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18/08/2016
Moro já desempregou 1,5 milhão de trabalhadores
E os corruptos delatam e são premiados...
Conversa Afiada - publicado
17/08/2016
FHC quebrou a indústria naval, Lula a reconstruiu e Moro a sepultará
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) acusa o juiz federal Sérgio
Moro, da Operação Lava Jato, de desempregar mais de 1,5 milhão de
trabalhadores em todo o país.
“Enquanto isso, os criminosos corruptos
usufruem dos benefícios das delações premiadas, descansando em suas
mansões”, afirma a entidade que convoca para o próximo dia 25 um ato em
Niterói, Rio, pela geração de empregos com a presença do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva.
Em março deste ano, o ex-presidente havia atribuiu ao magistrado da Lava Jato a crise econômica que assola o país.
O evento em defesa da Petrobrás, da
indústria naval e pela geração de empregos também tem a chancela da
Central Única dos Trabalhadores (CUT) e antecede à grande greve geral
que vem sendo construída pelo conjunto das centrais.
Abaixo, leia a íntegra do manifesto da FUP/CUT convocando o ato contra Sérgio Moro:
A crise política e econômica que
paralisa o país desde o início da operação Lava-Jato já desempregou 1,5
milhão de brasileiros. Enquanto isso, os criminosos corruptos usufruem
dos benefícios das delações premiadas, descansando em suas mansões.
É preciso investigar e punir sem
discriminação todos os empresários e políticos que praticam os crimes de
corrupção que sangram há décadas o nosso país. Mas é inaceitável que
essa conta seja imposta também a classe trabalhadora.
Os impactos da Lava-Jato fizeram
encolher em 3,8% a economia nacional. As indústrias naval e petrolífera
são as mais afetadas. Só o setor de óleo e gás teve uma redução de 27%
nos investimentos nos últimos dois anos. Sem os investimentos da
Petrobrás, que é a principal locomotiva da indústria nacional, a
economia do país encolheu 3,8%.
O setor metalúrgico foi o que mais
sofreu o impacto desse desmonte. Entre janeiro de 2015 e abril de 2016,
foram fechados mais de 335 mil postos de trabalho.
A indústria naval demitiu 21 mil
trabalhadores e passa hoje pela maior crise desde a retomada do setor,
em 2003, quando, por decisão do presidente Lula, a Petrobrás passou a
encomendar seus navios e plataformas no Brasil.
A região de Niterói e Itaboraí,
principal polo da indústria naval, que chegou a ter 10 estaleiros, hoje
só conta com a metade, em funcionamento precário. O resultado são 12,7
mil trabalhadores desempregados.
É preciso reagir à crise causada
pela Lava-Jato e interromper o desmonte da indústria nacional. Que os
corruptos paguem pelos seus crimes, sem prejudicar a classe
trabalhadora.
Todos juntos, no ato do dia 25, com Lula, em defesa da Petrobrás, da indústria naval e pela geração de empregos!
Federação Única do Petroleiros – FUP
Confederação Nacional dos Metalúrgicos – CNM
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Confederação Nacional dos Metalúrgicos – CNM
Central Única dos Trabalhadores – CUT
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