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27/06/2013
MST e Centrais Sindicais marcam ato para 11 de julho
Enviado por luisnassif, qui, 27/06/2013 - 11:08
Por JC
Do Brasil de Fato
Centrais sindicais e MST marcam ato unitário para 11 de julho em todo o país
da Redação
Em reunião realizada nessa terça-feira (25), as
centrais sindicais e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST) marcaram para 11 de julho o Dia Nacional de Lutas, com o lema
“Pelas liberdades democráticas e pelos direitos dos trabalhadores”. As
paralisações, greves e manifestações terão como objetivo destravar a
pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos gabinetes dos
ministérios, além de construir e impulsionar a pauta que veio das ruas
nas manifestações realizadas em todo o país nos últimos dias.
Vão participar da mobilização nacional a Central
Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Força Sindical, a União Geral dos
Trabalhadores (UGT), a Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas, a
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), a Central dos
Sindicatos do Brasil (CSB) e a Nova Central Sindical dos Trabalhadores
(NCST), além do MST.
Na reunião dessa terça-feira, as centrais sindicais e
o MST estabeleceram uma plataforma unitária de lutas, com os seguintes
pontos:
1) Educação: pelos 10% do PIB, melhoria da qualidade, ciranda
infantil nas cidades, etc.;
2) Saúde: garantia de investimentos conforme
a Constituição, melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS), apoio à vinda
dos médicos cubanos, etc.;
3) Redução da jornada de trabalho para 40
horas: aprovação do projeto que está na Câmara;
4) Transporte público de
qualidade: proposta de tarifa zero em todas as grandes cidades;
5)
Contra a PEC 4330: projeto do governo que institucionaliza o trabalho
terceirizado sem nenhum direito, como Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS) e férias;
6) Contra os leilões do petróleo;
7) Pela
Reforma Agrária: solução dos problemas dos acampados, desapropriações,
recursos para produção de alimentos sadios, legalização das áreas de
quilombolas, entre outras reivindicações;
8) Pelo fim do fator
previdenciário, que afeta a classe trabalhadora ao se aposentar.
Além disso, os movimentos sociais defendem como
bandeiras da mobilização a reforma política e do plebiscito popular
sobre o tema; a reforma urbana para enfrentar a crise das grandes
cidades e a especulação imobiliária; e a democratização dos meios de
comunicação, com o encaminhamento ao Congresso Nacional do Projeto de
Lei de Iniciativa Popular construído pelo Fórum Nacional de
Democratização da Comunicação (FNDC) e em fase de coleta de assinaturas.
A mobilização nacional também denunciará o genocídio
da juventude negra e dos povos indígenas; a repressão e a criminalização
das lutas e dos movimentos sociais; e a impunidade dos torturadores da
ditadura civil-militar. Além disso, as centrais sindicais e os
movimentos demonstrarão repúdio à aprovação do estatuto do nascituro e à
redução da maioridade penal.
Nesta quarta-feira (26), os itens da pauta foram
apresentados à presidenta Dilma Roussef, em audiência realizada no
Palácio do Planalto, em Brasília (DF). (com informações da CUT)
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