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De
acordo com o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei
Ryabkov, um dos documentos fundamentais para a parceria estratégica e
econômica no âmbito da cúpula dos BRICS está quase preparado.
A cúpula deve se tornar um ponto crucial no trabalho do novo banco de desenvolvimento dos BRICS.
“Uma série de países mostra interesse na nova estrutura, principalmente os países da Ásia, América Latina e África. […] O interesse dos parceiros ultrapassa as previsões durante a criação do banco, o que é muito bom e só pode ser saudado. Mas quero dizer que, inicialmente, o banco foi concebido como uma organização que primeiramente tratará de projetos de infraestrutura e de outros projetos no território dos países que participam no grupo. Este não é um instrumento, pelo menos agora e no futuro próximo, para resolver questões fora dos BRICS, mas em um futuro mais longínquo, isso não pode ser excluído.”
O diplomata também comentou a suposta linha política para conter o BRICS e o Novo Banco:
O Sistema Bretton Woods foi criado como resultado das conferências
realizadas em 1944 nos EUA, nas quais foi discutida a atual ordem
monetária mundial. Como resultado, foi definido o sistema de regras,
instituições e procedimentos para regular a política econômica
internacional, e o dólar norte-americano tornou-se equivalente ao ouro
na economia mundial.
“Nunca tivemos dúvidas de que o foco dos BRICS
está nas questões econômicas e, por isso, quando começou o trabalho
preparatório para a presidência russa do grupo, é claro que discutimos o
tema da nossa contribuição, do valor acrescentado que a presidência
russa pode proporcionar ao grupo. Já iniciamos o desenvolvimento da
estratégia de parceria econômica e o documento está quase pronto”, disse
Ryabkov.
A cúpula deve se tornar um ponto crucial no trabalho do novo banco de desenvolvimento dos BRICS.
“Uma série de países mostra interesse na nova estrutura, principalmente os países da Ásia, América Latina e África. […] O interesse dos parceiros ultrapassa as previsões durante a criação do banco, o que é muito bom e só pode ser saudado. Mas quero dizer que, inicialmente, o banco foi concebido como uma organização que primeiramente tratará de projetos de infraestrutura e de outros projetos no território dos países que participam no grupo. Este não é um instrumento, pelo menos agora e no futuro próximo, para resolver questões fora dos BRICS, mas em um futuro mais longínquo, isso não pode ser excluído.”
O diplomata também comentou a suposta linha política para conter o BRICS e o Novo Banco:
“Para dizer em geral, os EUA e, provavelmente, a
União Europeia não podem deixar de sentir inveja com tais iniciativas.
Eles vêm nelas o resultado de processos que objetivamente levarão à
diminuição da influência dos fundadores do Sistema Bretton Woods de
gerenciamento econômico internacional. Prevejo que, por meio do
estabelecimento do Banco dos BRICS e do começo do seu trabalho, a
crítica a tudo o que será feito neste formato aumentará.”
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