12/06/2015
Não é só a China que quer investir no Brasil. Europeus também, e sem espionagem dos EUA
Autor: Nilson Lage, colaboração para o Tijolaço
A União Europeia vai aplicar US$ 30 milhões na instalação do cabo de fibra ótica que unirá
Fortaleza, no Brasil, a Lisboa, em Portugal, sem passar pelos Estados Unidos.
A nova conexão, um projeto brasileiro com custo superior a US$ 180 milhões, servirá a todos os países da América do Sul, com maior confiabilidade – menor risco de espionagem – e economia calculada em 15%.
O anúncio da participação europeia foi feito na reunião de cúpula de países europeus e latino-americanos de que participa a Presidente Dilma, em Bruxelas.
Veja a reportagem da Deutsche Welle, agência alemã de notícias. com grifos do Tijolaço.
“A União Europeia (UE) destinará 26,5 milhões de euros para a construção do cabo submarino de fibra óptica que ligará o Brasil à Europa, anunciou nesta quarta-feira (10/06) o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em Bruxelas, durante a cúpula entre líderes da UE e da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos).
O cabo submarino partirá de Lisboa até Fortaleza e será a primeira ligação direta desde tipo entre América Latina e Europa. Atualmente qualquer comunicação digital entre os dois continentes precisa passar pelos Estados Unidos. A construção beneficiará não somente o Brasil, mas todos os países latino-americanos.
De acordo com o anúncio, as obras de construção devem começar o mais breve possível. Seu prazo de conclusão é 2017. O projeto é uma parceira público-privada formada pela brasileira Telebras e pela espanhola Islalink.
Fontes da União Europeia afirmaram que a Europa tem um interesse especial no projeto, que será um apoio importante para o desenvolvimento de políticas de cooperação em áreas como inovação, pesquisa, desenvolvimento regional e educação.
A Telebras anunciou a construção do cabo submarino no início de 2014. O valor estimado do projeto era de 185 milhões de dólares (cerca de 430 milhões de reais). A empresa acredita que a alternativa de transmissão de dados gerará uma economia em torno de 15% em relação aos custos atuais. Parte dela poderia ser repassada ao consumidor.
Além do cabo submarino, a UE pretende financiar projetos em outros países da América Latina. O montante total destinado aos latino-americanos é de 118 milhões de euros que serão direcionados, principalmente, para os setores de transporte e energia.”
PS do Tijolaço: dá pra ver como, mesmo com minguados investimentos, telecomunicações seguras e confiáveis são importante para eles, ao ponto de destinarem a esta área um quarto dos investimentos.
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desses invesrtidores eu acredito na china os europeus nunca fizertam uma pólitica onde ambos os lados saissem ganhando, eles sao como os EUA sempre querem levar a melhor. Ja começa com a valorizaçao da moedas deles em relaçao a nossa. Se nos custa muito caro comprar deles para eles sai muito barato comprar de nòs.Anova ordem social que deve ser imposta ao mundo com certeza vai tirar de linha muitos capitalistas selvagens que so pensam em ganhar e levar o caos aos países que exploram. por isso hoje a China e Russia tem papel importantissimo no mundo pois nao pensam em roubar as naçoes e sim fazer negocios em que ambas saiam ganhando.
ResponderExcluirNobre Tadeu,
ExcluirConcordo em parte.
Mas veja que V.Sa. esqueceu um fator crucial: a comunicação é um processo de mão dupla. Não há como a Europa comunicar com a América Latina sem que a recíproca seja verdadeira. Não há , assim, como somente os europeus lucrarem.
Sobre a valorização da moeda é um pouco mais simples ainda: o valor de qualquer moeda diante do mundo reflete apenas a saúde financeira de sua pátria, ou seja, da nação que a emitiu. Funciona como uma ação emitida por uma empresa. Pode-se até ser manipulado o seu valor, mas apenas como mero cosmético.
José Sabino