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04/12/2016
Que movimento anticorrupção é este que poupa Temer?
Por Fernando Brito · 04/12/2016
Alguns “tolinhos” que acham que é a moralidade e não a sede de poder que move estes grupos que viraram “a voz das ruas”.
Como o mundo é redondo, há alguns adeptos do “ultrapurismo” que – como diz o Lupicini, ” deixam o céu por ser escuro/E vão ao inferno à procura de luz”- acham que o interesse popular vale alguma coisa nestas manifestações.
O combate à corrupção não só é uma atividades permanente – e essencialmente preventiva - como não é, de forma alguma, a razão de viver de um país.
Dois anos, quase três de Lava Jato, dezenas de presos, uma centena de condenados, funcionários e gestores públicos apavorados e imóveis e o que temos, neste Brasil “possuído” pela honestidade?
Crise crescente, paralisia da economia, obras abandonadas e as empresas endividadas ao ponto de não poderem honrar seus compromissos.
Derrubaram o governo eleito prometendo enxurradas de investimentos, confiança renovada, economia retomada!
Agora a salvação são os jovens justiceiros, paladinos da honradez – embora não se pejem dos salários que rompem o teto constitucionais e ainda abiscoitem seus auxílio-moradia…
Como não se envergonham de ter cerrado fileiras com um canalha como Eduardo Cunha, quando esta figura abjeta lhes servia para anular o voto do povo.
Agora, se voltam contra o mesmo Congresso que lhes deu a cabeça de Dilma.
Seu comando, de amador, nada tem. Tanto que consegue, depois do Ministério Lava Jato, das fitas de Sérgio Machado e da “espigada” de Geddel Vieira Lima, minimizar e fazer desaparecer o “Fora Temer” que é o grito de dois terços, ao menos, da população.
São agentes de desmonte do Brasil, que o Estado gerou em seu ventre,
tratando-os como “meritocratas”, de virtudes impolutas e superioridade
intelectual (passaram num concurso, afinal!) , enquanto todo o resto da
humanidade é formado de ladrões e sub-raças, incapazes, que devem ser
mantidas no seu abandono histórico.
São donos de um poder descomunal, apresentados na Globo como
divindades encarnadas, com poderes para acusar, difamar e até prender
quem poderia ser outra referência para a população.
O que está acontecendo, na melhor das hipóteses, é um comício do que chamei, há pouco, do Partido de Sérgio Moro., que orna um dos carros de som e não sai por um minuto das bocas.
Na pior, ensejo para jogar o país numa situação de caos que permita uma aventura ditatorial aberta.
E, no meio do caminho, a pavimentação do caminho para que os derrotados de quatro eleições, assumam o governo que o povo não lhes deu.
O cadáver insepulto do Governo Temer presta-se a qualquer das três hipóteses, com a vantagem adicional que pode exalar a pestilência que lhes reduza o trabalho de dizimação que pretendem.
E os tolinhos repetem, de maneira mais sofisticada e elaborada a frase imbecil dos apresentadores da Globonews: “são famílias inteiras neste protesto da Avenida Paulista…”
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