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20/05/2016
Discriminações, preconceitos, golpe de estado e a cor do fascismo
Palavra Livre - 20 Maio 2016 03:43 AM PDT
Davis Sena Filho  
 As
 diferenças são as essências da condição humana, da humanidade, dos 
indivíduos e das individualidades, que convergem quando vivemos em 
coletividade e sociedade, porque somos animais racionais, que vivem e se
 unem para sobreviver, a ter como combustível principal dessa química a 
solidariedade, que produz união, e, consequentemente, a tolerância, a 
paciência, a resignação, a generosidade, a compreensão, sendo que todas 
essas virtudes juntas, formam o amor solidário, que também se traduz na 
luta para que os interesses comuns sejam concretizados.
As
 diferenças são as essências da condição humana, da humanidade, dos 
indivíduos e das individualidades, que convergem quando vivemos em 
coletividade e sociedade, porque somos animais racionais, que vivem e se
 unem para sobreviver, a ter como combustível principal dessa química a 
solidariedade, que produz união, e, consequentemente, a tolerância, a 
paciência, a resignação, a generosidade, a compreensão, sendo que todas 
essas virtudes juntas, formam o amor solidário, que também se traduz na 
luta para que os interesses comuns sejam concretizados.
A
 humanidade não teria condições de sobreviver por milhares de anos se 
não fosse a solidariedade, que se baseia no sentimento de amparo e de 
preocupação com o semelhante, a concretizar tal enlace os interesses 
comuns de uma nação, de um estado, de uma cidade, de um bairro, de uma 
vila, de uma rua e de uma família. Todos estamos no mesmo barco, que é o
 planeta Terra, a nave-mãe, que nos transporta no decorrer de toda uma 
existência por mais curta que ela seja, pois, realmente, a vida é 
efêmera como um sopro.
Contudo,
 a humanidade teima em errar, a trilhar por veredas tortuosas e trilhas 
espinhosas, que sempre terminam em conflitos morais, religiosos, 
políticos, ideológicos, sexistas, étnicos, raciais, de classe social e 
de nacionalidade. São conflitos que, aparentemente, são impossíveis de 
serem solucionados e discutidos, porque, evidentemente, muitos deles 
acabam em guerras, tanto no âmbito de nações contra nações, países 
contra países, quanto em termos localizados, quando são deflagrados 
conflitos violentos, no que concerne, volto a ratificar, às questões 
religiosas, étnico-raciais, sexistas, ideológicas e políticas, como 
ocorre, inclusive e até de maneira comum e repetitiva, nos países 
desenvolvidos, a exemplo de França, Estados Unidos, Itália e Inglaterra,
 dentre muitos outros, a incluir também o Brasil neste lamentável e 
infame balaio de preconceitos, violências e intolerâncias.
Exatamente
 o Brasil, País que sempre dissimulou e manipulou, cinicamente e 
hipocritamente, seus abjetos e vis preconceitos, pois território onde 
viceja e atua uma das mais agressivas e violentas burguesias e pequenas 
burguesias (coxinhas) do mundo, como comprovam suas ações e seus infames
 e ignóbeis pensamentos por intermédio de inúmeras redes sociais e nas 
ruas, até mesmo em lugares fechados, a exemplo de bares, restaurantes, 
shoppings, escolas, universidades e repartições de trabalho, tanto na 
iniciativa privada quanto nas repartições públicas.  
Geralmente
 as discriminações e preconceitos são demonstrados e efetivados por 
grupos sociais dominantes em todas suas esferas, a começar pela família,
 que é a representação da sociedade em forma de célula, que, unida a 
outras células, transforma-se em sociedade, que, de acordo com seu 
desenvolvimento e o acúmulo de riquezas, esta se torna dominante, a 
criar aparatos de defesa e ataque, bem como desenvolver ferramentas e 
instrumentos ideológicos, políticos e propagandísticos, a ter como 
propósito a incolumidade do status quo, que é controlado a ferro e a 
fogo  pelos inquilinos da casa grande. Trata-se da casa grande 
oligárquica e nacional, que, na verdade, é ocupada por títeres ou 
bonifrates da plutocracia internacional, aquela que realmente manda no 
dinheiro do mundo, controla suas riquezas, além de fomentar e efetivar 
as guerras, bem como derrubar governos legalmente e legitimamente 
constituídos, seja pela força das armas ou por meio de golpes de estado 
dissimulados ao tempo que moralmente e juridicamente violentos, como 
ocorreu com a presidente trabalhista Dilma Rousseff.
Dilma
 é mais um mandatário brasileiro da corrente trabalhista alvo de uma 
hedionda farsa parlamentar, jurídica e midiática, que a derrubou da 
Presidência da República, sem ter cometido qualquer dolo, ou seja, crime
 de responsabilidade. Um golpe de estado injusto e infame promovido 
pelas "elites" tupiniquins e a ter como cúmplices o governo dos Estados 
Unidos, que, espertamente e malandramente, evitou cumprimentar o 
Golpista Usurpador e Amigo da Onça, vulgo michel temer.
Aliás,
 até agora, após uma semana do golpe, os presidentes e 
primeiros-ministros de Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Espanha, 
Portugal, Canadá, Japão, China, Rússia, além da maioria dos países 
latino-americanos, calaram-se e não saudaram oficialmente o governo do 
Usurpador de direita, um homem que se mostrou completamente desleal, 
infiel e desprovido de caráter e ética, pois afinal se trata de um 
legítimo, genuíno e verdadeiro golpista, que terá um lugar na História 
guardado especialmente para ele como traidor. michel temer já é um dos 
inquilinos da lixeira da História, a chafurdar na lama fétida do 
golpismo e, como traidor e golpista, será tratado até depois de sua 
morte.
Voltemos
 às discriminações e preconceitos. Esse conjunto de crenças, valores e 
princípios, indubitavelmente deformados, faz com que se deixe evidente, a
 quem circunda pelas fronteiras das sociedades dominantes ou mesmo 
àqueles que estão geograficamente longe delas, que seu valores, 
princípios e crenças são os que tem de ser seguidos, copiados, admirados
 e, por sua vez, impostos, por bem ou mal, aos países e nações que, 
porventura, não conquistaram um pleno desenvolvimento socioeconômico, 
que as sociedades dominantes conquistaram.
Entretanto,
 esta questão complexa tem como estratégia fundamental para que o 
processo de dominância e imposição por parte da casa grande se 
concretize o controle do poder militar e policial, porque é por 
intermédio da força que os grupos dominantes das diferentes sociedades 
deste planeta edificam seus nichos de poder, e, evidentemente, tornam-se
 propositalmente sectários, despóticos e violentos quando seus 
interesses são contrariados, como ocorreu com Dilma Rousseff, João 
Goulart e Getúlio Vargas, bem como a perseguição atroz e feroz a Lula 
evidencia que as oligarquias jamais permitirão que uma personalidade 
política da influência e grandeza de Lula, que não foi cooptada pela 
plutocracia volte a pôr a cabeça para fora e, com efeito, assuma 
novamente a cadeira da Presidência da República.
Além
 do poder midiático, empresarial e parlamentar, as oligarquias de 
índoles e almas escravocratas contam com a cumplicidade e as ações do 
sistema judiciário brasileiro, extremamente politicamente conservador, 
ideologicamente de direita e compromissado com os interesses da 
plutocracia, tanto é verdade que o Judiciário (Justiça, MPF e PF) é, 
certamente e sem sombra de dúvida, o maior responsável pela quebra 
coletiva de grandes empresas nacionais privadas, bem como das principais
 estatais, como a Eletrobras, Petrobras, Nuclebras e a indústria naval, 
dentre outras empresas e setores estratégicos para o País de relevantes 
importâncias.
Os
 sistemas judiciário e midiático são, juntamente com o PSDB e o DEM, os 
principais responsáveis pela queda vertiginosa dos resultados da 
economia, assim como pelo alto desemprego, duas realidades que jamais 
aconteceram nos governos trabalhistas de Lula e Dilma, de 2003 até 2013,
 quando o Brasil cresceu notavelmente e seu povo, principalmente as 
classes populares, ascenderam socialmente e financeiramente. Fato. Se 
duvida, basta ler a história para não se deixar enganar ao invés de se 
informar e se instruir por meio de jornais dos magnatas bilionários de 
imprensa, que odeiam o povo brasileiro e são aliados históricos de 
governos e empresas estrangeiros.
Por
 serem assim, tal sectarismo passa a funcionar como um instrumento de 
preservação dos interesses do status quo, ou seja, das pessoas e grupos 
que são inquilinos do pico da pirâmide social. Esta máquina mundial que 
ordena as castas e distribuiu ou concentra as riquezas em âmbito 
mundial, apresenta-se de várias formas, em suas diferentes máscaras, mas
 que no fundo se tornam iguais quando se trata de manter, a qualquer 
custo, os privilégios e os benefícios dos ricos em todos os países, 
sejam estas nações desenvolvidas ou não.
E
 por quê? Porque independente dos valores e princípios que cada 
diferente sociedade agrega à sua cultura e modo de viver através do 
tempo, as classes dominantes, que detêm em suas mãos os meios de 
produção e também os capitais financeiros, além do poder policial e 
militar, negam-se a distribuir as riquezas produzidas aos seus povos. As
 chamadas "elites", que existem em todos os grupos sociais, sejam eles 
compostos por negros, brancos, vermelhos ou amarelos; muçulmanos, judeus
 ou cristãos; budistas ou bramanistas; espíritas ou confucionistas; 
capitalistas e até mesmo alguns "socialistas"; homossexuais ou héteros, 
não estão dispostas a, realmente, distribuir as riquezas produzidas por 
seus povos, ou seja, pelos trabalhadores.
Essas
 injustas e cruéis realidades ocorrem na história da humanidade, 
independente de suas nacionalidades, crenças, etnias e posição social. O
 elitismo e o sectarismo existem em todos os segmentos da sociedade. 
Então o que importa, para se combater esse estado de coisas, é não 
compactuar, discordar e não se tornar cúmplice dos que desejam e lutam 
por um mundo para poucos terem vantagens, privilégios, benefícios, 
prioridades e a mão amiga do Estado patrimonialista, juridicamente, 
judicialmente e politicamente protetor da minoria rica e proprietária da
 casa grande, em total dissociação com as realidades e as necessidade da
 grande maioria pobre das populações de diferentes nações.
A
 verdade é que os grupos dominantes tem o poder e por causa de seus 
benefícios e privilégios faz tudo para mantê-los, desde o pequeno 
proprietário de uma vila humilde, mas que possui mais bens do que seus 
conterrâneos, até os países poderosos, que da mesma maneira, só que 
agora de forma macro, em termos mundiais, também se nega a distribuir 
renda e riqueza e, consequentemente, parcela enorme da humanidade passa 
necessidades inomináveis, à mercê de intempéries sociais, econômicas e 
financeiras que poderiam, com esforço e vontade política, serem 
resolvidas ou bastante amenizadas.
E
 por que digo tudo isto, se quero falar de preconceitos, sejam eles com 
as máscaras ou dissimulações que usarem e se apresentarem? Porque o 
preconceito religioso, étnico-racial, de gênero, de nacionalidade, de 
sexo, inclusive contra os portadores de deficiências, estão enraizados, 
sobretudo, por causa do poder econômico e financeiro, que se multiplica 
em domínios e controles por parte de uma classe abastada, no que 
concerne ao controle das terras, das indústrias, dos bancos, das 
universidades e do acesso aos melhores empregos, à saúde e ao ensino de 
boa qualidade, à moradia e aos bairros confortáveis e organizados, bem 
como às facilidades para se ter uma vida social nada tediosa, com 
inúmeras opções de entretenimento e lazer.
Quero
 ratificar e reiterar que as discriminações e os preconceitos tem fundo 
econômico e financeiro, sendo que a questão social, ou seja, a 
estratificação de classes é a ramificação mais visível do preconceito, 
porque as riquezas das casas grandes em âmbito mundial são apresentadas 
às sociedades de forma distorcida e manipulada, quase que escondidas e, 
por seu turno, disfarçadas. Não é de bom alvitre que as camadas de 
pobres ou de remediados com bilhões de pessoas saibam, de fato, como 
vivem os ricos e os muito ricos. Seria uma imprudência e desfaçatez da 
alta burguesia.
Para
 amenizar tanta violência e radical egoísmo exemplificados em acúmulo ou
 concentração de riquezas que existem os economistas, os financistas, os
 contadores e os administradores de grandes e inimagináveis fortunas, 
que vicejam por este mundão de meu Deus. Além disso, os coronéis 
midiáticos e suas empresas privadas vivem do dinheiro público, ou seja, 
eles cantam loas e boas à iniciativa privada, mas não querem se 
desestatizar, apesar de pregarem, hipocritamente, a defesa dos preceitos
 neoliberais, enquanto estão sempre de olho no dinheiro em público em 
forma de publicidade e empréstimos a se perderem de vista.
O
 leitor verá, no decorrer do governo do Usurpador Golpista michel temer,
 como os magnatas bilionários de imprensa vão cair dentro dos cofres 
públicos para salvar suas empresas endividadas por causa de 
administrações incompetentes e irresponsáveis. Duvida? Então pesquise e 
verifique o estado calamitoso desses grupos de mídia politicamente 
seletivos, porque se partidarizaram, bem como se transformaram, 
juntamente com o lamentável e ordinário sistema judiciário brasileiro, 
os alicerces do golpe de estado criminoso contra a eleita pela maioria 
do povo, Dilma Rousseff.
As
 nações brigam por riquezas, como também as empresas, que, quando se 
tornam gigantes, são chamadas de trustes, monopólios, oligopólios, 
cartéis, que, na verdade, nasceram de famílias, que podem até se 
associar para tornar seus negócios planetários, mas sempre de alma 
familiar, e, portanto, provinciana, egoísta e miseravelmente violenta, 
pois, por ser familiar, vê o mundo por sua ótica, enquanto as sociedades
 são muito maiores que suas vãs filosofias e crenças em seus próprios 
umbigos. Daí nasce a intolerância, o racismo, a violência e toda sorte 
de preconceitos e inobservância das leis.
E
 por quê? Porque o racismo, a intolerância religiosa, de gênero, de 
classe social e de nacionalidade, por exemplo,  têm por finalidade 
manter intactos os princípios e os valores dantescos e draconianos de 
castas sociais impostas pelo establishment mundial, que atua em todos os
 países e civilizações deste mundo. Contudo, há de se perceber que essa 
engrenagem ocorre em todas as esferas, desde a célula familiar até a 
comunidade internacional representada pelos governos das diferentes e 
irreconciliáveis nações.
O
 preconceito e a discriminação são as formas mais terríveis e hediondas 
que a humanidade implementou em suas sociedades para beneficiar e 
privilegiar, através dos milênios, àqueles que controlam as riquezas e 
que para mantê-las é necessário subjugar as classes sociais que estão 
nas bases da pirâmide social. As formas principais para deixar o outro 
de joelhos se dão por meio da propaganda e publicidade, da cooptação das
 elites dos países menores e, por fim, pela diplomacia do porrete, que é
 a guerra, sejam os conflitos entre nações ou entre vizinhos de uma 
mesma rua.
Preconceito
 e discriminação são a negação do que é humano, da existência, do 
respeito, do direito de viver em paz e harmonia, assim como impedem o 
acesso ao bem-estar social, a uma vida de melhor qualidade. Os 
preconceitos e as discriminações têm raízes, e elas são diabólicas 
porque negam o direito pleno à cidadania, à vida, bem como tem fundo 
econômico e financeiro, porque, inclusive, coopera para que as classes 
dominantes mantenham as classes pobres na ignorância, pois sem direito 
ao conhecimento e à instrução. Povo sem instrução e conhecimento 
significa povo enganado, manipulado e, indelevelmente, escravizado. 
Presa fácil dos covardes e dos perversos, como, por exemplo, os coronéis
 que controlam as mídias sociais empresariais.
Manter
 o povo na ignorância é também controlar seus desejos e pensamentos 
políticos e ideológicos, porque, não nos enganemos, tudo é ideologia, às
 vezes dissimulada, mas ideologia, como as religiões, a publicidade, a 
política, os produtos comprados e até a novela que o cidadão vê. Sempre 
tem um propósito e este propósito é evidenciado e repercutido por alguém
 que está atrás das câmeras de televisões ou na tribuna da Câmara ou do 
Senado, assim como em conversas em uma mesa de bar ou no sofá de casa 
junto à sua família.
O
 combate às discriminações e aos preconceitos de raça, cor, etnia, 
religião, sexo e procedência nacional tem de ser incessante, 
intermitentemente, sendo que as crianças e os mais jovens precisam ser 
informados para que não sejam pessoas perversas, frias, oportunistas e 
calculistas. A violência que aconteceu principalmente nos últimos quatro
 anos nas redes sociais e nas ruas é sinal do que o fascista que mora 
dentro de cada pessoa pode fazer se ele não for dominado e, por sua vez,
 controlado.
Abre-se a caixa de Pandora. Abriram... É fácil. O difícil é botar para dentro da caixa o fascista que saiu de dentro de você. Não acredita? Pergunte ao Benito Mussolini, ao Augusto Pinochet ou ao Jair Bolsonaro, este em menor escala quanto à fama e ao poder. Eles não nasceram adultos. Não se engane. Os três foram "aperfeiçoados" pelo Fáscio de caninos draconianos. Preconceito e discriminação significam reserva de mercado e hegemonia política e de classe social. Ambos hediondos, pois retiram a humanidade do ser humano e evidenciam a injustiça, a besta-fera que leva a democracia ao holocausto. É isso aí.
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