03/10/2016
O melhor da carreira de Haddad ainda está por vir. Por Paulo Nogueira
Existem derrotas e derrotas.
Marta, por exemplo. Para ela, o resultado deste final de semana equivaleu a um 7 a 1. Traiu, golpeou, abraçou-se a Temer e a Cunha — e se estrepou.
Agora vejamos Haddad.
Os 16% podem ser considerados, sem exagero, uma vitória moral.
Haddad assou quatro anos sob o bombardeio da mídia em seu jornalismo de guerra destinado ao extermínio do PT.
Imagine o paulistano em seu dia a dia. Pega o carro e liga numa rádio, Jovem Pan, CBN, Band.
Pau em Haddad todos os dias. Todos os momentos.
Depois, o cidadão chega em casa e sintoniza a GloboNews. Haddad continua apenas a apanhar.
Os jornais paulistanos seguem no mesmo ritmo: só ataques.
Assim foi a vida de Haddad nestes quatro anos.
E no entanto se pode dizer sem exagero que ele revolucionou a cidade. As bicicletas, as faixas de ônibus, a Paulista liberada aos domingos. O foco nos desvalidos, nos esquecidos.
Tudo sob bombardeio.
E ele foi adiante, e adiante, e adiante. Não se curvou, não voltou atrás. Combateu o bom combate, para usar a grande expressão de São Paulo.
Sai da prefeitura muito maior do que entrou.
É jovem. Aos 53 anos, é um nome de brilho na esquerda brasileira. No PT, especificamente, é segundo apenas adiante de Lula.
Seria um candidato respeitável para qualquer cargo no futuro, incluído aí o de presidente da República.
Compare-o com Temer. Ou mesmo com Alckmin, o provável homem do PSDB para a presidência em 2018. Ou com Marina.
É uma torre em meio a murinhos.
Evoco aqui Churchill. Numa frase célebre, no calor da guerra com Hitler, ele disse. “Não é o fim. Não é sequer o começo do fim. Mas pode ser o fim do começo.”
Para Haddad, é o fim do começo de sua carreira política.
O melhor está por vir
Marta, por exemplo. Para ela, o resultado deste final de semana equivaleu a um 7 a 1. Traiu, golpeou, abraçou-se a Temer e a Cunha — e se estrepou.
Agora vejamos Haddad.
Os 16% podem ser considerados, sem exagero, uma vitória moral.
Haddad assou quatro anos sob o bombardeio da mídia em seu jornalismo de guerra destinado ao extermínio do PT.
Imagine o paulistano em seu dia a dia. Pega o carro e liga numa rádio, Jovem Pan, CBN, Band.
Pau em Haddad todos os dias. Todos os momentos.
Depois, o cidadão chega em casa e sintoniza a GloboNews. Haddad continua apenas a apanhar.
Os jornais paulistanos seguem no mesmo ritmo: só ataques.
Assim foi a vida de Haddad nestes quatro anos.
E no entanto se pode dizer sem exagero que ele revolucionou a cidade. As bicicletas, as faixas de ônibus, a Paulista liberada aos domingos. O foco nos desvalidos, nos esquecidos.
Tudo sob bombardeio.
E ele foi adiante, e adiante, e adiante. Não se curvou, não voltou atrás. Combateu o bom combate, para usar a grande expressão de São Paulo.
Sai da prefeitura muito maior do que entrou.
É jovem. Aos 53 anos, é um nome de brilho na esquerda brasileira. No PT, especificamente, é segundo apenas adiante de Lula.
Seria um candidato respeitável para qualquer cargo no futuro, incluído aí o de presidente da República.
Compare-o com Temer. Ou mesmo com Alckmin, o provável homem do PSDB para a presidência em 2018. Ou com Marina.
É uma torre em meio a murinhos.
Evoco aqui Churchill. Numa frase célebre, no calor da guerra com Hitler, ele disse. “Não é o fim. Não é sequer o começo do fim. Mas pode ser o fim do começo.”
Para Haddad, é o fim do começo de sua carreira política.
O melhor está por vir
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