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04/08/2016
Tucanos, “mercado” e mídia pedem “sangue já” a Temer
Por Fernando Brito
Está acabando o tempo do “Michel está no céu”.
Rolando Lero já irritou a turma da grana.
Depois do chiado da guarda avançada de seus colunistas, agora a pressão é direta.
Voto de confiança no governo pode não resistir por muito tempo, adverte O Globo, já adiantando que o prêmio cobiçado é o arrocho na Previdência que, além da punição brutal aos 80% dos trabalhadores que têm menos de 50 anos, vai se abater pesadamente sobre os dois terços dos aposentados que recebem salário-mínimo:
Já existe consenso de que a
vinculação do piso previdenciário ao reajuste do salário mínimo (que
permite ganho real) terá de ser revista, diante do impacto nas contas da
Previdência. Só falta definir se será junto com a reforma, dada a
polêmica em torno da questão, ou em uma proposta à parte.
E a Folha anuncia que o PSDB diz que não apoiará pauta ‘eleitoreira’ de Temer , considerando-se os “pais do golpista”:
(…)senadores do PSDB chegaram a dizer
que o partido “deu a Presidência a Temer”, e agora ele precisa “dar um
governo ao Brasil”. Se não for assim, diz um integrante da cúpula do
partido, o PSDB estará “fora”.
O terreno está aberto para o “baixo clero” da Câmara – com todos os remanescentes do “cunhismo” dentro dele – cobrar caríssimo pelo apoio às “medidas sangrentas” do Governo.
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