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19/06/2013
O dilema dos Williams
Leandro Fortes
As Organizações Globo, como se sabe, agora apoiam as manifestações do
Movimento Passe Livre e as outras que se seguiram para protestar contra a
inflação, a corrupção, a carestia, o aborto, a Copa das Confederações, a
Copa do Mundo, o amor entre iguais, o casamento gay, a caça as baleias,
a mini saia, os médicos cubanos, o pastor Feliciano e o terrível hábito
de certos elementos de peidar sob as cobertas.
Ocorre que como
esse apoio foi tardio e, pior, inaugurado com um mea culpa patético de
Arnaldo Jabor, o Bufão do Jardim Botânico, pouca gente se convenceu
ainda da repentina paixão dos Willians (Bonner e Waak) pelas massas.
Assim, tornou-se praticamente impossível aos repórteres da Globo
comparecer aos protestos sem serem hostilizados pelos manifestantes. Até
a tentativa de tirar os cubos com a identificação da emissora dos
microfones se mostrou inútil. Sempre aparece um estraga-prazeres para
gritar: "É da Globo!".
O jeito foi inaugurar uma ampla e
ostensiva cobertura aérea, na qual apreensivos repórteres metidos em
voos noturnos de helicóptero ficam, lá do céu, apontando o inferno na
terra.
Engraçado é notar, ainda, que o apoio às manifestações
acabou mudando o léxico das narrações. Antes, quando a linha editorial
era, digamos, vitoriana, todos eram vândalos e desocupados. Agora que os
protestos incluem as bandeiras do mensalão e da hiperinflação
imaginária, quando localizam, lá do alto, os baderneiros quebrando
vidraças e incendiando carros, os repórteres da Globo se referem a eles
como "manifestantes mais violentos".
E a câmara volta para o rosto visivelmente contrafeito de William Bonner.
A própria imagem da nação ultrajada.
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As Organizações Globo, como se sabe, agora apoiam as manifestações do
Movimento Passe Livre e as outras que se seguiram para protestar contra a
inflação, a corrupção, a carestia, o aborto, a Copa das Confederações, a
Copa do Mundo, o amor entre iguais, o casamento gay, a caça as baleias,
a mini saia, os médicos cubanos, o pastor Feliciano e o terrível hábito
de certos elementos de peidar sob as cobertas.
Ocorre que como esse apoio foi tardio e, pior, inaugurado com um mea culpa patético de Arnaldo Jabor, o Bufão do Jardim Botânico, pouca gente se convenceu ainda da repentina paixão dos Willians (Bonner e Waak) pelas massas.
Assim, tornou-se praticamente impossível aos repórteres da Globo comparecer aos protestos sem serem hostilizados pelos manifestantes. Até a tentativa de tirar os cubos com a identificação da emissora dos microfones se mostrou inútil. Sempre aparece um estraga-prazeres para gritar: "É da Globo!".
O jeito foi inaugurar uma ampla e ostensiva cobertura aérea, na qual apreensivos repórteres metidos em voos noturnos de helicóptero ficam, lá do céu, apontando o inferno na terra.
Engraçado é notar, ainda, que o apoio às manifestações acabou mudando o léxico das narrações. Antes, quando a linha editorial era, digamos, vitoriana, todos eram vândalos e desocupados. Agora que os protestos incluem as bandeiras do mensalão e da hiperinflação imaginária, quando localizam, lá do alto, os baderneiros quebrando vidraças e incendiando carros, os repórteres da Globo se referem a eles como "manifestantes mais violentos".
E a câmara volta para o rosto visivelmente contrafeito de William Bonner.
A própria imagem da nação ultrajada.
Ocorre que como esse apoio foi tardio e, pior, inaugurado com um mea culpa patético de Arnaldo Jabor, o Bufão do Jardim Botânico, pouca gente se convenceu ainda da repentina paixão dos Willians (Bonner e Waak) pelas massas.
Assim, tornou-se praticamente impossível aos repórteres da Globo comparecer aos protestos sem serem hostilizados pelos manifestantes. Até a tentativa de tirar os cubos com a identificação da emissora dos microfones se mostrou inútil. Sempre aparece um estraga-prazeres para gritar: "É da Globo!".
O jeito foi inaugurar uma ampla e ostensiva cobertura aérea, na qual apreensivos repórteres metidos em voos noturnos de helicóptero ficam, lá do céu, apontando o inferno na terra.
Engraçado é notar, ainda, que o apoio às manifestações acabou mudando o léxico das narrações. Antes, quando a linha editorial era, digamos, vitoriana, todos eram vândalos e desocupados. Agora que os protestos incluem as bandeiras do mensalão e da hiperinflação imaginária, quando localizam, lá do alto, os baderneiros quebrando vidraças e incendiando carros, os repórteres da Globo se referem a eles como "manifestantes mais violentos".
E a câmara volta para o rosto visivelmente contrafeito de William Bonner.
A própria imagem da nação ultrajada.
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JÁ PASSOU DA HORA DE A MILITÂNCIA PETISTA TOMAR A DEFESA DO GOVERNO. CABE A MILITÂNCIA DEFENDER A PREFEITURA DOS VÂNDALOS TUCANOS E/OU MERCENÁRIOS , JÁ QUE NÃO SE PODE CONTAR COM A PM DO GOVERNADOR.
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