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02/04/2013
Gurgel quer prender
Procuradores decidiram analisar conteúdo das acusações feitas pelo empresário segundo as quais Lula teria se beneficiado do esquema
Alana Rizzo e Felipe Recondo – O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA – A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu seis procedimentos para investigar as acusações feitas pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no depoimento prestado em 24 de setembro de 2012. Condenado pelo Supremo como o operador do mensalão, ele acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter se beneficiado pessoalmente do esquema. O petista classificou o depoimento, prestado sigilosamente à Procuradoria-Geral, como mentiroso.
(…)
(Como se sabe, a Presidenta Dilma Rousseff não precisa escolher ninguém da lista dos mais “votados”.)
Mas, Gurgel terá prestado inestimável serviço à Casa Grande.
Sentou em cima da denúncia contra o Demóstenes Torres, o Carlinhos Cachoeira e o Caneta, da denúncia sobre o enriquecimento do Aécio Never, e sobre a elevação patrimônio da Roseana Sarney.
E ajudou a condenar – sem provas ! – o José Dirceu, exatamente na hora em que o eleitor de São Paulo entrava na cabine para votar no Haddad.
E, como não conseguiu pegar o Lula no julgamento do que a Hildegard chamou de “Mentirão”, deu um jeito de transformar matéria inorgânica – o Marcos Valeriodantas – em matéria criminal.
Ele vai embora em direção ao oblívio e às investigações do TCU, do Senado e da Corregedoria do MP sobre, entre outras coisas, a compra de tablets da Apple.
Mas, deixa atrás de sua obra a concretização do sonho da Casa Grande.
Depois do Dirceu, o Lula.
E, depois do Lula, a Dilma.
Como a Casa Grande não ganha eleição, dá o Golpe.
E no Supremo !
Sobre as ligações escrachadas do Marcos Valeriodantas com o imaculado banqueiro, o brindeiro Gurgel e seu antecessor, o Antonio Fernando, aquele que deu origem aos “40 ladrões”, não foram, sequer, capazes de “procurar”, quanto mais “achar”.
Quem ousa se aproximar do imaculado banqueiro, não é isso, amigo navegante ?
E pela demora em legitimar a Satiagraha, parece que nem o Presidente Joaquim Barbosa se mostra capaz de tal ousadia.
Clique aqui para ler voto histórico do Ministro Celso de Mello, que preservou a liberdade de expressão numa causa em que, do lado perdedor, está o imaculado banqueiro.
Contra o IBOPE, a Casa Grande não tem alternativa: o Golpe.
Tramado pelo Gurgel, com a precisão do Big Ben de Propriá.
Lula será algemado na hora em que o eleitor se dirigir à cabine para reeleger a Dilma.
O pau vai comer e a questão será irremediavelmente arbitrada no Supremo.
Onde a Casa Grande tem maioria – como na academia das letras.
Clique aqui para ler sobre o sucesso do livro do Paulo Moreira Leite sobre o Mentirão e o retumbante fracasso do Ataulfo Merval de Paiva (*).
Paulo Henrique Amorim
(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.
Gurgel quer prender
Lula na eleição de 2014
Por que o MP não procura o Dantas na duto do Valério ?
Saiu no Estadão:
Ministério Público abre 6 investigações sobre depoimento de Marcos Valério
Procuradores decidiram analisar conteúdo das acusações feitas pelo empresário segundo as quais Lula teria se beneficiado do esquema
Alana Rizzo e Felipe Recondo – O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA – A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu seis procedimentos para investigar as acusações feitas pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no depoimento prestado em 24 de setembro de 2012. Condenado pelo Supremo como o operador do mensalão, ele acusou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter se beneficiado pessoalmente do esquema. O petista classificou o depoimento, prestado sigilosamente à Procuradoria-Geral, como mentiroso.
(…)
NAVALHA
O brindeiro Gurgel – que o senador Fernando Collor, da tribuna do Senado, chama de “prevaricador” – deixa o cargo em junho.
Mas, Gurgel terá prestado inestimável serviço à Casa Grande.
Sentou em cima da denúncia contra o Demóstenes Torres, o Carlinhos Cachoeira e o Caneta, da denúncia sobre o enriquecimento do Aécio Never, e sobre a elevação patrimônio da Roseana Sarney.
E ajudou a condenar – sem provas ! – o José Dirceu, exatamente na hora em que o eleitor de São Paulo entrava na cabine para votar no Haddad.
E, como não conseguiu pegar o Lula no julgamento do que a Hildegard chamou de “Mentirão”, deu um jeito de transformar matéria inorgânica – o Marcos Valeriodantas – em matéria criminal.
Ele vai embora em direção ao oblívio e às investigações do TCU, do Senado e da Corregedoria do MP sobre, entre outras coisas, a compra de tablets da Apple.
Mas, deixa atrás de sua obra a concretização do sonho da Casa Grande.
Depois do Dirceu, o Lula.
E, depois do Lula, a Dilma.
Como a Casa Grande não ganha eleição, dá o Golpe.
E no Supremo !
Sobre as ligações escrachadas do Marcos Valeriodantas com o imaculado banqueiro, o brindeiro Gurgel e seu antecessor, o Antonio Fernando, aquele que deu origem aos “40 ladrões”, não foram, sequer, capazes de “procurar”, quanto mais “achar”.
Quem ousa se aproximar do imaculado banqueiro, não é isso, amigo navegante ?
E pela demora em legitimar a Satiagraha, parece que nem o Presidente Joaquim Barbosa se mostra capaz de tal ousadia.
Clique aqui para ler voto histórico do Ministro Celso de Mello, que preservou a liberdade de expressão numa causa em que, do lado perdedor, está o imaculado banqueiro.
Contra o IBOPE, a Casa Grande não tem alternativa: o Golpe.
Tramado pelo Gurgel, com a precisão do Big Ben de Propriá.
Lula será algemado na hora em que o eleitor se dirigir à cabine para reeleger a Dilma.
O pau vai comer e a questão será irremediavelmente arbitrada no Supremo.
Onde a Casa Grande tem maioria – como na academia das letras.
Clique aqui para ler sobre o sucesso do livro do Paulo Moreira Leite sobre o Mentirão e o retumbante fracasso do Ataulfo Merval de Paiva (*).
Paulo Henrique Amorim
(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.
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