quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Nº 20.058 - " Greenwald: 'Globo é a praga principal do Brasil' "

"Para cada indicado, uma longa propaganda de um dos patrocinadores era exibida nos telões, e aí subia o gerente de marketing pra entregar o prêmio. Só empresas representantes do demônio na terra, tipo BAYER. Algumas categorias conseguiam a proeza de ter todos os três indicados trabalhando para o grupo Globo", conta Cuenca.

Nesse texto, ele diz que muitos presentes olhavam para ele e Greenwald, a sós numa mesa, como se fossem "dois black blocs". E lembra que nenhum daqueles jornalões e canais de TV reproduziu uma linha ou um segundo do furo do jornalista Inácio Vieira, do Intercept: a fala de Temer em NY admitindo que o impeachment ocorreu porque Dilma Rousseff não topou implementar o programa de governo do PMDB.

Em seu texto de estreia no The Intercept, Cuenca traça um belo retrato – e dá muitos exemplos – de como funciona a censura no Brasil. "Em e-mails abertos, editores orientando repórteres a manipular coberturas através de omissões e ênfases, já sem qualquer pudor: é a era do 'podemos tirar se achar melhor'", cita. Leia aqui a íntegra.

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