segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Contraponto 18.349 - “Só dentro da legalidade unificaremos o País”

"Não deve haver recesso. Não é correto o país ficar em compasso de espera até dia 2 de fevereiro", declarou a presidente, após se reunir com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e 30 juristas contrários ao impeachment. Eles ajudarão a formular a defesa da presidente a ser apresentada na comissão especial sobre o tema.

Sobre o vice-presidente, Michel Temer, Dilma afirmou: "Eu prefiro ter a posição que sempre tive em relação a ele. Ele sempre foi extremamente correto. Não tem por que desconfiar dele um milímetro".

Neste domingo, Temer disse a aliados, segundo a Folha, que Dilma nunca confiou nele. A presidente negou o fato hoje pela manhã.

Dilma também lembrou aos jornalistas que suas contas de 2014 e 2015 – motivo para o pedido de afastamento apresentado pelo jurista Miguel Reale Jr e o ex-petista Hélio Bicudo, e abraçado pela oposição – ainda não foram julgadas, apesar de ter recebido parecer negativo do Tribunal de Contas da União (TCU).

"As minhas contas, tanto as de 2014 quanto as de 2015, ainda não foram julgadas. Elas só serão julgadas quando o Congresso Nacional externar sobre elas seu julgamento", destacou. "Acredito que numa situação de crise, como essa política e econômica, seria importante que o Congresso fosse convocado", acrescentou.
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