sexta-feira, 8 de julho de 2016

Nº 19.820 - "Moro é juiz acusador, parcial, partidário e perdeu a legitimidade para julgar Lula"

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08/07/2016 

 

Moro é juiz acusador, parcial, partidário e perdeu a legitimidade para julgar Lula

 
 
Palavra Livre - 08/07/2016


 
 
Por Davis Sena Filho
 
O promotor acusa e denuncia. É sua função. O juiz de primeira instância, Sérgio Moro, também. Porém, não é sua função. O político faz política. O juiz de província, Sérgio Moro, também. Os jornalistas empregados da imprensa de mercado dos magnatas bilionários fazem publicidade negativa, sistemática, contra a imagem e a cidadania de Lula, de Dilma e do Partido dos Trabalhadores. O juiz Sérgio Não Vem ao Caso Moro também. É de praxe.

A conduta profissional e funcional do magistrado do Paraná é distorcida, seletiva, e, com efeito, partidária. Moro é recorrente em se mostrar um juiz parcial e, consequentemente, deveria ser impedido de assumir os processos relativos a Lula, porque juízes têm de ser isentos para serem justos e, terminantemente, este não é o caso do juiz Sérgio Moro.

Uma condenação de Lula sem fatos comprovados, mas baseados em suposições, ilações e delações de ladrões do dinheiro público capazes de darem seus braços para saírem da cadeia é um temeridade política e social, que poderá causar comoção e protestos que podem gerar violência e inconformismos sem fim.

A verdade é que Lula é investigado duramente e desrespeitosamente há três anos, depois de passar oito anos no poder e a ser atacado, diuturnamente, pela imprensa mercadológica mais corrupta e covarde do planeta, a imprensa empresarial aliada dos tucanos, que blinda seus crimes, mas que, enfim, conquistaram interinamente o poder central por intermédio de um golpe de estado.

Eles são golpistas bárbaros, na acepção da palavra, e pensam que beber vinho finos, uísque escocês e viajar para Miami ou Orlando para verem o Mickey e darem uma de patetas estarão redimidos de suas selvagerias, como, por exemplo, tomarem de assalto a Presidência da República tais quais piratas ou bandoleiros, coisas que realmente eles são, sem quaisquer equívocos.

Luiz Inácio Lula da Silva se importa com sua dignidade e demonstra profunda indignação quando é acusado de cometer crimes que não cometeu, bem como jamais comprovados pelos delegados aecistas do Paraná e pelos procuradores obsessivos pelo PT, mas jamais pelo PSDB. Sérgio Moro, não. Ao contrário, tal magistrado da 13ª Vara Federal de Curitiba participa, sem se importar com nada, como se tivesse a dar um sonoro e debochado "Dana-se!", para não dizer outro termo, à sociedade brasileira, no que é relativo à sua terrível e lamentável atuação, além da péssima conduta como membro do Poder Judiciário.

A verdade é que os 54,5 milhões de brasileiros tiveram seus votos literalmente e criminosamente cassados, por causa de um golpe de direita, bananeiro e terceiro-mundista. São cidadãos que se recusam a fazer o papel de idiotas, porque perceberam há muito tempo que Sérgio Moro, muito mais do que um juiz, trata-se de um político de direita, sem voto e totalmente engajado com o golpe de estado travestido de legal e legítimo contra Dilma Rousseff, além de não estar nem um pouco preocupado com a situação vexaminosa do País perante a comunidade internacional, que considera golpe o que acontece no Brasil.

A verdade é que muito da crise econômica brasileira, ressalta-se, é devido à quebra da indústria pesada brasileira, notadamente a construção civil, que atua em todos os segmentos da economia, desde a fabricação de cimento à construção de submarinos nucleares e hidrelétricas gigantescas. Servidores públicos, sem a autoridade do voto, resolveram quebrar a desenvolvida e multinacional engenharia brasileira.

A quem interessa e quem se beneficia com tais ações predatórias, que desprotegem a indústria nacional? Togados que ao invés de somente investigar, prender os criminosos e, por sua vez, garantir os empregos dos trabalhadores, estão a desmontar a gigantesca indústria da construção, sem se importar com os custos e o atraso que, certamente, prejudicarão o Brasil perante a concorrência internacional. Um verdadeiro absurdo e desfaçatez.

Não sei se tal juiz que age e atua como se fosse um justiceiro tem noção do que está a ocorrer com setor tão importante da indústria nacional. Porém, se tem consciência, ele não está nem aí. Seu negócio é fazer política ao lado dos tucanos, cooperar para manter o golpista michel temer no poder central, a usurpá-lo sem legitimidade e desprovido de votos, além de se mostrar sem um mínimo de dignidade e de ética quando anuncia medidas impopulares ao tempo que ações que privilegiam as camadas mais ricas da população formadas por empresários urbanos e rurais, especialmente os banqueiros.

Tais características personificam a vocação de michel temer (o nome dessa peçonha é sempre escrito em minúsculo por se tratar de um pigmeu moral, político e citadino) para ser ditadorzinho de terceiro mundo, que, entretanto, está envolvido até a medula com corrupções diversas e recebimento de propinas, conforme relatos do empresário e delator de sua convivência, José Antunes Sobrinho, um dos sócios da Engevix,  que abriu o bico à PF e ao MPF, a acusar o michel Amigo da Onça temer de ter recebido R$ 1 milhão de propina como recompensa ao presidente interino golpista por ter viabilizado um contrato com a Eletronuclear de R$ 162 milhões.

Certamente que esses fatos graves pouco importam ao juiz Moro, até porque "não vem ao caso" — como ele gosta de falar. Aliás, nunca vem ao caso aos servidores públicos da Lava Jato pagos a peso de ouro pelo contribuinte brasileiro quando não se trata de combater politicamente o PT. Nunca vem ao caso também quando se trata de investigar, abrir inquéritos, processar, julgar e prender políticos do PSDB, do DEM, do PPS e agora do PMDB. Eduardo Cunha, por exemplo, não estar preso é como se tal juiz desse um soco no estômago da Nação dia após dia, com a condescendência e a cumplicidade do STF. Essa gente causa náusea.

Partidos golpistas que formaram, escandalosamente e juntamente com o STF, a PGR, a Vara do Moro e a imprensa de negócios privados, o cartel de oposição de direita que conspirou e organizou estratégias que viabilizaram o golpe bananeiro, que tem a carranca e o focinho (golpista não tem cara e nem nariz) da casa grande amante do retrocesso e do atraso, porque dessa maneira se transforma o Brasil em um grande puteiro, pois é assim que a burguesia escravocrata ganha mais dinheiro. À margem do legal e da lei.

Moro sabe o que faz. Como também grande parte da sociedade sabe quem é tal juiz, como age e o que ele pretende. A Nação percebe que o juiz tem lado e por isto seletivo. Segmentos da sociedade que combatem o golpe bananeiro reivindicam ao STF que Sérgio Não Vem ao Caso Moro, seja afastado urgentemente das investigações contra Lula. Percebe-se que Moro não se atém aos autos, às provas, que jamais indicaram o político trabalhista como autor de malfeitos. Esta é a verdade e a dificuldade de procuradores e policiais federais de imputarem a Lula crimes para colocá-lo na cadeia.

Por sua vez, ao contrário dessa pantomima perversa e seletiva contra o PT, os togados do Judiciário se calam quanto a Aécio Neves, que está caladinho, não porque ele tenha medo de ser preso, mas porque o tucano golpista, que infernizou o Brasil ao não aceitar a derrota eleitoral para Dilma Rousseff, mas porque se Aécio aparecer em público como aparecia ficará mais difícil para os procuradores, policiais  e juízes, que estão à frente do golpe bananeiro, mas violento, fazer com que a culpa pela corrupção fique restrita apenas ao PT.

Manter o PT e suas lideranças no foco das mídias é imprescindível para que a direita tome de vez o poder máximo da República sem passar pela autoridade e a soberania do voto popular e constitucional. Sérgio Moro sabe disso. Sabe tanto que impediu Lula de assumir a chefia da Casa Civil, com a cooperação da herança maldita de FHC, o juiz Gilmar Mendes do STF, que governou no lugar da eleita Dilma, a proibi-la de nomear Lula, bem como retirar ilegalmente e arbitrariamente as garantias constitucionais e civis de Lula, cidadão com direitos plenos, que não roubou, não responde a processo, não é réu e mesmo assim foi totalmente humilhado por meio de uma violência perpetrada por dois juízes — Moro e Gilmar.

Em um país mais sério esses senhores da casa grande seriam afastados sumariamente de suas funções por abuso de poder e partidarismo descarado, deslavado e completamente antirrepublicano, com o propósito de impedir a nomeação de Lula por uma presidente constitucional, que obteve 54,5 milhões de votos. Vou até mais longe: em um país sério e de tradição democrática acho que Moro e Gilmar seriam demitidos para o bem do serviço público e, posteriormente, presos.

O vazamento do áudio de Lula e Dilma, bem como os grampos em mictórios de presos por parte da PF do Paraná ligada ao juiz Moro é algo que em uma nação civilizada faria com que essa gente fosse irremediavelmente e severamente punida. Aqui o Moro banca a estrela pop através das imagens de televisões e das manchetes dos jornais e revistas do magnatas bilionários, que contrariam a imprensa estrangeira que considera a tomada ilegal do poder pelo golpista michel temer como golpe.

Acontece que o Moro é o Joaquim Barbosa de amanhã. Faz o trabalho sujo dos bilionários  e depois se retira das luzes da ribalta para retornar à sua insignificância. Contudo, o que este homem fez no que concerne à Justiça seletiva e partidária é o fim da picada. Inaceitável, porque contraria de morte o processo civilizatório. Moro é selvagem.  

Todavia, trata-se apenas de um servidor público com altos salários, que aumentaram muito mais com o grande aumento que os marajás da Justiça receberam recentemente pelas mãos do usurpador michel temer, aquele mesmo que antes, durante e depois do golpe disse que apertaria os cintos da Nação. Aquele mesmo golpista hipócrita e totalmente desleal. O negócio é o seguinte: Moro tem mais do que a obrigação de fazer seu trabalho sem o oba-oba da imprensa e da burguesia da qual ele faz parte e que o convida para seus eventos e comezainas, realidade esta por si só absurda e inconcebível para um juiz que julga membros do PT e participa de eventos de seus inimigos do PSDB, DEM e PPS. Inacreditável. Moro tem que ser como a mulher de César: não basta ser honesta. Tem de parecer honesta. Ponto.
  
O magistrado de primeira instância, além de ter de parecer honesto como a mulher de César, peca por não parecer justo, porque tem lado, age partidariamente e ideologicamente é um homem de direita. Não resta dúvida. Afinal, ninguém é idiota. Só se quiser parecer como tal... Ele é juiz. Então que trate de sê-lo ao tempo que parecer justo e imparcial.

Pelo contrário, Moro faz carga contra o ex-presidente Lula, fato que leva o público ter a impressão de ser uma perseguição, inclusive de cunho pessoal, porque atua como juiz acusador, sendo que ele não é promotor e nem policial. Juiz que atua e age em um Estado Democrático Direito só deve se reportar aos autos dos processos, ser discreto e assim evitar publicidade, porque ele trata do destino e da vida das pessoas, sendo que algumas podem ser condenadas à prisão.  Se juiz quiser ser político, a solução é entrar em um partido e se candidatar. Agora, usar o cargo público politicamente é inaceitável e ilegal. Está na hora dessa "elite" parar de pensar que todo mundo é idiota e não está vendo e observando.

Fora disso é partidarismo, e, se é partido, como bem diz o nome, o juiz ou qualquer pessoa passa a ter lado e ser partidário, o que se trata de acinte e despropósito. É o caso do Moro e de muitos outros juízes da Corte Suprema, a exemplo, dentre outros, do juiz Gilmar Mendes, a herança maldita de FHC — o Neoliberal I —, que, recentemente, tomou uma "surra" do entrevistador da TV Al Jazeera quanto à sua vocação de golpista direitista que jogou, definitivamente, sua medíocre biografia na lixeira.

Para Moro, sem quaisquer provas contundentes, Lula tem de ser preso e, consequentemente, ter sua vitoriosa e admirável carreira política sob uma pá de cal. Por sua vez, ao conseguir esse intento, Moro inviabiliza o PT de vencer as eleições de 2018 e abre, evidentemente, espaço para a direita que ele apoia, preferencialmente os tucanos, que, enfim e após 16 anos, voltem a conquistar o poder, apesar de neste momento estarem a ocupar, ilegitimamente, ministérios do governo usurpador do famigerado direitista michel temer, o político mais desleal da República, um traidor atroz, que gravou eternamente seu nome na lixeira da história do Brasil, pelo motivo de ser um homem capaz de grandes atos de sordidez e infâmia.  

Moro afirmou categoricamente e sem deixar dúvidas ao ministro Teori Zavascki que o sítio de Atibaia é de Lula, como também acusou o ex-presidente de obstruir a Justiça. Não satisfeito, o Varão de Plutarco de Maringá, cujo pai é o fundador do PSDB no município, bem como sua mulher prestou serviços ao partido tucano, considera Lula o dono do apartamento do Guarujá. Não importa ao juiz a falta de provas.

O que importa é que Lula não seja candidato a presidente em 2018, porque a direita brasileira decidiu derrubar uma presidente eleita legalmente, a não importar as alegações e as provas contundentes de sua defesa quanto às "pedaladas" fiscais e ao Plano Safra, que, na verdade, é controlado e efetivado pelo Banco do Brasil. Coisa de louco o que acontece neste País. 

Por ter acusado o ex-presidente Lula de obstruir a Justiça e ter manifestado apoio aos processos e inquéritos dos investigadores (delegados e procuradores) da operação Lava Jato de que o ex-presidente é o proprietário de sítio em Atibaia (SP), o juiz Moro, evidentemente, transforma-se em  alvo de exceção de suspeição dos advogados de Lula, liderados pelos doutores Cristiano Zanin Martins, Roberto Batochio e Roberto Teixeira. 

Moro recebeu de volta as investigações contra o político trabalhista e de esquerda que estavam no STF. O advogado Cristiano Zanin Martins alega que o juiz Moro é parcial ao conduzir ou coordenar os processos e as ações contra Lula, como ocorreu quando o ex-presidente foi levado coercitivamente a depor em aeroporto de São Paulo. Arbitrariedade sem tamanho e que mobilizou setores democráticos da sociedade e levou uma multidão a gritar contra a prisão do político histórico por meganhas da PF partidarizados, a mando do juiz Moro, do PSDB do Paraná.

Além dessa covardia, Moro cometeu outras ações invasivas e arbitrárias, com nítidas conotações de abuso de poder e perseguição política,  a exemplo de autorizar buscas e apreensões em imóveis da família Lula, além de invadir a sede do Instituto Lula, confiscar computadores e documentos e arrebentar portas, como se Lula e os funcionários do Instituto fossem bandidos, o que realmente não condiz com a verdade e a realidade.

Enquanto isso o Instituto Fernando Henrique, que recebeu um monte de dinheiro de empresários para ser construído não sofre quaisquer retaliações por parte da (in)Justiça. Porque o que o Moro faz não é autorizar investigações ou o que o valha. O que tal juiz faz é parecidíssimo com retaliação política, que lembra os tempos da Velha República dos coronéis escravagistas e da ditadura civil-militar de 1964.

Moro é político. Ele é tucano. Se faz presente em eventos políticos do PSDB, como os promovidos pelo João Dória, um coxinha paulista empedernido e candidato a prefeito de São Paulo. Moro recebe prêmios da Lide, uma entidade empresarial politicamente conservadora, apoiadora e cúmplice do golpe de estado contra a trabalhista eleita Dilma Rousseff, presidenta constitucional do Brasil. Moro "Faz Diferença", prêmio das Organizações(?) Globo, o câncer do Brasil, que desde 1925, quando O Globo foi fundado, inferniza a vida brasileira e promove golpes contra todo e qualquer presidente trabalhista que ouse conquistar a Presidência da República. Vou mais além: se o Brasil não tivesse a atrapalhá-lo e adoecê-lo o câncer da Globo, o País estaria muito mais desenvolvido.

Quem mandou o PT e seus presidentes trabalhistas não efetivarem o marco regulatório para as mídias — a Ley dos médios? Agora paga um alto e caro preço, porque o golpe custou R$ 50 bilhões, conforme o rombo anunciado pelo ministro golpista da Fazenda, Henrique Meirelles e por michel temer (o nome desse pulha golpista é sempre escrito em letras minúsculas, conforme sua importância moral e política, ou seja, nenhuma) de R$ 170 bilhões, a fim de poder comprar apoiadores para seu governo espúrio e bastardo.

Um governo de ministério composto por políticos e tecnocratas medíocres, que aqui dentro e no exterior são considerados como golpistas, ou seja, ilegítimos. Um ministério de ministros vinculados às grandes corporações e empreendimentos comerciais e sem quaisquer vínculos com os interesses do País e com as questões sociais tangentes ao povo.

Um ministério e um presidente golpistas e traidores, que estão completamente dispostos a desmantelar o Estado nacional e a desmontar os programas sociais, bem como privatizar o quanto antes tudo o que puderem, quando, na verdade, esses golpistas deveriam ser presos a mando do STF, Poder da República guardião da Constituição. Um horror!...

Nunca pensei que na minha idade e após 30 anos de democracia fosse acontecer novamente no Brasil um golpe de estado bananeiro e terceiro-mundista com apoio de uma classe média coxinha de alma lacerdista tão igual à de 1964, que chega a assombrar por causa das mesmas características fascistas de certos grupos dessa classe conservadora, apesar das gerações, inexoravelmente, separadas pelo tempo. Incrível.

O tempo passa e os coxinhas continuam, estupidamente, os mesmos e a apoiar os golpes da plutocracia, que está pouco a se lixar para eles e para o País, por viver em realidade diferente, como demonstra o governo de direita do Amigo da Onça, vulgo michel temer. Nunca vi tanta idiotice, burrice e analfabetismo político em um grupo social só. Sem mais comentários.

É este pessoal e deste nível a quem o STF, a Vara do Moro, a PGR e a PF se acumpliciou, porque a verdade é que servidores públicos do Judiciário estão à frente do golpe bananeiro, a marca das "elites" subdesenvolvidas da América Latina, que de tão perversas e despolitizadas se satisfazem a ir a Miami e a fazer compras, sem esquecer de manter para sempre grande parte do povo brasileiro nas favelas, nos guetos e nas periferias.

Uma Nação cativa e sem acesso à nada e disposta a matar e morrer para ter um emprego mequetrefe e mal pago pela burguesia e pequena burguesia, pois povo mal informado, mal instruído e mentalmente dominado pelos grandes meios de comunicação privados que, manipuladores e mentirosos, transformam um rastaquera como o michel temer em uma Ferrari, quando a verdade é que tal usurpador não passa de um carro de tecnologia superada, com o motor estragado e sem condições de fazer o País andar. A direita não pensa o Brasil. Apenas o explora. Ponto.

Voltemos ao Moro. Além de o juiz de província pensar, equivocadamente, que a sétima economia do mundo se resume à Lava Jato e às suas fotos nas mídias, ele também cometeu outro grande erro, a exemplo dos áudios de Lula e Dilma e da condução coercitiva do presidente-operário. Moro, de acordo com o advogado Zanin Martins, respondeu aos questionamentos do ministro do STF, Teori Zavascki, sobre o que foi retirado das conversas de Lula.

O juiz do Paraná repassou uma bateria de acusações de condutas criminais, que atingem a moral de Lula 12 vezes. Ressalta-se e observa-se: Moro passou de juiz, que deveria se ater à magistratura, a juiz-acusador, ou seja, promotor ou procurador ou delegado-investigador, que também acusa.

Moro denuncia e acusa para fazer política tacanha e rasteira, como o faz há muitos anos e sistematicamente o juiz Gilmar Mendes, assim como o fez o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, que hoje se encontra relegado à sua insignificância. "Cadê a Globo e a Veja, Barbosa?" "Escafederam-se!" — ele responderia.

Se juiz opina, como o Moro o faz documentalmente, oficialmente e também em público, partidárias passam ser suas razões, o que o leva à ser um juiz parcial e, com efeito, um magistrado nada confiável para a sociedade, que não pode e não deve ficar à mercê de um servidor público que tem lado e preferência, além de falar fora dos autos de forma recorrente. Moro não é isento e, consequentemente, como afirma o advogado Zanin, não tem condição para conduzir o caso que envolve o maior presidente da República de todos os tempos, a acompanhá-lo o estadista gaúcho Getúlio Vargas.

Para concluir, o que mais chama a atenção sobre a personalidade de Sérgio Moro é que ele realmente não se preocupa com parte importante e populosa da sociedade brasileira, que o acusa de parcialidade e de fazer política indevidamente para favorecer o PSDB. Moro é acusado, inclusive, de ser parte da trama do golpe contra Dilma, além de frequentar, como já disse antes, eventos dos tucanos e dos coronéis midiáticos, como os irmãos da família Marinho.

Seu último entretenimento, conforme a imprensa de negócios privados, foi o lançamento do livro "Lava jato — O juiz Sérgio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil", do jornalista Vladimir Netto. Agora vamos à pergunta que se recusa a calar: "Quem é o personagem central do livro?" Não sabe? Então, respondo: o Lula! Só que tem um problema grave no que tange a esse livreto mequetrefe e novelesco: Lula não é réu e não roubou. Vejam: "quinhentas" mil pessoas presas e a ser processadas pelo Estado porque acusadas de corrupção, dentre outros crimes, e o personagem principal de livro-molecagem-leviano é o Lula. Se eu fosse o Lula processaria o jornalista. Ponto. E Moro lá... Envolvido como chefe da Lava Jato e a frequentar sarau de livro no qual pessoas foram julgadas e presas por ele. Durma-se com um barulho desse. Depois gente desse sistema draconiano e covarde vem falar de ética. Assim não dá.

Merval ganhou dinheiro a falar mal de Lula, também em livros. Diogo Mainardi, um sujeito asqueroso que fugiu para a Itália para escapar de processos e, quiçá, da cadeia, também escreveu livro a insultar o Lula. Aconteceu dessa forma com muitos outros jornalistas, monstrinhos criados em redações pelos megaempresários midiáticos. Pitbullzinhos de estimação para fazer o jogo sujo e político dos patrões ávidos por dinheiro, mas que precisam impor suas agendas econômico-financeiras para salvarem suas empresas da bancarrota.

Empresas que vivem do dinheiro público, apesar da hipocrisia e a mentira sobre a "competência" da iniciativa privada, como ocorreu com a OI, a Samarco (Vale), o Maracanã e todas as empresas grandes que quebraram, porque ficaram sem o socorro do dinheiro do Estado e do contribuinte, a exemplo dos bancos privados e o Proer do senhor FHC — o Neoliberal I ou o Príncipe da Privataria.  

A verdade é que todos esses caras e empresas ganharam dinheiro com o Lula. Ganharam nos governos do petista ou a falar mal dele. Lula dá Ibope, não é Sérgio Moro? O juiz sabe disso, bem como os procuradores obsessivos pelo PT, mas jamais pelo PSDB, além dos delegados aecistas. Se a Globo quer vender mais e incrementar o Jornal Nacional, basta falar mal do Lula. E pronto: audiência igual a dinheiro.

É assim se dão as coisas, a despeito do linchamento moral e de uma perversidade e canalhice sem igual no mundo civilizado contra a maior figura política da América Latina e uma das maiores do mundo. Quer se dar bem? Basta colocar o Lula como personagem central de qualquer história, mesmo se for mentira, calúnia, injúria e difamação.

Afinal, o Lula é peão e peão não é gente, mesmo se tal nordestino, retirante e com nove dedos ter sido eleito pelo povo brasileiro duas vezes e elegido sua sucessora também duas vezes. Quatro vitórias eleitorais consecutivas e o ódio da casa grande para toda a eternidade — todo o sempre.
Duvida? Olhe para o michel temer e sua alcateia predadora do Estado brasileiro, das riquezas do País, dos projetos de independência e segurança do Brasil, dos direitos trabalhistas e dos programas de inclusão social, que visam emancipar o povo desta Nação.  Observando-os você não terá mais dúvidas sobre as oligarquias brasileiras de índoles escravocratas. A verdade é a seguinte: o juiz Sérgio Moro é parte crucial do golpe. Ele é juiz acusador, parcial, partidário e perdeu a legitimidade para julgar o presidente Lula. É isso aí.
 
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