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10/10/2016
Oposição e economistas divulgam estudo contra a PEC 241
Brasil 247 - 10 de Outubro de 2016 às 15:17
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"Na verdade o que o novo regime propõe fazer é retirar da
sociedade e do parlamento a prerrogativa de moldar o tamanho do
orçamento público, que passará a ser definido por uma variável econômica
(a taxa de inflação). Impõe-se uma política de redução do gasto pelo
período de duas décadas e a participação democrática no processo
orçamentário fica reduzida a meramente delimitar quais gastos e
programas serão mais ou menos contidos”, diz trecho do documento; leia a
íntegra
Da Rede Brasil Atual - Economistas e parlamentares dos partidos de oposição ao governo de Michel Temer lançam amanhã (10), às 16h, no Salão Verde da Câmara, em Brasília, o documento Austeridade e retrocesso – Finanças Públicas e Política Fiscal no Brasil. Trata-se de um estudo que mostra os estragos que serão feitos no país se o Congresso Nacional e o governo instituírem a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita os gastos públicos por 20 anos, admitindo apenas e tão somente a correção de gastos pela inflação do ano anterior.
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Sua elaboração contou com a participação de importantes referências do pensamento progressista, como Fórum 21, Fundação Friedrich Ebert, GT de Macro da Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) e Plataforma Política Social.
O líder do PT na Câmara, deputado pela Bahia Afonso Florence explicou que o trabalho “desconstrói mitos e mostra que é possível o equilíbrio fiscal sem a famigerada PEC do governo Temer, que limita gastos públicos prejudicando áreas essenciais como saúde educação e assistência social”.
O documento, que já tem versão digital disponível, apresenta uma análise aprofundada da questão fiscal, apontando seus problemas reais, denunciando os problemas fictícios e desmascarando os mitos que sustentam um discurso que se traveste como técnico, mas que atende a interesses políticos.
A PEC 241, que ficou conhecida como a “PEC da Maldade”, pretende instituir uma austeridade permanente no Brasil a partir de diagnósticos e argumentos equivocados e falaciosos, defende o documento. Na verdade, trata-se da imposição de outro projeto de país, incompatível com a Constituição de 1988 e com a expansão de bens públicos como saúde e educação.
Acesse a íntegra do documento.
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