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27/08/2016
Petróleo de Carcará: o crime é ainda maior do que parecia
Por Fernando Brito

Carcará, nos cálculos que estimara seu reservatório de 1,3 bilhão de barris de óleo recuperável (passível de ser extraído), ao preço de R$ 8,5 bilhões, metade a vista e metade condicionada à absorção de áreas vizinhas, e se afirmou aqui que ele poderia ter mais do que Sapinhoá, estimado em 2,1 bilhões de barris recuperáveis.
Na CartaCapital desta semana, o geólogo Luciano Seixas Chagas, coordenador do grupo de assuntos de petróleo da Federação Brasileira de Geólogos diz que o total de reservas de Carcará pode chegar a até 6 bilhões de barris recuperáveis.
E que, pelas condições de porosidade da rocha, de ligação entre as acumulações e pela dissolução de gás no óleo (que resulta em elevada pressão e, portanto, alta vazão), em condições que barateiam e aceleram sua capacidade de produção.
Porque exige menos poços de produção e injeção, estes são mais simples, baratos e rápidos de perfurar e, depois, de interligar.
Características assim, no campo de Lula, fizeram a Petrobras baixar a previsão de poços necessários para produção plena de cerca de mil para pouco mais de 150 perfurações.
Como cada poço custa dezenas de milhões de dólares, é fácil imaginar o que isso resulta em relação custo/rendimento.
Infelizmente, este prejuízo imenso é, ainda assim, muito pequeno diante do que o país vai perder com a criminosa abolição do regime de partilha pretendida – e quase implantada – pelo governo golpista.
Veja, no vídeo abaixo, em linguagem muito clara e simples, o que isso vai representar.
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