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07/08/2016
No The Intercept Brasil, a peleja de “Jesus.com x Dilma na terra da Lei de Ricúpero”
Por Fernando Brito
Imperdível o texto do João Filho no The Intercept Brasil,
mostrando como a mídia brasileira, em seu furor golpista, omite ou
minimiza ao extremo tudo o que revela que Dilma agiu para bloquear a
corrupção apadrinhada por Eduardo Cunha e pelo PMDB.
Antecedida, é bom lembrar, da frase: “Eu não tenho escrúpulos”.
Leia um trecho do texto de João Filho:
Para completar o cenário, na última
semana, Lauro Jardim noticiou solitariamente que, Luiz Henrique Hamann,
um dos homens que Dilma havia afastado de Furnas por suspeitas de
corrupção, foi nomeado diretor de Distribuição da Eletrobrás.
Vejam só! O homem de Cunha retornou em grande estilo para o governo!
Dessa vez, por indicação do Romero Jucá, autor da célebre frase sobre a
Lava Jato: “Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo para estancar essa sangria”.
Além de Hamman, outros três nomes de
Cunha ganharam posições chave: André Moura (PSC), acusado de corrupção e
tentativa de homicídio, tornou-se líder do governo na Câmara. Alexandre de Moraes, ex-advogado de Cunha, virou ministro da Justiça. Carlos Henrique Sobral, que era assessor especial de Cunha na presidência da Câmara até maio, virou chefe de gabinete
do novo ministro da Secretaria de Governo. O número de apóstolos que
Jesus.com emplacou no governo Temer impressiona, porém é
autoexplicativo.
Claro que a história da derrubada da
presidenta não se resume à briga Cunha x Dilma, mas, sem dúvidas, é
relevante e contribui para a compreensão do processo. Tirar o peso
devido a essa parte da delação ajuda a acobertar os verdadeiros
interesses dos capitães do impeachment.
Olha, meus amigos, a boataria diz que Michel Temer tem pacto com Satanás, mas cada vez mais me convenço de que ele colocou Jesus.com no comando. E o melhor: conta com uma assessoria de imprensa divina.
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