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14/12/2016
Marcelo Odebrecht confirma propina paga a Temer e aliados
Brasil 247 - 14 de Dezembro de 2016 às 04:38
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Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo que leva
seu sobrenome, confirmou à força-tarefa da Lava Jato a versão do
ex-executivo da empreiteira Cláudio Melo Filho sobre pagamento de R$ 10
milhões ao PMDB feito a pedido do presidente Michel Temer; Marcelo
respaldou o episódio do jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014,
com a presença de Temer, então vice-presidente, e do hoje ministro da
Casa Civil, Eliseu Padilha, no qual, segundo os delatores, foi acertado o
pagamento o peemedebista; Marcelo, que fechou acordo de delação
premiada, depôs por pouco mais de três horas na segunda (12) em Curitiba
247 - Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo que leva seu sobrenome, confirmou à força-tarefa da Lava Jato a versão do ex-executivo da empreiteira Cláudio Melo Filho sobre pagamento de R$ 10 milhões ao PMDB feito a pedido do presidente Michel Temer. Marcelo respaldou o episódio do jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, com a presença de Temer, então vice-presidente, e do hoje ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, no qual, segundo os delatores, foi acertado o pagamento para o peemedebista. Marcelo, que fechou acordo de delação premiada, depôs por pouco mais de três horas na segunda (12) em Curitiba. De acordo com procuradores, as oitivas seguiram terça (13) e devem durar ao menos três dias.
O delator Cláudio Melo Filho já apresentou, inclusive, provas da propina encaminhada a Temer,
incluindo um email de Marcelo Odebrecht (MO) para comprovar que os R$
10 milhões pedidos por Michel Temer à empreiteira no Jaburu foram
propina. Na mensagem, Marcelo diz ter feito o pagamento a MT (Michel
Temer) depois de "muito choro" e afirmou que este seria o último
pagamento ao time dele. Os recursos foram divididos com Eliseu Padilha,
chefe da Casa Civil, José Yunes, amigo e parceiro de Temer, e também
Eduardo Cunha, que, nas perguntas que tentou enviar a Temer, mas que
foram barradas por Sergio Moro, o questionou sobre essa doação.
"Marcelo não deu detalhes sobre a operacionalização do dinheiro que,
de acordo com Melo Filho, foi feita por Padilha. Segundo o ex-executivo,
o hoje ministro do governo pediu que parte dos recursos fosse entregue
no escritório de José Yunes, assessor e amigo de Temer, em São Paulo.
Temer, Padilha e Yunes negam ter praticado qualquer tipo de irregularidade e a empreiteira não se manifesta sobre o teor dos acordos.
Após a conclusão dos depoimentos, o ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), decide por homologar ou não os acordos."
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