sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Contraponto 18.405 - "Dilma vai ao STF para deter o golpe Cunha-PSDB"

A argumentação de Dilma é que Cunha não ouviu sua defesa antes de tomar a decisão. Ela justifica, no documento, ser "ato tão grave e de consequências tão significativas, que o princípio da ampla defesa e do contraditório não se coaduna com a impossibilidade do presidente da República se contrapor à denúncia antes da decisão do presidente da Câmara".

"Somente uma pessoa que vivesse em estado de alienação acerca do que o país está a testemunhar nos últimos dias poderia dizer que não traz nenhum prejuízo para o denunciado e para o próprio País a decisão de recebimento da denúncia e a sua consequente leitura no plenário da Câmara", diz outro trecho do texto.

O parecer será analisado na próxima quarta-feira 16, mesmo dia em que os ministros da corte suprema deverão analisar duas ações apresentadas nessa semana pelo PCdoB, questionando a forma como aconteceu, por determinação de Eduardo Cunha, a eleição da comissão especial que analisará o pedido de impeachment na Câmara. Por enquanto, o processo está suspenso pelo STF.

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