15/11/2016
Agora que jornalismo virou fofoca e propaganda, libera geral, Cantanhêde!
Por Fernando Brito
A insossa entrevista de Michel Temer está perdendo feio para a repercussão do vídeo do âncora da TV Cultura William Novaes que recebe dele os agradecimentos “por essa propaganda”, talvez o único momento de sinceridade do ocupante na presidência naquela ocasião.
Mas quem rouba a cena na patacoada que o tal cidadão promove é Eliane Cantanhêde, a musa da “massa cheirosa”.
Num momento digno de “Mexericos da Candinha”, ela “confidencia”, para o Brasil e o mundo, “baixinho, de fininho, que ninguém nos ouça: de romance o presidente entende”…
É mesmo, Lili?
Começou, vá em frente, jornalista destemida!
Porque senão a gente fica pensando que pode ter aparecido também por aqui alguma Monica Levinski e não fica bem para um presidente que é recatado e do lar, como sua jovem esposa.
Ou será que ele ainda anda escrevendo barbaridades como aquele tal “Intimidade Anônima” e cometendo pleonasmos feito as “labaredas de fogo” (haveria as de água?) em que “incêndios tomam contam de mim”?
Conta, Cantanhêde, porque até agora o único amor duradouro que se conhecia dele era ao poder, que ele namorava de soslaio, com olhar cúpido e lábios sedentos, disposto, como se viu, a raptá-lo rocambolescamente…
Os outros, foram fugazes e interesseiros : do último deles, Eduardo Cunha, só quis a herança suntuosa do Palácio e o pobre abandonado, agora, vive a amargura da sarjeta gradeada de Curitiba.
PS. Deus meu, a decadência do medalhões da grande imprensa brasileira é constrangedora. Melhor levar na ironia, senão a gente abandona a profissão.
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