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10/11/2016
Checão com propina de R$ 1 milhão dá dor de barriga em Temer, que pode ser cassado pelo TSE
Blog do Esmael Morais - novembro 10, 2016
Um cheque de R$ 1 milhão comprova a materialidade do recebimento de propina pelo ilegítimo Michel Temer (PMDB) da empreiteira Andrade Gutierrez,
enrolada até o pescoço na Lava Jato. O dinheiro abasteceu o comitê
financeiro do então candidato a vice-presidente na eleição de 2014.
O executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, em 19 de setembro, afirmou ao TSE que houve pagamento de propina disfarçado de doação oficial à campanha de 2014 que elegeu Dilma e Temer.
O ministro Herman Benjamin, do TSE, é o relator do julgamento das contas da campanha Dilma-Temer. No entanto, o ilegítimo Temer havia solicitado para separar as contas dele da de Dilma. Só que, pelo andar da carruagem, mesmo com a separação das contabilidades, o tinhoso pode ser cassado pela Justiça Eleitoral.
Também há outra suspeita de R$ 2 milhões pagos à Noschang Artes Gráficas, sediada no município de Tramandaí, no litoral do Rio Grande do Sul, cujo proprietário da empresa é um cliente do ministro da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDB). A gráfica recebeu repasses da conta de campanha de Temer e da Fundação Ulysses Guimarães (FUG).
Essas transações que vieram à tona do TSE já dão dor de barriga em Temer, que pode ser cassado por corrupção eleitoral.
Não há que repisar no fato que o ilegítimo também é alvo de outras
delações na Lava Jato, como aquela da propina de R$ 10 milhões recebida
da Odebrecht (clique aqui para relembrar). Entretanto, essa bronca não integra o rol das denúncias na Justiça Eleitoral.
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