomoney a respeito dos números de produção da Petrobras, que, nesta segunda-feira, receberá um abraço simbólico, num ato organizado pelos petroleiros, com a presença do ex-presidente Lula:
Petrobras vê produção de petróleo crescer 2,2% em agosto; pré-sal soma 532 mil barris

Já a produção total de petróleo operada pela Petrobras no Brasil, que inclui a parcela operada pela companhia para seus parceiros, atingiu em agosto 2,232 milhões bpd, valor 3,7% superior ao alcançado em julho

SÃO PAULO - A Petrobras (PETR3;PETR4) informou que a produção consolidada de petróleo e gás natural, no Brasil e no exterior, alcançou 2 ,759 milhões barris de óleo equivalente por dia (boed) em agosto, alta de 2,2% ante a registrada em julho. A produção de petróleo da estatal no Brasil atingiu em agosto a média de 2,105 milhões/barris/dia (bpd), aumentando em 2,7% a produção do mês anterior.

Já a produção total de petróleo operada pela Petrobras no Brasil, que inclui a parcela operada pela companhia para seus parceiros, atingiu em agosto 2, 232 milhões bpd, valor 3,7% superior ao alcançado em julho.

A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil foi de 2,551 milhões boed, elevação de 2,9 % em relação ao mês anterior. A produção total de óleo e gás natural operada pela Petrobras no Brasil, por sua vez, foi de 2,736 milhões boed no mês de agosto, 3,9% acima do volume obtido em julho.

Segundo a empresa, o crescimento da produção decorreu, principalmente, do aumento do volume produzido pelas plataformas P-55, no campo de Roncador (Bacia de Campos), P-58, que começou a operar em março no Parque das Baleias (área norte da Bacia de Campos), e FPSO Cidade de Paraty, em Lula Nordeste (Bacia de Santos).

"No mês de agosto, 11 novos poços offshore iniciaram a produção nas bacias de Santos e Campos e, com eles, um total de 47 novos poços já entraram em operação no ano de 2014. Com a chegada da embarcação do tipo PLSV (Pipe Laying Support Vessel) NO 105, da McDermott, em 30 de agosto, a frota da companhia atingiu 15 embarcações", afirmou a estatal em comunicado distribuído na noite desta sexta-feira, 12.

A companhia informou ainda que a produção da camada pré-sal atingiu em agosto o valor de 532 mil barris/dia (bpd). Em 25 de agosto foi registrada a maior produção diária no pré-sal das Bacias de Santos e Campos, de 581 mil bpd. Essas vazões também incluem a parte operada pela Petrobras para seus parceiros, e foram obtidas após a entrada em produção do poço LL-28 no FPSO Cidade de Paraty, que elevou o patamar de produção dessa unidade para 95 mil bpd, com três poços.

A produção diária de 71,22 milhões metros cúbicos de gás, em agosto, superou em 4% a produção do mês anterior, que foi de 68,3 milhões de metros cúbicos por dia. A produção de gás operada pela estatal, que inclui a parcela operada para as empresas parceiras, alcançou 80,151 milhões de metros cúbicos por dia, 4,7% acima dos 76,6 milhões de metros cúbicos por dia no mês de julho. A Petrobras destaca o início da exportação de gás da P-62 ocorrido em 30 de agosto. 

No mês passado foram executadas paradas para manutenção em algumas plataformas, o que resultou na interrupção temporária de 25 mil bpd na produção média do mês. Entre as unidades que tiveram a produção interrompida para manutenção, a empresa cita a P-56, no campo de Marlim Sul e P-19, no campo de Marlim. Essas unidades já retornaram à sua produção normal de acordo com a companhia.

Exterior

A empresa produziu no exterior em agosto 208 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), queda de 5,3% em relação aos 219,7 mil boed produzidos no mês anterior. A produção média de óleo em agosto, de 115 mil barris de óleo por dia (bpd), ficou 4,3% abaixo dos 120,1 mil bpd produzidos no mês anterior e a produção média de gás natural no exterior foi de 15,807 milhões de metros cúbicos por dia, 6,6 % abaixo do volume produzido no mês de julho.

"Essas reduções são devidas, predominantemente, a uma menor produção de gás e líquidos (LGN e condensado) no Lote 57 do Campo de Kinteroni, no Peru, como consequência de uma menor demanda por exportação de GNL a partir desse país", afirma.

A produção total da estatal informada à ANP foi de 10.507.616,94 de metros cúbicos de óleo e 2.604.926,66 mil metros cúicos de gás em agosto de 2014. Essa produção corresponde à produção total das concessões em que a Petrobras atua como operadora. Não estão incluídos os volumes do Xisto, LGN e produção de parceiros onde a empresa não é operadora.

(Com Agência Estado)
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