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05/10/2015
Dilma a golpistas: vou governar até 2018
Em posse de novos ministros, Presidenta não fala em regular os meios de comunicação
Conversa Afiada - publicado
05/10/2015
Apesar da crise, pagamos todos os benefícios sociais em dia”
Nesta segunda-feira (5), a Presidenta Dilma Rousseff deu posse a dez ministros que passaram a fazer parte do governo ou mudaram de pasta na reforma anunciada na semana passada. Em seu discurso,a petista pediu que os ministros dialoguem mais com o Congresso Nacional e reiterou que "tem um país para governar até 2018", em referência indireta a movimentos golpistas.
Ao anunciar o novo ministro das Comunicações, no entanto, Dilma não falou em regulamentação dos meios de comunicação no Brasil.
No Blog do Planalto:
Dilma empossa ministros e recomenda eficiência e diálogo com sociedade e Congresso
A presidenta Dilma Rousseff
deu posse nesta segunda-feira a 10 ministros de Estado e recomendou a
eles, e aos ministros que permanecem no governo, que dialoguem muito com
a sociedade e com o Congresso e que trabalhem com mais eficiência para
fazer mais com menos recursos.
Ela empossou os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Nilma Lino (Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos) Aldo Rebelo (Defesa), Aloizio Mercadante (Educação), Marcelo Castro (Saúde), Helder Barbalho (Portos), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência) e André Figueiredo (Comunicações).
“A principal orientação que dou aos novos ministros, e aos ministros que continuam no governo, é: trabalhem ainda mais, com mais foco, com mais eficiência, buscando fazer mais com menos recursos, dialoguem muito e sempre, dialoguem com a sociedade, com os parlamentares, com os partidos e os movimentos sociais”, afirmou a presidenta, durante a cerimônia de posse no Palácio do Planalto.
Dilma também pediu que os ministros “trabalhem juntos, em cooperação, unidos, para o Brasil voltar a crescer logo, sem demora, preservando direitos e programas sociais e fazendo o nosso reequilíbrio fiscal”.
A presidenta afirmou também que a reforma ministerial é uma parte importante da reforma administrativa, anunciada na última sexta-feira (2), que “abrange um amplo conjunto de ações por um Estado mais eficiente, mas também para garantir maior “equilíbrio à coalização que me elegeu e que deve governar comigo”.
Dilma ressaltou que todos querem um Estado mais preparado para realizar o reequilíbrio fiscal, “necessário e imprescindível para retomada do crescimento econômico”.
“Estamos todos empenhados nesse reequilíbrio das contas públicas, na redução da inflação e na ampliação da confiança dos investidores na nossa economia”.
Programas sociais continuam
A presidenta voltou a elencar dados que reforçam que, apesar da redução das despesas em 2015, os programas sociais continuam. Ela lembrou que neste ano o governo já criou 906 mil vagas em universidades para os jovens, abriu 1,3 milhão de vagas no Pronatec, entregou 360 mil casas do Minha Casa Minha Vida, contratou mais 4 mil médicos para o Mais Médicos, chegando a 63 milhões de pessoas atendidas, e que o Bolsa Família não sofreu redução.
“Pagamos todos os benefícios sociais em dia”, anotou.
Reforma administrativa
Entre as medidas anunciadas da reforma administrativa anunciada na sexta-feira pela presidenta estão a redução de 8 ministérios e 30 secretarias nacionais; o corte de 3 mil cargos em comissão; a redução em 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços de terceiros; e a redução em 10% do salário da própria presidenta, do vice-presidente e dos ministros de Estado.
Dilma também anunciou a criação de uma central de automóveis, com o objetivo de reduzir e otimizar a frota de veículos; limites de gastos com telefones, passagens e diárias; e metas de eficiência no uso de água e energia.
Também serão revistos todos os contratos de aluguel e de prestação de serviços como vigilância, segurança e Tecnologia da Informação, assim como a utilização de todo o patrimônio da União, e o governo só ficará com os prédios que servirem a políticas públicas.
Ela empossou os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Nilma Lino (Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos) Aldo Rebelo (Defesa), Aloizio Mercadante (Educação), Marcelo Castro (Saúde), Helder Barbalho (Portos), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência) e André Figueiredo (Comunicações).
“A principal orientação que dou aos novos ministros, e aos ministros que continuam no governo, é: trabalhem ainda mais, com mais foco, com mais eficiência, buscando fazer mais com menos recursos, dialoguem muito e sempre, dialoguem com a sociedade, com os parlamentares, com os partidos e os movimentos sociais”, afirmou a presidenta, durante a cerimônia de posse no Palácio do Planalto.
Dilma também pediu que os ministros “trabalhem juntos, em cooperação, unidos, para o Brasil voltar a crescer logo, sem demora, preservando direitos e programas sociais e fazendo o nosso reequilíbrio fiscal”.
A presidenta afirmou também que a reforma ministerial é uma parte importante da reforma administrativa, anunciada na última sexta-feira (2), que “abrange um amplo conjunto de ações por um Estado mais eficiente, mas também para garantir maior “equilíbrio à coalização que me elegeu e que deve governar comigo”.
Dilma ressaltou que todos querem um Estado mais preparado para realizar o reequilíbrio fiscal, “necessário e imprescindível para retomada do crescimento econômico”.
“Estamos todos empenhados nesse reequilíbrio das contas públicas, na redução da inflação e na ampliação da confiança dos investidores na nossa economia”.
Programas sociais continuam
A presidenta voltou a elencar dados que reforçam que, apesar da redução das despesas em 2015, os programas sociais continuam. Ela lembrou que neste ano o governo já criou 906 mil vagas em universidades para os jovens, abriu 1,3 milhão de vagas no Pronatec, entregou 360 mil casas do Minha Casa Minha Vida, contratou mais 4 mil médicos para o Mais Médicos, chegando a 63 milhões de pessoas atendidas, e que o Bolsa Família não sofreu redução.
“Pagamos todos os benefícios sociais em dia”, anotou.
Reforma administrativa
Entre as medidas anunciadas da reforma administrativa anunciada na sexta-feira pela presidenta estão a redução de 8 ministérios e 30 secretarias nacionais; o corte de 3 mil cargos em comissão; a redução em 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços de terceiros; e a redução em 10% do salário da própria presidenta, do vice-presidente e dos ministros de Estado.
Dilma também anunciou a criação de uma central de automóveis, com o objetivo de reduzir e otimizar a frota de veículos; limites de gastos com telefones, passagens e diárias; e metas de eficiência no uso de água e energia.
Também serão revistos todos os contratos de aluguel e de prestação de serviços como vigilância, segurança e Tecnologia da Informação, assim como a utilização de todo o patrimônio da União, e o governo só ficará com os prédios que servirem a políticas públicas.
Ouça o discurso completo:
https://soundcloud.com/palacio-do-planalto/integra-discurso-da-presidenta-dilma-durante-posse-dos-novos-ministros
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