04/10/2016
Teori: faltou seriedade no powerpoint contra Lula
Brasil 247 - 04/10/2016
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo
Tribunal Federal, classificou nesta terça-feira, 4, como
"espetacularização" a atuação dos procuradores da República, durante a
apresentação da denúncia contra o ex-presidente Lula, que foi apontado
como líder de organização criminosa; "Lá em Curitiba, se deu notícias
sobre organização criminosa, colocando o presidente Lula como líder da
organização criminosa, dando a impressão, sim, de que se estaria
investigando essa organização criminosa, mas o objeto da denúncia não
foi nada disso. Essa espetacularização do episódio não é compatível nem
como objeto da denúncia nem com a seriedade que se exige na operação
desses fatos", afirmou; Teori negou pedido de Lula para que os
inquéritos contra ele sejam transferidos do juiz Sérgio Moro para a
corte; para Teori, Lula poderia recorrer ao Supremo contra a conduta dos
integrantes do Ministério Público durante a coletiva
247 - O ministro Teori Zavascki, relator Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, criticou nesta terça-feira, 4, a "espetacularização" dos procuradores da República no Paraná na entrevista coletiva em que apresentaram a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Declaração foi dada durante julgamento que negou pedido do ex-presidente Lula para que os inquéritos contra ele sejam transferidos do juiz Sérgio Moro para a corte. Lula argumentou que a investigação às suspeitas de organização criminosa está a cargo do Supremo, além de esse crime não constar na denúncia apresentada.
Relator dos casos da Lava Jato no STF, Teori ponderou que o petista poderia recorrer ao Supremo contra a conduta dos integrantes do Ministério Público durante a coletiva, em vez de questionar a suposta usurpação de competência de Moro. "Se houvesse reclamação, deveria ser contra esse episódio", disse o relator.
Votaram com Teori, contra o acolhimento do recurso, os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Outro membro da segunda turma, o decano Celso de Mello, estava ausente do julgamento.
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