13/10/2016
Defesa de Lula demonstra o absurdo da nova ação
Brasil 247 - 13/10/2016
Em nota divulgada nesta quinta-feira, a defesa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontou o caráter quase surreal
da nova ação contra ele, em que é acusado de favorecer a Odebrecht com
bilhões, levando em troca um plano de saúde para um irmão; "nessa nova
ação Lula é acusado pelo MPF de ter influenciado a concessão de linhas
de crédito de R$ 7 bilhões para a Odebrecht e ter recebido, em
contrapartida, um plano de saúde para seu irmão e a remuneração por duas
palestras que ele comprovadamente fez – em valores que são iguais aos
contratos relativos às demais palestras feitas pelo ex-Presidente a 41
grupos empresariais", diz o texto, assinado pelos advogados Cristiano
Zanin e Roberto Teixeira
247 – Em nota
divulgada nesta quinta-feira, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva apontou o caráter quase surreal da nova ação contra ele
.
Confira abaixo:O ex-Presidente Lula é vítima de lawfare, que nada mais é do que uma guerra travada por meio da manipulação das leis para atingir alguém que foi eleito como inimigo político.
Uma das táticas de lawfare é o uso de acusações absurdas e sem provas. É o que se verifica nessa denúncia ofertada pelo Ministério Público Federal, recebida hoje (13/10/2016) pela Justiça Federal de Brasília. Nessa nova ação Lula é acusado pelo MPF de ter influenciado a concessão de linhas de crédito de R$ 7 bilhões para a Odebrecht e ter recebido, em contrapartida, um plano de saúde para seu irmão e a remuneração por duas palestras que ele comprovadamente fez – em valores que são iguais aos contratos relativos às demais palestras feitas pelo ex-Presidente a 41 grupos empresariais.
Lula jamais interferiu na concessão de qualquer financiamento do BNDES. Como é público e notório, as decisões tomadas por aquele banco são colegiadas e baseadas no trabalho técnico de um corpo qualificado de funcionários.
No prazo assinalado pelo juiz, será apresentada a defesa técnica em favor de Lula, que demonstrará a ausência dos requisitos legais necessários para o prosseguimento da ação e, ainda, que o ex-Presidente não praticou qualquer dos crimes imputados – sem qualquer prova – pelo MPF.
Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira
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