23/12/2016
“Coxinhas” ficam sem o peru de Natal
Blog do Miro - sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
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Por Altamiro Borges
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Manipulados pela imprensa falsamente moralista, muitos “midiotas”
bateram panelas e foram as ruas para exigir o “Fora Dilma”. Os tapados
acreditaram piamente na conversa fiada de que bastaria tirar a
presidenta para a economia voltar a crescer e o Brasil virar um paraíso.
Nos primeiros dias do “golpe dos corruptos”, a imprensa mercenária,
alimentada com mais verbas de publicidade, até estimulou essa miragem.
Ex-urubólogos se fantasiaram de otimistas para difundir a mentira da
“volta da confiança” do deus-mercado. Agora, porém, nem eles mais
divulgam esta baita falácia, temendo pela queda ainda mais abrupta da
sua já pouca credibilidade.
Matéria publicada na Folha nesta quinta-feira (23) informa que “a crise fez o cardápio natalino tradicional perder espaço na mesa dos brasileiros, segundo estudo da consultoria especializada em varejo dunnhumby.
A parcela dos consumidores que pretendem preparar uma ceia tradicional caiu de 75% em 2013 para 61% neste ano. Além disso, 10% terão à mesa pratos do dia a dia, conforme mostra levantamento com mil consumidores em São Paulo. Em 2013, só 4% optaram por um jantar comum. ‘O consumidor está atento a produtos alternativos que podem ser mais baratos. Por isso, os itens típicos de Natal vão sofrer mais’, disse o diretor da dunnhumby Sérgio Messias, lembrando que o frango aparece como forte substituto do peru na pesquisa deste ano.
Ainda segundo a reportagem, “entre os que farão ceia, 55% preferirão o frango para economizar no Natal de 2016, um crescimento de cinco pontos percentuais. A demanda por frutas secas também será impactada, segundo a pesquisa. Cerca de 56% dos entrevistados falam em tirá-las do cardápio, alta de três pontos percentuais em relação ao ano passado. Luiz Muniz, sócio da consultoria Telos Resultados, observa que apesar da crise, o panetone será beneficiado. ‘Neste Natal, o panetone deixou de ser um pão com frutas e virou um presente’, afirmou”.
Já os “midiotas” começam a questionar, ainda
timidamente, se não serviram de massa de manobra para as elites
golpistas e seus planos de retirada de direitos sociais. Desde 31 de
agosto passado, data fatídica do golpe do impeachment, eles só ouvem
falar em aumento da idade para a aposentadoria, em parcelamento das
férias, em aumento da jornada de trabalho para 12 horas semanais – entre
outras maldades orquestradas pelo covil golpista e defendidas pela
mídia chapa-branca. O Natal, que dizem ser um tempo de reflexão, talvez
sirva para os “coxinhas” confirmarem a besteira que fizeram... mas sem o
tradicional peru na ceia.
Matéria publicada na Folha nesta quinta-feira (23) informa que “a crise fez o cardápio natalino tradicional perder espaço na mesa dos brasileiros, segundo estudo da consultoria especializada em varejo dunnhumby.
A parcela dos consumidores que pretendem preparar uma ceia tradicional caiu de 75% em 2013 para 61% neste ano. Além disso, 10% terão à mesa pratos do dia a dia, conforme mostra levantamento com mil consumidores em São Paulo. Em 2013, só 4% optaram por um jantar comum. ‘O consumidor está atento a produtos alternativos que podem ser mais baratos. Por isso, os itens típicos de Natal vão sofrer mais’, disse o diretor da dunnhumby Sérgio Messias, lembrando que o frango aparece como forte substituto do peru na pesquisa deste ano.
Ainda segundo a reportagem, “entre os que farão ceia, 55% preferirão o frango para economizar no Natal de 2016, um crescimento de cinco pontos percentuais. A demanda por frutas secas também será impactada, segundo a pesquisa. Cerca de 56% dos entrevistados falam em tirá-las do cardápio, alta de três pontos percentuais em relação ao ano passado. Luiz Muniz, sócio da consultoria Telos Resultados, observa que apesar da crise, o panetone será beneficiado. ‘Neste Natal, o panetone deixou de ser um pão com frutas e virou um presente’, afirmou”.
Que o Natal sem peru e sem presentes sirva para despertar os tacanhos “midiotas”, são os meus mais sinceros desejos!
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