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12/06/2015
Lula, em Salvador: Ação da mídia ao decretar a morte do PT vai completar dez anos
Viomundo - publicado em 12 de junho de 2015 às 07:29
Ex-presidente participou, nesta quinta-feira (11), da abertura do 5º Congresso do PT, em Salvador (BA)
da Agência PT de Notícias
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu, em discurso na abertura do 5º Congresso Nacional do PT, nesta quinta-feira (11), que a legenda continua “viva e de cabeça erguida”. O evento do partido acontece entre esta quinta e sábado (13), em Salvador (BA).
“Estamos vivos, de cabeça erguida, na perspectiva de construir um país muito melhor. O PT continuará vivo, enquanto os trabalhadores desse país continuarem sonhando com uma vida melhor. Por isso, temos a obrigação de olhar para o futuro, de continuar semeando a esperança”, disse o ex-presidente.
Durante o discurso, ele relembrou o constante ataque da imprensa ao PT, desde 2005. “Nesse mês de junho completam-se dez anos que a imprensa brasileira começou a decretar a morte do PT”, criticou.
No entanto, Lula lembrou que, um ano depois, em 2006, ele foi reeleito para um segundo mandato na Presidência da República. O mesmo aconteceu em 2010, quando a imprensa atacou a presidenta Dilma Rousseff e, mesmo assim, ela foi reeleita.
“Eles não conseguem entender que a força do PT vem do nosso profundo enraizamento com a nossa sociedade brasilira. Nossa força, vem do chão da fábrica, da terra plantada com o suor do lavrador, das escolas, das ruas e das praças onde lutamos sempre junto com o povo para construir um país verdadeiramente democrático, mais desenvolvido e mais justo”, afirmou Lula aos petistas.
Além disso, o ex-presidente reconheceu que o Brasil ainda enfrenta
problemas como o crescimento do desemprego e da inflação. No entanto,
para ele, é preciso corrigir erros, mudar o que for preciso e manter o
diálogo com a população.
“O PT nasceu para ser porta-voz do futuro e não pode se acomodar jamais”, avaliou.
Oposição – Durante o discurso na cerimônia de abertura do 5º Congresso, Lula também criticou a agenda da oposição. Segundo ele, os opositores ao governo são aqueles que querem acabar com o sistema de partilha do pré-sal, destruir a Petrobras e a indústria naval.
“Nossos adversários não se conformam com um modelo de desenvolvimento baseado na inclusão, na geração de emprego e renda”, avaliou.
O ex-presidente petista também voltou a fazer críticas a parte da mídia brasileira. “Essas empresas, que atacam tanto o nosso governo, não são capazes de administrar a própria crise sem jogar o peso nas costas dos trabalhadores”, disse.
Da Redação da Agência PT de Notícias
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