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04/08/2016
O “doping” das vaias a Temer e o desafio da mediocridade
Do Tijolaço · 04/08/2016
Por Fernando Brito
Que Michel Temer tomará uma vaia de grandes proporções no Maracanã, na abertura da Olimpíada não é previsão que mereça outro nome senão de obviedade.
Tanto que Patricia Campos Mello, na Folha,ontem, já relata as providências para que pareçam menores, através de “efeitos especiais”.
A organização da Olimpíada planeja
fazer uma operação “abafa vaia” na cerimônia de abertura dos jogos, que
se realiza no Maracanã, no dia 5 de agosto.Logo depois de o presidente
interino Michel Temer falar, a organização planeja aumentar o som de uma
música ou efeito sonoro de fundo em alto volume no estádio. Segundo a
Folha apurou, o objetivo é evitar que as emissoras de televisão captem
um possível momento constrangedor com vaias ou xingamentos do público
contra Temer.
Ainda assim, vão fazer o que o jornalista Fernando Molica chamou, com felicidade, de “doping sonoro” para que Temer dispute a dura prova de impopularidade que terá de passar.
Com “som na caixa, DJ” ou cortes rápidos de imagem, o objetivo é criar a impressão de que “não foi tanto assim”.
Parece ser este, aliás, o objetivo de todo o Governo Temer, ser visto como “nem tão ruim assim”.
Não será fácil.
Alcançar a simples mediocridade, para Michel Temer, equivale a escalar o Everest.
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