Para que o nome fosse aprovado, eram necessários, no mínimo, 41 votos
em defesa de Fachin, mas o resultado teve mais folga, com 52
posicionamentos favoráveis, contra 27 que votaram contra o advogado
gaúcho. A votação é secreta.
A sabatina de Fachin foi histórica, tendo durado cerca de 12 horas de
perguntas. Em um momento de hostilidade ao governo Dilma, a indicação
do jurista causou polêmica depois que veio à tona uma manifestação de
Fachin favorável à eleição da presidente em 2010.
Em seu discurso durante a sabatina, o relator Alvaro Dias (PSDB-PR)
lembrou, no entanto, que a oposição que acusou Fachin de votar a favor
do PT se esqueceu que ele já deu apoio a diversos políticos, como os
ex-governadores José Richa (Paraná) e Mário Covas (São Paulo) e o
prefeito de Curitiba Gustavo Fruet.
As críticas também eram voltadas pelas relações do jurista com o
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Central Única dos
Trabalhadores (CUT). Fachin recebeu, porém, o
apoio geral e irrestrito do meio jurídico. Nesta terça-feira 19, um grupo de dez ex-presidentes da OAB publicaram uma
moção de apoio ao advogado e pediram "serenidade" e "isenção" ao Senado durante a votação.
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PITACO DO ContrpontoPIG
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Mais um passo para a volta aos trilhos. No governo e no STF.
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