terça-feira, 8 de novembro de 2016

Nº 20.254 - "Lula versus Moro — Seletividade versus Verdade"

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08/11/2016
 

Lula versus Moro — Seletividade versus Verdade

Palavra Livre - terça-feira, 8 de novembro de 2016
 


 
Por Davis Sena Filho  
 
O juiz de primeira instância Sérgio Moro, do PSDB do Paraná e da província conservadora da 13ª Vara Federal Criminal, não permite que Lula se defenda. Não sei como esse senhor, que faz do Direito e de seu cargo público na Justiça uma instrumento de perseguição política ainda não foi afastado para o bem do serviço público e do que resta de democracia neste País, porque com o advento do golpe de estado travestido de legal e legítimo, as eleições presidenciais e qualquer tipo de eleição perderam o sentido, pois os golpistas do Palácio do Planalto conquistaram o poder sem a força do voto e da urna.

Não é à toa que os votos brancos, nulos e as abstenções foram superiores em números em relação aos votos válidos nas eleições para prefeitos. A descrença quanto à falência da democracia burguesa é concreta e traduz que a população não confia mais em políticos e rejeita, perigosamente, a política, fatores esses muito apreciados pela imprensa de mercado, que cooperou, e muito, para a desmoralização da democracia, que hoje no Brasil não existe mais, pois a Constituição foi rasgada e o Estado de Direito se desmanchou como manteiga derretida.

Neste contexto inglório para o País, como sempre tem seus beneficiados, sendo que dentre os que se deram bem com o golpe terceiro-mundista, que afundou a economia brasileira e a esperança de dias melhores, foram os servidores públicos do Judiciário, que, oportunistas e livres de limites impostos por corregedorias e conselhos, aproveitaram para tomar o poder e governar o País no lugar dos eleitos.

Operadores da Justiça e do Direito, completamente desvinculados das realidades e das necessidades do povo brasileiro, arvoraram-se como se fossem os paladinos da moral e dos bons costumes e instrumentalizaram o Judiciário (Justiça, MPF e PF), de forma que esses grupos passassem a ser dominantes e, inclusive, a manipular o Direito para combater aqueles que os delegados, promotores e juízes consideram seus inimigos.

Promotor de uma Justiça seletiva e a prender pessoas por meio de intimidações, a ter as delações como ferramentas para liberar criminosos ou não, o juiz Sérgio Moro, do PSDB do Paraná, "criou" uma nova jurisprudência, que é mais ou menos assim: "Todo acusado é culpado até que ele prove o contrário", além de a força-tarefa sempre encontrar o crime, mas sem apontar criminosos, por intermédio de provas materiais reais.

Lula é o criminoso. Assim o Moro quer e determina, pois em sua conduta profissional distorcida, acusar sem provas é apenas uma questão que "não vem ao caso". Porém, falta encontrar os crimes  imputados ao ex-presidente, considerado pela força-tarefa como o "chefe da quadrilha". Lula, realmente, é muito incompetente quando se trata de roubar a Nação, já que comprou apartamento, sítio, barquinho e pedalinho...

Enquanto isso, os "ladrões" da Pátria, que no momento está à venda como se fosse produtos da Casa Bahia, roubaram milhões ou bilhões, sendo que os subordinados do "chefe da quadrilha" receberam muito mais dinheiro e "benefícios" disfarçados do que o ex-presidente. Como o Lula é modesto, pois um chefão que ganha menos que seus subordinados. Uh lá lá!

E todo mundo acredita nessa história montada por agentes públicos que decidiram intervir na política, a terem lado, cor ideológica e preferência partidária. Como todo mundo no Brasil é idiota e burro, pois acredita na história da mula sem cabeça, do Saci Pererê e no Papai Noel, o juiz Moro e seu grupo de "intocáveis" midiáticos nadam a braçadas ou caminham a passos largos, porque agem como se não tivesse amanhã, em uma vaidade que é o combustível da soberba, da arrogância e da prepotência.

E não é que o juiz da província de Curitiba, que está a mandar no Brasil com a cumplicidade e a autorização dos magistrados do STF, que, evidentemente, tornaram-se pilares do golpe de estado, que derrubou do poder uma mandatária que não incorreu em crimes de responsabilidade, além de ter recebido da maioria dos eleitores 54,5 milhões de votos, nega a Lula o direito de se defender e saber do que realmente está a ser acusado.

Incrivelmente, após ser investigado durante dois anos ininterruptos, nada foi encontrado em suas contas bancárias, além de ter seus sigilos telefônicos e fiscais jogados nas manchetes dos jornais pertencentes à meia dúzia de famílias bilionárias, useiras e vezeiras em cometer crimes, como sonegação de impostos, depósito em dinheiro em contas não declaradas no exterior, não pagamento de dividas e, o pior, promotoras de conspirações para derrubar presidentes trabalhistas, como muito bem registra a história deste azarado País.

Moro é seletivo e partidário, ressalta-se mais uma vez. Disse que não vai entrar na política. Agora, pergunto: Entrar pra quê? Para virar alvo de pedradas e sair de seu confortável espaço, de onde o juiz de primeira instância atua como arco e flecha? Nada melhor do que fazer política e influenciar no processo político sem lutar por votos e não ter de dar satisfações a ninguém, pois basta apenas usar sua caneta seletiva, partidária e ideológica à direita. Moro é esperto... Idiota é o povo brasileiro. Não é, não?

Seu alvo é Lula, porque Lula é o maior político da América Latina e com vasta biografia, que o eleva a ser um personalidade de âmbito mundial. Moro sabe disso e por causa de compreender a dimensão de Lula, o combate caninamente, a persegui-lo e a ultrajar seus direitos civis e constitucionais. Moro incorreu em crimes e permitiu, sem dúvida, que informações pertinentes a Lula fossem vazadas, sistematicamente, para a pior imprensa empresarial do planeta.

A imprensa familiar mais corrupta e partidária do mundo ocidental, que transformou seu jornalismo de guerra e de esgoto em uma banca de negócios e de imposição de sua agenda neoliberal ao País. E conseguiu. Vide *mishell temer e os demotucanos que tomaram de assalto o País, como se fossem bandoleiros, a mandar e a vender as estatais, como se as empresas a essa malta pertencessem, sem a autorização do voto popular. Quem não é eleito e mesmo assim toma posse do poder é no mínimo golpista ou bandido. Ponto.

Contudo, voltemos à vaca fria. Ao negar que os advogados de Lula saibam, de fato, sobre o quê o político trabalhista está realmente a ser acusado, o competente e corajoso advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, resolveu pedir perícia nos contratos da Petrobras, pois a intenção é saber o quanto de dinheiro foi desviado para beneficiar o ex-presidente. Para a "surpresa" geral, Moro negou, e não poderia ser de outra forma, porque, na verdade, o juiz que encampou indevidamente o País para ele mandar e desmandar não tem provas contra o político do PT, conforme ele mesmo "reconhece" por meio de suas decisões quanto ao pedido de Zanin.

Leia o que o juiz de província, do alto de sua arbitrariedade, alegou para cercear a defesa do ex-mandatário: “A denúncia {contra Lula} não afirma que há um rastro financeiro entre os cofres da Petrobras e os cofres do ex­-presidente, mas sim que as benesses recebidas pelo ex­-presidente fariam parte de um acerto de propinas do Grupo OAS com dirigentes da Petrobras e que também beneficiaria o ex-­presidente. Então a perícia, além de inapropriada, seria inócua. A prova é de natureza documental e oral, não é pericial.”

Evidentemente, com todo o respeito, o despacho do juiz é surreal ou de má-fé. Como assim, cara pálida? A verdade é que Moro está a "reconhecer", de maneira dissimulada e manipulada, que as acusações contra o presidente Lula são, na verdade, ilações provenientes de delatores, que são capazes de entregar até suas mães para se livrarem da cadeia. A verdade é que nada consta no nome de Lula, bem como o político não tem contas no exterior, além de seu patrimônio ser praticamente o mesmo desde quando assumiu a Presidência e a deixou.

Enquanto passa o tempo, os demotucanos mega delatados, a exemplo de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra continuam livres, leves e soltos, mas, de acordo como o Moro, "isto não vem ao caso". Ah, e todo mundo é idiota! Definitivamente, não dá para acreditar na Justiça cujos servidores estão a viciar a jurisprudência e as garantias individuais dos cidadãos. Justiça seletiva significa ausência de democracia e civilização.

Por sua vez, o advogado de Lula emitiu uma nota sobre a negativa de Moro: “Entraremos com um recurso contra todos os obstáculos que o juiz da 13ª Vara Federal Criminal está colocando no caminho da defesa” — assevera Cristiano Zanin, para logo concluir: “Seguimos buscando a observância do devido processo legal, na esperança que finalmente, em algum momento, a Justiça efetivamente seja feita”.

A rejeição ao pedido de perícia dos advogados por parte de Moro evidencia, sem dúvida, que o Brasil vivencia um estado de exceção, que, absolutamente, não se restringe apenas ao Judiciário, a contaminar as instituições de outros poderes e o tecido social. É como se já vivêssemos em uma ditadura branca, que é o reflexo, sobretudo, do golpe que aconteceu no País, ao ponto de gerar uma crise moral e política sem precedentes, porque a Constituição foi atacada frontalmente, a levar o Brasil ao retrocesso institucional.

Somente para relembrar, os dois pesos e duas medidas é o lugar comum de Sérgio Moro, um juiz completamente seletivo e sem isenção, que transformou seu cargo público em aríete de política de guerra, a quem ele considera como o inimigo a ser derrotado a qualquer custo. Suas ações e decisões são plenas de casuísmos, pois indivíduo de caráter e personalidade condestáveis. Moro se vale do lawfare para perseguir Lula e afastá-lo da luta política.

Moro é recorrente, volto a frisar, em cometer os dois pesos e duas medidas, a exemplo da prisão do senador cassado Delcídio do Amaral, que foi preso sob a acusação de obstruir a Justiça, bem como, de acordo com ele, foi torturado, porque trancafiado em uma sala que foi inundada de fumaça tóxica, além de ter sido exposto a um fortíssimo calor, no decorrer de três horas, quando os policiais da PF resolveram "socorrê-lo". 

Logo ele delatou e, com efeito, saiu da prisão, pois como o Moro, os promotores e os delegados queriam que Delcídio delatasse o Lula. Bingo! Citar o Lula, mesmo a não ter provas, é o passaporte para sair da prisão e viver confortavelmente em sua casa, com a família. Qualquer um, numa situação dessa, fala qualquer coisa, até mesmo que urubu é papagaio. A verdade é que hoje Nestor Cerveró, ex-diretor Internacional da Petrobras, disse que sofreu pressão de Delcídio para evitar a delação e não citá-lo como envolvido.
Este fato ratifica as alegações dos advogados de Lula, que sempre disseram que o ex-presidente jamais tentou obstruir a Justiça. Delcídio, para o bem da verdade, agiu por interesse próprio, assim como Cerveró e testemunhas informaram que jamais sofreram pressões para não mencionar Lula, como também desconhecem qualquer ação do ex-mandatário para obstruir a delação de Cerveró. Este depoimento deveria ser um pá de cal em cima das acusações infundadas contra Lula. Porém, trata-se do Brasil e da Lava Jato do Moro e cia., que quer porque quer destruir a carreira e a memória de Lula junto ao imaginário popular. 

O juiz de primeira instância se trabalhasse em um país realmente democrático e desenvolvido seria denunciado, processado, julgado, preso e depois demitido, para o bem do serviço público. Entretanto, aqui é o Brasil, lugar onde de 25 em 25 anos se dá um golpe de direita. Aqui é a esculhambação, sendo que os autores da esculhambação são servidores públicos, políticos conservadores ligados ao status quo e o empresariado golpista, a ter os magnatas bilionários de imprensa no topo da sedição e da conspiração.

Moro cometeu inúmeros crimes, sendo que o mais emblemático foi o vazamento de diálogo entre a presidente da República com o ex-presidente. Nada com ele aconteceu, mesmo ele ter forjado uma ação política agressiva, que teve por finalidade causar comoção popular, por meio da publicidade opressiva. E foi o que aconteceu, além de Lula ter sido impedido de assumir a Casa Civil, mesmo sendo um cidadão pleno de seus direitos.

Além disso, o juiz Gilmar Mendes (sempre ele), do PSDB do Mato Grosso, atropelou o juiz Teori Zavascki, cujo processo de Lula estava em suas mãos. Gilmar — a herança maldita de FHC  — o Neoliberal Golpista I — simplesmente enviou-o à Vara do Moro, na maior cara dura, pois o propósito é fazer com que Moro o julgue e o condene logo em primeira instância, pois na segunda instância Lula, se condenado, será preso e, consequentemente, ficará politicamente interditado, porque não poderá concorrer à Presidência da República.

Lula é um fenômeno da política e da sociedade. Ele lidera as pesquisas depois de ser por dois anos linchado e massacrado publicamente por servidores públicos do Judiciário e pela imprensa comercial e privada (privada nos dois sentidos, tá?!). Este é o propósito político e ideológico da direita escravocrata deste País, o que poderíamos chamar de segunda parte do golpe bananeiro e cucaracha à moda paraguaia. A primeira parte, obviamente, foi a queda de Dilma Rousseff. Deu para entender, coxinha, ou quer que desenhe? Pode esperar, mishell temer e sua corja vão cuidar de seus interesses... Teu retorno está a vir a galope.

Por seu turno, o senador Romero Jucá, que foi gravado a conversar com seus áulicos e claramente a propor a obstrução das investigações da Lava Jato, "caiu" do poder e ganhou como prêmio a liderança do Governo no Senado. Simples assim, como é assim que a banda toca na Terra Brasilis. SELETIVIDADE! E o sistema Judiciário quer respeito sem se dar o respeito, como se tivesse acima da sociedade que se tornou sua vítima, sendo que parte dela ainda não teve a plena percepção do que está a acontecer neste País, que já está a viver em estado de exceção.

Somente em um estado de exceção que políticos não eleitos tem força para tirar direitos sociais e trabalhistas, além dos previdenciários sem passar pela crivo do voto. Não há diálogo com a sociedade, com os sindicatos e com os movimentos sociais. *mishell, Meirelles, Parente, Serra, Padilha, Geddel, Moreira et caterva vão ferrar com o País, porque sabem que o retrocesso e o atraso permite que a casa grande ganhe mais dinheiro com facilidade e desenvoltura. A crise é proposital, porque as crises sempre foram as galinhas dos ovos de ouro da grande burguesia, que tem o apoio surrael da classe média coxinha, que já está a ser roubada pelos golpistas e usurpadores do poder.

Para o juiz Moro, os casos de Romero Jucá, Moreira Franco, Renan Calheiros, José Sarney, Eliseu Padilha e Sérgio Machado não se assemelham ao de Delcídio do Amaral. Não é uma beleza? Enquanto o Delcídio se ferrou, Jucá dá ordens no Senado e no Planalto, afinal ele é o líder do governo golpista e pária. Essa gente perdeu a modéstia, se algum dia a teve... e o pudor. É a seletividade jurídica e judicial aplicada diretamente nas veias do País.

O golpe é às claras e que se dane se as pessoas percebem tamanha hipocrisia, cinismo e patifaria. Moro é totalmente contraditório e insensato. E por quê? Porque se trata de um operador da Justiça seletivo. Se você é seletivo, você não faz justiça. Pelo contrário, você comete injustiça. Simples assim. Não há mistério. Afinal nem todo mundo é idiota, como pensa a imprensa empresarial e familiar parceira do magistrado de primeira instância. Moro é juiz, promotor e policial ao mesmo tempo. Ele denuncia, prende e julga. Trata-se de um polivalente...

As violações perpetradas por Moro contra Lula são várias e diversificadas. Certamente que este juiz terá de um dia lidar com a verdade. A verdade não destrói, mas te põe em seu devido lugar, para o mal e para o bem. Então fiquemos assim, não é juiz Moro: Delcídio obstruiu a Justiça e o Jucá, não. Tá bom assim? É dessa forma que vossa excelência quer que todos acreditem em sua imparcialidade e isenção? Então, tá. Ninguém está vendo. Sabe por quê? Porque todo mundo é cego, mudo, surdo... e idiota. Valeu?

Lula não é dono de apartamento, no Edifício Solaris, no Guarujá, pelo simples fato que não comprou e não dormiu uma única noite na residência. Além do mais, basta ir no cartório e ver em nome de quem está o imóvel. Está no nome da OAS, que tratava com a Bancoop. Dona Marisa, a esposa de Lula, não quis comprar o apartamento e, por seu turno, pediu para ser ressarcida das parcelas do apartamento, o que não ocorreu. Dona Marisa entrou com um processo na Justiça para reaver o dinheiro.

As acusações são suposições, ilações e maledicências. Atacam a honra de um homem e de sua mulher sem a mínima preocupação com a fé pública e a ética. Trata-se da Lava Jato do Powerpoint, que incrimina sem provas, porque absolutamente vivemos em estado de exceção. Em uma democracia verdadeira, tais servidores públicos não teriam essa liberdade para dilacerar a moral e a honra de terceiros. Jamais! O Judiciário quer mandar no Brasil para governá-lo.

Contudo, seus membros não são políticos e a maioria nem conhece o processo político-partidário. Sem noção e desprovidos de sensibilidade política, agem como brucutus e se esmeram em fazer acusações baseadas em delações de criminosos ou não que estão "doidos" para saírem o mais rápido possível da cadeia. A Lava Jato perdeu há muito tempo sua finalidade, porque o alvo é Lula. A força tarefa tem por propósito impedir que Lula se candidate a presidente.

A Lava Jato é parte do governo golpista e de direita, mesmo que de forma informal e se for necessário cortar a carne dos usurpadores do poder central, o que não é o caso, no momento. Os operadores sabem disso, e fazem política, porque, no fundo, se apaixonaram pela política e pelas luzes da ribalta das câmeras da imprensa burguesa.

Enfim, saíram de seus mundinhos resumidos às suas salas e escaninhos. Os togados e os meganhas querem holofotes e suas vaidades massageadas. Saíram do limbo da mesmice e do tédio. Querem governar sem mandato popular, pois não é necessário, porque inauguraram o estado de exceção, que acabou em mais um golpe criminoso no Brasil.

Luiz Inácio Lula da Silva não roubou. Lula melhorou o País e conquistou avanços históricos para o Brasil e seu povo.

A corrupção na Petrobras e em outras estatais e instituições acontecem desde os governos de Fernando Henrique Cardoso, Itamar Franco, Fernando Collor e José Sarney, conforme se confirmou pelos relatos à Lava Jato dos diretores, executivos e gerentes da Petrobras, que foram presos. Agora vamos às perguntas que se recusam a calar: 

O que fazia a PGR (MPF), o STF, a Polícia Federal e o TCU todo esse tempo? Por que, por exemplo, Lula e Dilma Rousseff não foram avisados e informados? Até o fim do governo FHC, a maioria dos brasileiros não sabia para que serviam essas corporações e instituições. Se tais servidores públicos, que são pagos para combater crimes, investigar, informar e, se necessário, prender, por que, então, culpa-se Lula e Dilma, pessoas que não são especialistas em segurança pública e combate ao crime organizado. Por que os dois mandatários teriam de saber sobre a corrupção da Petrobras?

Presidentes são assessorados. Eles não são oniscientes, onipresentes e onipotentes. Presidentes têm de ser informados por servidores públicos de segurança pública e institucional. Você, leitor, pense e avalie o que eu digo. Tem lógica e sentido? Então, por que certos setores e segmentos da política, do empresariado, do jornalismo e do Judiciário descartam a verdade e apostam na culpabilidade de presidentes?

Mandatários, como quaisquer mandatários de partidos e ideologias diferentes, não têm condições de saber o que acontece no Estado nacional, sem a cooperação e a assessoria de especialistas, no caso os de segurança pública e federal. É assim no mundo inteiro, inclusive nos países desenvolvidos. Sabe por que culparam Lula e Dilma? Porque esses setores que citei acima estão diretamente envolvidos com o golpe. Era necessário manchar, desqualificar, desconstruir e destruir as imagens de Lula e Dilma.

Logo os dois presidentes trabalhistas que mais investiram e deram liberdade para que agentes do Judiciário pudessem trabalhar, agir e se empenhar. Lula não roubou. A Lava Jato sabe disso, e um dia seus crimes serão totalmente revelados, pois intrínsecos ao golpe de estado terceiro-mundista contra Dilma Rousseff e a perseguição covarde contra o Lula. A negativa do juiz Moro em não permitir a perícia sobre os "benefícios" concedidos a Lula é sintoma de que Lula não cometeu crime. Lula poderá ser preso, mas os golpistas pagarão um alto preço político e histórico. Quem viver verá. É isso aí.
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