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14/10/2013
Dr. Rosinha denuncia ofensiva dos EUA aos programas de apoio à agricultura familiar
Do PTnaCâmara 14/11/2013
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR), em discurso na tribuna da Câmara na semana passada, fez duras críticas ao que considera uma “ofensiva” dos Estados Unidos sobre as políticas públicas do governo brasileiro. O petista cita o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Compra Direta e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) como alvos de ataque do governo de Barack Obama para favorecer o setor agrícola do seu país.
“O
Ministério do Desenvolvimento Agrário e o Ministério do Desenvolvimento
Social têm feito uma política de incentivo à pequena produção da
agricultura familiar. Os Estados Unidos ameaçam, agora, levar o Brasil à
OMC [Organização Mundial do Comércio], dizendo que isso é subsídio”,
denunciou Rosinha.
“Nós
sabemos que a União Europeia e os próprios Estados Unidos fazem
subsídios de bilhões — não são milhões — de dólares ou de euros, na
União Europeia, para a agricultura. E, no caso dos Estados Unidos, não é
um subsídio para produção, é um subsídio para exportação, o que
demonstra um favorecimento das grandes empresas”, lembrou o parlamentar,
que preside a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.
Rosinha
ressaltou que o Compra Direta, por exemplo, é voltado para abastecer
hospitais, escolas, entidades filantrópicas e restaurantes populares.
“Ou seja, atendendo à economia popular”, disse.
No
caso do Pronaf, o deputado destacou que se trata de um instrumento de
crédito cujos recursos são pagos pelos agricultores familiares.
Em
relação ao PNAE, Rosinha frisou que o Congresso aprovou a lei que
estabelece que pelo menos 30% dos alimentos do programa sejam fornecidos
pela agricultura familiar. “São incentivos à produção e não subsídios à
produção da agricultura familiar. Nós temos de condenar essa proposição
feita agora pelo Barack Obama”, cobrou o petista.
Conab – No
pronunciamento, Rosinha também criticou a política do Ministério da
Agricultura em relação à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
“Ele [o ministério] quer fazer da CONAB um instrumento do agronegócio e
não um instrumento da agricultura familiar. E usa de vários métodos, de
vários mecanismos, desde assédio moral a seus servidores até, inclusive,
perseguição aos movimentos sociais”, protestou o deputado.
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