19/05/2015
Guga Noblat descobriu o óbvio: os paneleiros são doentes. Por Paulo Nogueira
O apresentador Guga Noblat descobriu a pólvora: os paneleiros são doentes.
Ele escreveu, no Facebook, que não imaginava que, carregando uma criança no colo, pessoas que protestavam contra Dilma pudessem hostilizá-lo.
Mas hostilizaram.
Quando nem um bebê é respeitado, é porque a doença é, definitivamente, grave.
E essa doença se chama ódio. É um tipo de ódio irracional, ilógico – e perigoso.
Sua origem é facilmente rastreável. Ele deriva do enxame de colunistas que, nos últimos anos, se dedicaram a fazer uma incessante e furiosa pregação contra o PT.
As grandes empresas de jornalismo se abarrotaram de pessoas com esse perfil: gente sem limites na agressividade antipetista.
Se você olhar para trás, verá que o primeiro deles foi Diogo Mainardi, na Veja.
Logo depois, também na Veja, mas no site, apareceu Reinaldo Azevedo.
Tolstoi não se gabava de ter escrito Guerra e Paz, mas Azevedo não perde uma chance de dizer que criou a palavra “petralha”, segundo ele dicionarizada.
Aos dois se juntaria, com a mesma selvageria, Arnaldo Jabor, que começou a enxergar bolcheviques sob a própria cama e a denunciá-los com estridência em jornais, rádio e tevê.
Com o correr dos dias, o grupo foi se ampliando rapidamente. Rachel Sheherazade surgiu dentro desse quadro.
Não quisesse Silvio Santos dar sua contribuição sorridente para o ódio anti-PT, Sheherazade ainda estaria no anonimato em que sua carreira se arrastou.
Esta é uma característica comum à brigada da raiva.
Em circunstâncias normais, não seriam nada, ou quase nada. Mas deixaram claro aos donos da mídia que topariam agredir incondicionalmente Lula, Dilma e o PT. E isso lhes trouxe emprego e dinheiro fácil.
A grande ironia de tudo, e já falei disso algumas vezes, é que quem financia tudo isso é o próprio governo, pelo dinheiro bilionário que ano após ano coloca nas corporações de jornalismo dedicadas a destruí-lo.
Sobra dinheiro aos Marinhos, Frias e Civitas para sustentar e ampliar a bancada do golpe.
Uma das grandes interrogações futuras sobre os governos petistas é por que continuaram a prestigiar, com copiosos anúncios, empresas jornalísticas que são hoje, para usar a palavra de Guga Noblat, fábricas de “doentes”.
O mistério é ainda maior porque as audiências das mídias tradicionais despencaram nos últimos anos, com a ascensão da mídia digital.
Um tipo de público foi especialmente afetado pela mídia: pessoas de classe média, ou classe média alta, com pouquíssima leitura.
São os chamados analfabetos políticos.
Um caso exemplar é o do executivo fracassado Danilo Amaral, que hostilizou Padilha num restaurante em São Paulo.
Você tem que estar doente da cabeça para fazer o que ele fez. A vida de Amaral foi vasculhada pelos que se condoeram de Padilha, e hoje todo o Brasil sabe que o ponto supremo de sua carreira foi enterrar uma companhia aérea.
O que fez a fábrica de doentes com Amaral?
Aplaudiu.
Algumas pessoas notaram uma ironia nos apuros de Guga. Ele é filho do jornalista Ricardo Noblat, que em seu blog no Globo é parte do grupo semeador de ódio.
Talvez seja uma oportunidade para Noblat refletir sobre o triste papel que vem desempenhando como blogueiro.
Há um limite para agradar patrões – e este limite foi há muito tempo ultrapassado por Noblat e seus congêneres.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Ele escreveu, no Facebook, que não imaginava que, carregando uma criança no colo, pessoas que protestavam contra Dilma pudessem hostilizá-lo.
Mas hostilizaram.
Quando nem um bebê é respeitado, é porque a doença é, definitivamente, grave.
E essa doença se chama ódio. É um tipo de ódio irracional, ilógico – e perigoso.
Sua origem é facilmente rastreável. Ele deriva do enxame de colunistas que, nos últimos anos, se dedicaram a fazer uma incessante e furiosa pregação contra o PT.
As grandes empresas de jornalismo se abarrotaram de pessoas com esse perfil: gente sem limites na agressividade antipetista.
Se você olhar para trás, verá que o primeiro deles foi Diogo Mainardi, na Veja.
Logo depois, também na Veja, mas no site, apareceu Reinaldo Azevedo.
Tolstoi não se gabava de ter escrito Guerra e Paz, mas Azevedo não perde uma chance de dizer que criou a palavra “petralha”, segundo ele dicionarizada.
Aos dois se juntaria, com a mesma selvageria, Arnaldo Jabor, que começou a enxergar bolcheviques sob a própria cama e a denunciá-los com estridência em jornais, rádio e tevê.
Com o correr dos dias, o grupo foi se ampliando rapidamente. Rachel Sheherazade surgiu dentro desse quadro.
Não quisesse Silvio Santos dar sua contribuição sorridente para o ódio anti-PT, Sheherazade ainda estaria no anonimato em que sua carreira se arrastou.
Esta é uma característica comum à brigada da raiva.
Em circunstâncias normais, não seriam nada, ou quase nada. Mas deixaram claro aos donos da mídia que topariam agredir incondicionalmente Lula, Dilma e o PT. E isso lhes trouxe emprego e dinheiro fácil.
A grande ironia de tudo, e já falei disso algumas vezes, é que quem financia tudo isso é o próprio governo, pelo dinheiro bilionário que ano após ano coloca nas corporações de jornalismo dedicadas a destruí-lo.
Sobra dinheiro aos Marinhos, Frias e Civitas para sustentar e ampliar a bancada do golpe.
Uma das grandes interrogações futuras sobre os governos petistas é por que continuaram a prestigiar, com copiosos anúncios, empresas jornalísticas que são hoje, para usar a palavra de Guga Noblat, fábricas de “doentes”.
O mistério é ainda maior porque as audiências das mídias tradicionais despencaram nos últimos anos, com a ascensão da mídia digital.
Um tipo de público foi especialmente afetado pela mídia: pessoas de classe média, ou classe média alta, com pouquíssima leitura.
São os chamados analfabetos políticos.
Um caso exemplar é o do executivo fracassado Danilo Amaral, que hostilizou Padilha num restaurante em São Paulo.
Você tem que estar doente da cabeça para fazer o que ele fez. A vida de Amaral foi vasculhada pelos que se condoeram de Padilha, e hoje todo o Brasil sabe que o ponto supremo de sua carreira foi enterrar uma companhia aérea.
Aplaudiu.
Algumas pessoas notaram uma ironia nos apuros de Guga. Ele é filho do jornalista Ricardo Noblat, que em seu blog no Globo é parte do grupo semeador de ódio.
Talvez seja uma oportunidade para Noblat refletir sobre o triste papel que vem desempenhando como blogueiro.
Há um limite para agradar patrões – e este limite foi há muito tempo ultrapassado por Noblat e seus congêneres.
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Veja aqui o que não aparece no PIG - Partido da Imprensa Golpista