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01/07/2016
Prisão de Funaro assusta Temer, Cunha e Geddel
Brasil 247 - 01 de Julho de 2016 às 12:02
Se a delação premiada de Lúcio Funaro se confirmar, o interino
Michel Temer pode se preparar para novas demissões de ministros, a
começar por Geddel Vieira Lima, que cuida das articulações com o
Congresso; de todos os integrantes do PMDB, Geddel é um dos nomes mais
próximos a Funaro, que é o braço direito de Eduardo Cunha; o empresário,
preso nesta manhã, conhece todos os segredos do PMDB – o que também
atinge o próprio Temer; não por acaso, Funaro vinha sendo defendido pelo
advogado Antônio Claudio Mariz, que foi cogitado por Temer para o
Ministério da Justiça, mas decidiu trocá-lo por um outro profissional
especializado em delações premiadas; Planalto em estado de alerta máximo
O primeiro alvo seria Geddel Vieira Lima, que cuida das relações do Palácio do Planalto com o Congresso. Isso porque Geddel é, assim como Cunha, um dos políticos mais próximos a Funaro.
A preocupação, no entanto, não se restringe a ministros do PMDB. Funaro conhece todos os segredos do PMDB – o que envolve, obviamente, o próprio Temer.
Não por acaso, Funaro tinha como advogado Antônio Cláudio Mariz, amigo pessoal de Cunha, que chegou a ser cogitado para o Ministério da Justiça. No entanto, dias atrás, Funaro trocou Mariz por Antônio Figueiredo Basto, especialista em delações premiadas.
De acordo com a delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa Econômica, o esquema capitaneado por Cunha gerou propinas de pelo menos R$ 15,9 milhões pagas por empresas favorecidas com repasses do FI-FGTS, um fundo formado por recursos dos trabalhadores.
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