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10/12/2015
Rombo de Delcídio como diretor de FHC, foi maior que prejuízo alegado em Pasadena
Do Tijolaço · 10/12/2015
Por Fernando Brito
Então, fica sabendo o leitor atentíssimo da Folha – porque o assunto não merece primeira página nem mesmo manchete de página interna – que as traquinagens de Delcídio Amaral e Nestor Cerveró custaram o dobro em prejuízos à Petrobras – em pleno reinado de Fernando Henrique Cardoso, rendendo a ambos suculentas propinas – do que teria sido gerado pela badaladíssima compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, para a qual nunca faltaram capas de jornal.
Mais, que Amaral e Cerveró ganharam a “absolvição premiada” do severíssimo Tribunal de Contas que, em julho do ano passado, do Tribunal de Contas da União, o mesmo que quer condenar Dilma Rousseff por uma operação que não deu prejuízo de um centavo sequer ao Erário.
Sim, naquele período em que, diz o vaidoso FHC, não havia corrupção organizada.
Lembre-se que este roubo imenso aconteceu num programa determinado pelo próprio Presidente da República, para fazer frente à crise do apagão.
Será que um investimento e compras deste porte se fizeram sem a anuência do Conselho de Administração da Petrobras e do Ministro das Minas e Energia?
Mas, como mostra a discrição da Folha, em que pese o ótimo trabalho do repórter Machado da Costa, que o que era feito antes na Petrobras e feito no Governo Fernando Henrique “não vem ao caso”.
Nada mais imoral que a hipocrisia da moralidade seletiva.
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