quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Nº 21.999 - "NOVA DENÚNCIA DE JANOT ACUSARÁ TEMER DE SER CHEFE DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA"

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03/08/2017


NOVA DENÚNCIA DE JANOT ACUSARÁ TEMER DE SER CHEFE DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA



Brasil 247 - 3 DE AGOSTO DE 2017 ÀS 05:03


Reuters

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que a vitória de Michel Temer ontem na Câmara não afeta as investigações em curso; o chefe do Ministério Público Federal já está com a próxima denúncia contra Temer engatilhada; Janot, está aprofundando as investigações que sustentarão mais uma denúncia, desta vez por obstrução de Justiça no caso JBS; o material promete ser ainda mais devastador que o primeiro; além disso, segundo um investigador, em outro processo Temer também deverá ser apontado como chefe de organização criminosa; Temer deverá ser apontado como comandante do grupo integrado por ele, pelos ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, entre outros políticos do PMDB na Câmara


247 - O resultado da votação da Câmara que barrou a denúncia contra Michel Temer não mudou os planos do Ministério Público Federal. A equipe do procurador-geral, Rodrigo Janot, está aprofundando as investigações que deverão dar base a mais uma denúncia, desta vez por obstrução de Justiça no caso JBS. Além disso, segundo um investigador, em outro processo, Temer também deverá ser apontado como chefe de organização criminosa. Essa segunda acusação será feita em um dos quatro inquéritos do chamado quadrilhão, abertos a partir do desmembramento do inquérito-mãe da Lava-Jato.

Janot afirmou que a decisão da Câmara não afeta as demais investigações em curso contra Temer. Para o procurador-geral, a deliberação dos deputados é de natureza política e não determina o curso de um inquérito ou processo criminal, que deve se pautar por critérios objetivos, definidos em lei.

— O julgamento (da Câmara) é político e não contamina o trabalho técnico-jurídico (do Ministério Público) — disse Janot.

Temer deverá ser apontado como comandante do grupo integrado por ele, pelos ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, entre outros políticos do PMDB na Câmara. Apesar da citação sobre o envolvimento de Temer, ele não será denunciado imediatamente pelos crimes imputados ao grupo. Pela lei, um presidente não pode ser responsabilizado por crimes anteriores ao mandato. Neste caso, a denúncia seria reformulada quando ele deixar o cargo.

Investigadores entendem que os indícios recolhidos ao longo de várias frentes da Lava-Jato colocam Temer e Cunha no topo de uma estrutura de corrupção que se mantém no poder ao longo dos últimos governos da história recente do país.


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