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05/11/2016
Dilma: não vamos calar diante da banalização da violência do Estado
Brasil 247 -5 de Novembro de 2016 às 17:36
"A invasão da Escola Nacional Florestan Fernandes, ligada ao
MST, é um precedente grave. Não há porque admitir ações policiais
repressivas que resultem em tiros e ameaças letais, ainda mais em uma
escola", diz a presidente afastada Dilma Rousseff; "É lamentável que a
semana termine com novos assaltos aos direitos civis e a tentativa de
criminalizar os movimentos sociais. O atropelo às regras do Estado de
Direito, com a adoção de claras medidas de exceção, deve ser combatido. É
uma ameaça à democracia que envergonha o país aos olhos do mundo"
247 – A presidente
afastada Dilma Rousseff divulgou nota sobre a invasão da Escola Nacional
Florestan Fernandes e denunciou o estado de exceção no Brasil.
Leia abaixo:
ESTADO DE EXCEÇÃO
É assustador que o retrocesso que vem ocorrendo no Brasil, iniciado com o Golpe, mantenha o perigoso curso de construção de um Estado de Exceção no país.
A invasão da Escola Nacional Florestan Fernandes, ligada ao MST, é um precedente grave. Não há porque admitir ações policiais repressivas que resultem em tiros e ameaças letais, ainda mais em uma escola.
Tampouco é aceitável que se criminalize o MST. Não vamos ficar calados diante da banalização da violência do Estado contra quem quer que seja. Não podemos aceitar conviver com cenas em que policiais submetem estudantes a algemas e ao cárcere. Isso é inadmissível em uma democracia.
É lamentável que a semana termine com novos assaltos aos direitos civis e a tentativa de criminalizar os movimentos sociais. O atropelo às regras do Estado de Direito, com a adoção de claras medidas de exceção, deve ser combatido. É uma ameaça à democracia que envergonha o país aos olhos do mundo.
Dilma Rousseff
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