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10/11/2016
A espantosa passividade do brasileiro
PMDB tira do povo e não corta na carne
Conversa Afiada - publicado
10/11/2016
Por sugestão de Hilde Angel, no BlogProg:
O Sr. Jonh McKinley, correspondente do
Daily Miror para a América do Sul, fez um balanço muito realista da
situação carioca e da passividade do cidadão brasileiro.
Resumidamente, ele se disse espantado
com a proposta do governo estadual de repassar a conta da sua má gestão
para o cidadão, principalmente o mais pobre.
Ele se disse mais espantado ainda com a passividade dos cariocas.
Ele questiona a seriedade da proposta
governamental, pois na visão dele é difícil compreender como o poder
público pode manter tanta mordomia e excessos numa situação de grave
crise. Para ele, o estado deveria suspender a utilização de carros
oficiais, paralisar os contratos de marketing, interromper o pagamento
de passagens aéreas e diárias de viagens, suspender o pagamento de
gratificações de todo tipo e etc, enfim, cortar na própria carne.
Para o estado é mais fácil fechar os
restaurantes populares do que suspender a utilização de centenas de
carros oficiais com seus respectivos motoristas. Afinal, a população
pode ficar sem comer, mas um secretário de estado, um deputado,
magistrado, promotor ou procurador, não pode andar no seu próprio carro
ou utilizar táxi ou Uber.
Ele acredita que o governo deveria
elevar, sem possibilidade de repasse para preços, os impostos dos mais
ricos, dos bancos, das indústrias automobilísticas e farmacêuticas e das
empresas que se beneficiaram de isenções fiscais, ao invés de
sobrecarregar justamente os funcionários públicos e aposentados, que já
se encontram no limite de seus gastos.
Citou ainda como exemplo o caso do
Município que paga um adicional aos seus vereadores para que possam
comprar o seu paletó e o dos magistrados que ganham um auxílio para
pagar a faculdade dos seus filhos.
Para ele, só com muita mobilização social, ocupando as ruas de forma organizada e contundente é que se poderá mudar o panorama .
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