28/04/2017
REJEITADO POR 92%, TEMER VÊ GREVE DE 'PRIVILEGIADOS' E SE COMPARA A THATCHER
Brasil 247 - 28/04/2017
Rejeitado por 92% dos brasileiros e alvo da primeira greve geral brasileira em vinte anos, num protesto que paralisou escolas, bancos e transportes públicos em todo o País, Michel Temer fez pouco caso do movimento; segundo ele, que se aposentou com benefícios integrais aos 55 anos, os grevistas que protestam contra o fim das aposentadorias e dos direitos trabalhistas são "privilegiados"; Temer, que chegou ao poder por meio de um golpe parlamentar, também disse que não irá recuar e se comparou à ex-premiê britânica Margareth Thatcher, que implantou reformas liberais na Inglaterra e se tornou uma das figuras mais odiadas na história do país
247 – Rejeitado por 92% dos brasileiros, segundo pesquisa Ipsos, e alvo da primeira greve geral brasileira em vinte anos, num protesto que paralisou escolas, bancos e transportes públicos em todo o País, Michel Temer fez pouco caso do movimento.
Segundo ele, que se aposentou com benefícios integrais aos 55 anos, os grevistas que protestam contra o fim das aposentadorias e dos direitos trabalhistas são "privilegiados".
Temer, que chegou ao poder por meio de um golpe parlamentar, também disse que não irá recuar e se comparou à ex-premiê britânica Margareth Thatcher, que implantou reformas liberais na Inglaterra e se tornou uma das figuras mais odiadas na história do país.
Leia, abaixo, reportagem da Agência Sputinik:
Enquanto o Brasil pára com as greves gerais, o presidente Michel Temer declarou que não vai recuar com o posicionamento tanto em relação à reforma trabalhista quanto a mais dura, a previdenciária. O peemedebista se comparou à ex-premiê britânica Margaret Thatcher e disse estar convencido de que "esta é uma escolha certa para o país".
O governo diz ainda que quem vai às ruas hoje é "um grupo de privilegiados" que terá algumas benesses cortadas. Na avaliação do presidente, são servidores públicos e sindicalistas. De acordo com informações do canal de TV Globo News, o governo avalia que os protestos podem virar o jogo e ter efeito positivo na aceitação das propostas, já que "trabalhadores estariam sendo impedidos de chegar ao local de trabalho".
Temer chegou às 10h no Palácio do Planalto e se reúne com o ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbasasahy. Mais tarde, ele grava uma curta mensagem aos trabalhadores a ser exibida em redes sociais no dia 1 de maio.
A estratégia do presidente é evitar a cadeia nacional de rádio e TV para não provocar protestos, algo semelhante ao que fazia a presidente Dilma Rousseff quando "panelaços" eram convocados a cada discurso em veículos de massa. Temer deve usar o video para defender ambas as reformas criticadas pelos protestos desta sexta.
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