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13/11/2016
Ministros do TSE sinalizam perdão ao caixa dois
Brasil 247 - 13 de Novembro de 2016 às 09:12
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Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sinalizaram que
poderão perdoar quem usou dinheiro em campanha eleitoral dinheiro não
declarado à Justiça; argumento dos magistrados é o de que a tipificação
do caixa dois não pode retroagir para prejudicar o réu; para o
presidente da Corte, Gilmar Mendes, é impossível que se aplique a
punição do caixa dois a atos passados; "Penso que majoritariamente
entende-se hoje que o fato é atípico. Daí a necessidade de regulação",
disse; ministro Henrique Neves defende que nova lei de trazer "anistia
explícita" a quem já praticou; "A anistia teria que ser explícita, teria
que dizer que os fatos anteriores à edição da lei ficam anistiados";
posição do TSE tem correspondência no Congresso Nacional, que prepara
anistia ao caixa dois, às vésperas da delação da Odebrecht
247 - Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) sinalizaram que poderão perdoar quem praticou o crime de caixa
dois, a movimentação financeira não declarada à Justiça Eleitoral. O
argumento dos magistrados é o de que a tificação do caixa dois não pode
retroagir para prejudicar o réu.
O ministro Henrique Neves, também do TSE, é outro a defender a criminalização específica, mas com "anistia explícita" a quem já praticou. "A anistia teria que ser explícita, teria que dizer que os fatos anteriores à edição da lei ficam anistiados", disse o magistrado.
Já o ministro Admar Gonzaga acredita que, mesmo com a aprovação de nova legislação, quem já praticou caixa dois pode ser enquadrado. "Penso que é necessária uma tipificação específica para essa prática, com penas mais graves. Entendo que não causaria necessariamente uma anistia porquanto os casos pretéritos prosseguiriam sendo analisados pela norma que trata da falsidade ideológica, ainda que muito branda
A sinalização do TSE tem correspondência no Congresso Nacional. Às vésperas da delação premiada de Marcelo Odebrecht e outros 50 executivos da maior construtora do País, parlamentares discutem uma forma de anistiar quem estiver no foco da operação Lava Jato. No Poder Executivo, a proposta é bem vinda. O secretário de Governo de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, já declarou ser "pessoalmente" favorável à anistia para quem não declarou dinheiro em campanha eleitoral (leia mais aqui).
O assunto voltou à pauta agora em meio ao pacote de medidas que visa combater a corrupção apresentado ao Congresso pelo Ministério Público Federal. O projeto deve ser votado na comissão especial da Câmara nesta semana. Partidos querem levá-lo a plenário rapidamente, com possibilidade de apresentação de uma emenda deixando clara a anistia aos crimes pretéritos.
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PITACO DO ContrapontoPIG
A santificação dos pulhas.
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