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07/12/2015
“Só dentro da legalidade unificaremos o País”
Brasil 247 - 7 de Dezembro de 2015 às 14:08
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Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira 7, a
presidente Dilma Rousseff afirmou que "só dentro da legalidade
democrática, respeitando as regras, nós unificaremos o País"; após
reunião com 30 juristas contrários ao impeachment, Dilma defendeu que
não haja recesso parlamentar, para que se acelere o processo de
impeachment; "Não é correto o país ficar em compasso de espera até dia 2
de fevereiro", opinou; sobre o vice-presidente, Michel Temer, declarou
não ter "por que desconfiar dele um milímetro"; Dilma também lembrou aos
jornalistas que suas contas, reprovadas pelo TCU e motivo para o pedido
de impeachment, "ainda não foram julgadas" pelo Congresso, que dá o
parecer final
247 – A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira 7, em entrevista coleiva à imprensa, que não haja recesso parlamentar para que o País não fique "parado até 2 de fevereiro", e sim acelere o processo de impeachment aberto contra ele pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na semana passada. A presidente afirmou que "só dentro da legalidade democrática, respeitando as regras, nós unificaremos o País".
Sobre o vice-presidente, Michel Temer, Dilma afirmou: "Eu prefiro ter a posição que sempre tive em relação a ele. Ele sempre foi extremamente correto. Não tem por que desconfiar dele um milímetro".
Neste domingo, Temer disse a aliados, segundo a Folha, que Dilma nunca confiou nele. A presidente negou o fato hoje pela manhã.
Dilma também lembrou aos jornalistas que suas contas de 2014 e 2015 – motivo para o pedido de afastamento apresentado pelo jurista Miguel Reale Jr e o ex-petista Hélio Bicudo, e abraçado pela oposição – ainda não foram julgadas, apesar de ter recebido parecer negativo do Tribunal de Contas da União (TCU).
"As minhas contas, tanto as de 2014 quanto as de 2015, ainda não foram julgadas. Elas só serão julgadas quando o Congresso Nacional externar sobre elas seu julgamento", destacou. "Acredito que numa situação de crise, como essa política e econômica, seria importante que o Congresso fosse convocado", acrescentou.
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